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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017

O Mantra repetido pela organização, "segurança", parece ter funcionado.
O Campeonato Mundial de esportes aquáticos, que reúne mais de 2000 atletas em Budapeste, na Hungria e  mais de 1000 pessoas fazem a segurança.
A competição teve início  dia 14 de julho e se estende até dia 30, quando serão encerradas as provas de natação. 
A segurança da TEK (Agência contra o terrorismo da Hungria) está equipada com armas, cães e até tanques de guerra, espalhados pelas cinco sedes da competição. Segundo a organização existe a prevenção total contra algum tipo de atentado, apesar do país não ser um alvo comum dos terroristas. Em proporção e prevenção é o mundial com maior aparato de segurança.
Na água
O Brasil em Budapeste
Bruno Fratus conquistou  a medalha de prata nos 50 metros livre no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste. 
O brasileiro só não foi melhor do que o norte-americano Caeleb Remem Dressel, um dos fenômenos da competição disputada na Hungria, na prova mais veloz da natação. Cesar Cielo terminou na oitava e última colocação.
Para chegar ao vice-campeonato mundial, Fratus precisou cravar o melhor tempo de sua carreira na distância: 21s27. Dressel, o campeão, marcou 21s15, ainda distante do recorde mundial (20s91), registrado por Cielo no fim de 2009. Na final, o recordista bateu apenas em oitavo, com 21s83. Ele acabou fazendo tempo pior do que na semifinal, quando marcou 21s77.

O Mundial de Natação de Kazan, na Rússia, em 2015. Na ocasião, o paulista Nicholas Santos, aos 35 anos, era um atleta com duas participações olímpicas e estava em seu quinto evento de piscina longa. Suas conquistas anteriores até então aconteceram em disputas menos chamativas, como o Mundial de Piscina Curta, o Pan e a Universíade. Parecia que o nadador de Ribeirão Preto encerraria sua carreira sem deixar sua marca nos grandes palcos.
 Nicholas  Santos nadou aquela prova dos 50 metros borboleta em 23 segundos e 9 centésimos, conquistou a prata e, de quebra, tornou-se o nadador mais velho da história a conquistar uma medalha em Mundiais
Nicholas Santos
Nicholas Santos (a dir.) cumprimenta o inglês Benjamin Proud, vencedor da prova de 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste (Al Bello/Getty Images)
Infelizmente, essa prova não é olímpica – somente os 50 metros nado livre entram no programa dos Jogos – e o ribeirão-pretano não se classificou para a Rio-2016 nos 100 metros borboleta. A ausência no evento do ano passado quase ocasionou a aposentadoria de Nicholas, que foi convencido a ficar pelo presidente de seu clube, a Unisanta.
Nicholas Santos é prata nos 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria - 24/07/2017
Nicholas Santos é prata nos 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria (Al Bello/Getty Images)


Nicholas Santos provocou a admiração de todos os atletas e técnicos na competição ao conquistar a prata nos 50m borboleta aos 37 anos. O atleta mais velho a subir no pódio da maior competição da FINA.
Em Budapeste, na Hungria, Nicholas Santos repetiu a prata na prova que o consagrou dois anos antes e revelou que tem um objetivo alto antes de parar: quebrar o recorde mundial dos 50 metros borboleta (22 segundos e 43 centésimos), que pertence ao espanhol Rafael Muñoz. A marca foi conquistada em 2009, na época dos supertrajes – maiôs especiais que ajudavam os atletas a nadar mais rápido por repelir a água e comprimir os músculos.

João Gomes Júnior conquistou  a medalha de prata na prova dos 50m peito ,  marcou 26s52 e, além do recorde do continente americano, fez a quarta melhor marca na prova em todos os tempos.
As três primeiras foram do britânico medalhista de ouro Adam Peaty, com 25s99, e que superou o recorde mundial nas eliminatórias (26s10) e nas semifinais (25s95). O bronze foi para o sul-africano Cameron Van der Burgh (26s60) e o quarto colocado, Felipe Lima (26s78).


O revezamento brasileiro 4 x 100m livres conquistou a medalha de prata no Mundial de natação de Budapeste neste domingo (23) ficando atrás apenas nos Estados Unidos (3min10s06). A equipe formada por César Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos fez o tempo de 3min10s34. 

Apenas Gabriel Santos, que abriu o revezamento, não conseguiu bater os norte-americanos ao cair na água fazendo o tempo de 48s30 com 1 segundo de diferença para os rivais.  Os tempos dos outros brasileiros foram: Marcelo Chierighini  46s85, Cesar Cielo 48s01, Bruno Fratus 47s18. Chierighini teve a melhor parcial da prova. 
A medalha encerra um jejum de 17 longos anos no revezamento da natação brasileira e coroa uma geração. Afinal, se Gustavo Borges e cia ganharam o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e no Mundial de Roma, em 1994.


