Sem mirar medalhas, Seleção de natação treina em Londres




O Paris Open de Natação, nos dias 25 e 26 de junho, servirá de avaliação da temporada que os brasileiros estão passando no centro esportivo Crystal Palace, em Londres

  A expectativa é que os nadadores apresentem evolução principalmente nos fundamentos, como nas viradas, e também na condição técnica, física e estratégica das provas.

"A natação tem se mostrado muito competitiva e nós esperamos bons resultados", disse Ricardo de Moura, superintendente de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
 
Moura lembrou que o Mundial de Xangai, de 24 a 31 de julho, terá importância especial por ser realizado um ano antes dos Jogos Olímpicos de Londres.
 
Mesmo assim, a equipe não espera resultados específicos. "A medalha é consequência do que se faz no dia-a-dia, e depende principalmente do momento", afirmou.

 
Os nadadores brasileiros estão em níveis distintos, avaliou Moura. "O Cesar (Cielo), recordista e campeão olímpico, está em um patamar muito acima dos demais".
 

Cielo ganhou medalha de ouro nos 50 m e 100 m livre no Mundial do ano passado.

 

O colega de equipe Bruno Fratus superou o favorito Cielo na decisão dos 100 m no Troféu Maria Lenk em maio, no Brasil, garantindo sua vaga no Mundial.

Fratus está em evidência, cresceu bastante nos últimos dois anos e é o "garoto do momento", salientou Moura.
 

 Apesar disso, ele disse que o nadador tem consciência da concorrência acirrada nas provas mais tradicionais.

 

Felipe França, recordista sul-americano de 50 m peito, tem seguido uma dieta e rotina de treinamento adequadas e está perdendo peso, disse Moura.

França decidiu no ano passado que baixaria seus 107 kg.
 O nadador está buscando seu espaço - primeiro, tentando mais uma medalha em um campeonato mundial, e depois na Olimpíada, competindo nos 100 m peito, explicou Moura.

Já Carolina Mussi, que quebrou o recorde sul-americano dos 200 m peito no Troféu Maria Lenk em 2009, faz parte da nova geração.
 "Acho que ela está ainda em um processo, precisa de mais amadurecimento, e eu me refiro ao conjunto da obra, tecnicamente e fisicamente", disse Moura.

 Para ele, Mussi é uma das nadadoras que poderia quebrar o estigma de que a natação feminina não evolui no mesmo ritmo que a masculina.
Pois é ... São Pequenas braçadas de nossos grandes nadadores rumo a Londres... Olho neles...