RX da Campanha brasileira no Mundial de Budapeste 2017

O Brasil encerrou sua participação no Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sua segunda melhor campanha em número total de medalhas. 
Foram oito pódios no total — 2 ouros, 4 prata e 2 bronzes — somando maratonas aquáticas e natação. Antes, Barcelona 2013 tem o maior número de medalhas (10) e Xangai 2011, o maior número de pódios dourados, com quatro vitórias .

Além das oito medalhas, o Brasil termina o Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sete finais e sete semifinais. 

A Mulher Brasileira em Budapeste 2017

Nas maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha brilhou sagrando-se a primeira brasileira tricampeã mundial.Venceu em 2011, 2015 e 2017.  

A nadadora conquistou o ouro  com o tempo de 5h21m58s na prova de 25k.
Ana Marcela também conquistou duas medalhas de bronze nos 5km e 10km.

Etiene Medeiros mais uma vez foi pioneira sendo a primeira brasileira campeã de natação em um Mundial dos cinco esportes da Federação Internacional.  
Etiene Venceu a final dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Budapeste, com a marca de 27s14.
A brasileira, assim, superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, medalhista de prata e que era a sua principal rival na disputa pelo ouro na final, além de ter registrado um novo recorde sul-americano dos 50m costas. Completando o  pódio a bielo-russa Aliaksandra Herasimeia, que cravou 27s23 para garantir a terceira posição.

Nas semifinais, quando foi a mais rápida, com a marca de 27s18, quebrou o recorde sul-americano. Na final, melhorou a sua própria marca por 0s04, o que foi determinante para a conquista da medalha de ouro.





Medalhas

Ouro - 50m costas - Etiene Medeiros (Recorde das Américas)

Prata — 4x100m livre — Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Cesar Cielo e Buno Fratus (Recorde Sul-Americano)

Prata — 50m borboleta — Nicholas Santos

Prata — 50m peito — João Gomes Junior (Recorde das Américas)

Prata — 50m livre — Bruno Fratus


Finais

1º — 50m costas — Etiene Medeiros

4º — 50m Peito - Felipe Lima

5º — 100m livre — Marcelo Chierighini - 48s11

5º — 4x100m medley — Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini6º — 50m borboleta — Henrique Martins

7º — 100m costas — Guilherme Guido

7º — 400m medley — Brandonn Almeida


Semifinais

10º — 200m medley — Joanna Maranhão (Recorde Sul-Americano)

10º — 100m peito — Felipe Lima

11º -— 100m peito — João Gomes Júnior

11º — 200m costas — Leonardo de Deus

12º — 50m costas — Guilherme Guido

14º — 100m livre - Gabriel Santos

14º — 200m borboleta — Leonardo de Deus

Na Hungria, o país termina na 4ª colocação nas maratonas aquáticas, no 9º lugar na natação e em 10º no quadro geral de medalhas. 
Entre as 176 nações que participaram em Budapeste, 29 países que subiram ao pódio, apenas cinco eram das Américas: Estados Unidos (1º); Brasil (10º), o Canadá (13º), Equador (22º) e México (20º).

Me atrevo a sonhar... Imaginem se não houvesse corrupção e desvio verbas... Com certeza o primeiro lugar seria nosso!

quinta-feira, 29 de junho de 2017

As lesões mais comuns na natação

Como prevenir, identificar e tratar

Já ouviu em falar em ombro de nadador? 

Ombro de nadador é um tema sempre atual, afinal o ombro participar intensamente de todos os nados.

 Ortopedistas dizem que problemas nos ombros são frequentes entre os nadadores, diz que o tipo de braçada por influenciar e explica o que fazer para nadar sem dores

A natação é um esporte fantástico que combina toda a força, flexibilidade e resistência do corpo. 
Os nadadores são infelizmente propensos a lesões de uso excessivo que afetam o ombro, pescoço, parte inferior das costas e joelhos.
Você sabia que o nadador mediano executa de 1 a 2 milhões de braçadas anualmente com cada braço? 
Não é de se admirar que a partir de uma perspectiva ortopédica, as condições de uso excessivo predominam como o tipo de lesões que os nadadores encontrarão. 
Além disso, uma técnica incorreta também pode predispor o nadador a lesões em potencial.

O nado livre ou crawl, se for executado incorretamente, pode implicar no desenvolvimento de problemas de ombro. 

Da mesma forma, o braço no borboleta e o nado de costas pode causar síndromes de estresse no cotovelo e com o seu pontapé especializado no nado de peito, lesões no joelho podem ocorrer. 
Cerca de 90% das queixas por nadadores estão relacionados a problemas de ombro. 
O "ombro do nadador" é a lesão mais comum vista pelo médico do esporte.
Lesões nos ombros são as mais comuns entre os nadadores 

 Dicas vão te ajudar a aprimorar os treinos e mergulhar de vez na natação

Confira as características:
- Inflamação do tendão do supraespinal e do bíceps dentro do espaço subacromial, levando a uma síndrome do impacto do ombro.

- O início dos sintomas é frequentemente associado com postura alterada, aumento da mobilidade articular glenoumeral (ombro), controle neuromuscular ou desempenho muscular deficitário.

- Erros de treinamento como overtraining, sobrecarga ou técnica deficiente também podem contribuir para esta condição.

Muitos nadadores têm laxidade (frouxidão) ligamentar inerente, e muitas vezes cursam com instabilidade multidirecional no ombro. 
No entanto, todos os nadadores desenvolvem desequilíbrios musculares onde os adutores e rotadores internos do braço se desenvolvem mais (devido à natureza da natação). Infelizmente, isso deixa uma fraqueza relativa dos rotadores externos e dos estabilizadores escapulares, simplesmente porque eles não são tão ativados quanto os opositores. Consequentemente, este excesso de desequilíbrio muscular e/ou má técnica resulta numa laxidade da cápsula anterior. 
Tudo isso culmina e permite que a cabeça do úmero se mova para frente e para cima, comprometendo o espaço subacromial (onde os tendões do supraespinhal e do bíceps passam) causando uma irritação/impacto no ombro do nadador.

Outras lesões comuns de natação:

- Joelho - são quase exclusivamente para os nadadores de peito:
Síndrome do estresse colateral medial, Síndrome Patelofemoral, Síndrome da plica sinovial medial.

Você sabia? Uma pesquisa com 36 nadadores competitivos descobriu que 86% deles relataram pelo menos um episódio de dor no joelho!

- Pé e Tornozelo
Tendinite dos tendões extensores

- Cotovelo:
Síndromes de estresse
Epicondilite lateral

- Pulso e mão:
Tenossinovite de de Quervain
Síndrome do desfiladeiro torácico

- Coluna:
Espondilólise
Espondilolistese
Cisfose de Scheuermann
Doença Degenerativa do Disco

O que causa lesões de natação?

- Sobrecarga no treinamento
- Má técnica
- Aumento repentino da carga de trabalho (não graduado)

Existem vários fatores que podem predispor um nadador a desenvolver uma lesão. 
O médico deve identificar e corrigi-los para reduzir o risco de desenvolver uma lesão. Alguns dos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de uma lesão incluem:

- Reabilitação deficiente após uma lesão anterior
- Rigidez articular ou inchaço
- contratura muscular
- Anomalias ósseas
- Fraqueza muscular
- Má controle motor e planejamento motor
- A amplitude articular inadequada
- Períodos de recuperação inadequados de treino e competição
- Pobre aquecimento e alongamento
- Má estabilidade do CORE
- Pobre propriocepção ou equilíbrio

Prevenção de lesões na natação
Criança natação euatleta (Foto: Getty Images)Pais e treinadores devem acompanhar as crianças para evitar lesões (Foto: Getty Images)
Evidências sugerem que a gestão de lesões deve concentrar-se na prevenção e tratamento precoce, abordando as deficiências associadas à condição e analisando métodos de treinamento e mecânica das braçadas (Tovin, 2006.)

Uma grande parte da gestão de uma lesão envolve a comunicação entre pais, treinadores e seu médico não só para melhorar a recuperação, mas evitar lesões. Isso se chama: treinamento do gesto esportivo.


Tratamento de lesões na natação

O mais importante é encontrar a causa lesão e modificar a técnica da braçada, corrigindo-a para evitar a ocorrência de recorrências. 
As modalidades de tratamento mais comuns incluem:

- Adote uma boa técnica de braçadas
- Misture! Evite o overtraining (sobrecarga de treinos), mudando os estilos
- Fortaleça o CORE, reforce o manguito rotador e faça exercícios de fortalecimento pré, pós e durante a temporada de natação.
- Massageie a musculatura
- Fisioterapia analgésica e motora
- Mobilizações e manipulações.
- Descanso, gelo, compressão,eElevação (PRICE)
- Acupuntura / agulhamento seco.


FINA não vai Impor Sanções ao Brasil

A Fina (Federação Internacional de Natação), em comunicado enviado à nova gestão da CBDA (Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos) dia 29/06/2017, 

Afirmou que não deve impor uma suspensão ao país. 
Assim, os nadadores brasileiros vão competir normalmente no Mundial de Budapeste, em julho.
No início do mês, a federação cogitou suspender o Brasil virtude das eleições presidenciais -que foram vencidas por Miguel Cagnoni. 

Ela afirmou não reconhecer o pleito, que foi organizado por um interventor nomeado pela Justiça comum.
"Por favor, notem que os atletas não serão afetados por qualquer decisão da Fina e serão elegíveis a participar do Campeonato Mundial representando o Brasil", afirmou o diretor-executivo da Fina, Cornel Marculescu, no comunicado ao qual a Folha teve acesso.
Havia risco de os atletas competirem de maneira independente, uma vez que a confederação estivesse suspensa.
Apesar de adotar uma posição mais flexível em relação à CBDA, a Fina fez exigências para reconhecer a nova administração da entidade.
Ela requisitou a realização de um assembleia geral e mudanças no estatuto da confederação brasileira, de acordo com determinações impostas pela federação internacional. Estas modificações devem ser submetidas a análise da Fina.
"Uma vez que tudo isso seja feito, a Fina vai reconhecer a nova administração eleita", complementou Marculescu no comunicado.
O Brasil terá 16 nadadores no Mundial de Budapeste, e também representantes nas outras modalidades aquáticas (nado sincronizado, saltos ornamentais, polo aquático e maratona aquática).
A eleição de Cagnoni foi definida no dia 9 de junho, após muita polêmica envolvendo a CBDA.
O ex-presidente da entidade, Coaracy Nunes, e outros três cartolas foram presos em abril após operação da Polícia Federal. Eles permaneceram detidos em Bangu 8, sob alegação de corrupção e desvio de verbas, até esta semana.
Neste ínterim, a CBDA foi tocada pelo advogado carioca Gustavo Licks, interventor nomeado pela Justiça do Rio para organizar as eleições. O que irritou a Fina foi não participar do processo. Além disso, Nunes é ligado ao comitê executivo da entidade.

CONFIRA A EQUIPE DO BRASIL NO MUNDIAL
1- Felipe Lima
100 m peito - 59s32 Terceiro tempo do mundo na temporada
2- Gabriel Santos
100 m livre - 48s11
Terceiro tempo do mundo na temporada
3- João Gomes Júnior
100 m peito - 59s41
Quinto tempo do mundo na temporada
4- Thiago Simon
200 m peito - 2min10s78 (obtida em 2016)
Não está entre os 20 melhores tempos da temporada
5- Leonardo de Deus
200 m borboleta - 1min54s91
Quarto tempo do mundo na temporada
6- Marcelo Chierighini
100 m livre - 48s46
Décimo tempo do mundo na temporada
7- Henrique Martins
100 m borboleta - 51s57
Quarto tempo do mundo na temporada
8- Guilherme Guido
100 m costas - 53s78
13º tempo do mundo na temporada
9- Brandonn Almeida
400 m medley - 4min12s49
(obtida em 2016)
Seria sétimo tempo na temporada
10- Revezamento
4 x 100 m livre
(Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Bruno Fratus, Cesar Cielo)
Os tempos somados das provas individuais põem o Brasil como segundo melhor do mundo no ano
PENDÊNCIA
- Vinicius Lanza, do Minas
100 m borboleta - 52s02
O jovem nadador tem o 16º tempo pelo critério técnico, mas a definição sobre sua ida ou não deve ocorrer apenas 11/07/17.
QUEM VAI ENTRAR NO BLOCO DOS EXCEDENTES
1- Joanna Maranhão
400 medley - 4min38s63
12º tempo na temporada
2- Bruno Fratus
50 m livre - 21s70
Quarto tempo na temporada
3- Manuella Lyrio
200 m livre - 1min57s34
15º tempo na temporada
4- Guilherme Costa
1.500 m livre - 15min06s35
16º tempo na temporada
5- Etiene Medeiros
50 m livre - 24s73
Oitavo tempo na temporada
6- Cesar Cielo
50 m livre - 21s79
Sexto tempo na temporada
7- Nicholas Santos
50 m borboleta - 22s61
Fonte: Folhapress

Coaracy e ex-diretores da CBDA responderão processo em liberdade


Detidos provisoriamente desde abril, eles são investigados por possíveis desvios de recursos públicos
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e outros três ex-dirigentes da entidade – Sergio Alvarenga, Ricardo Moura e Ricardo Cabral –, todos detidos provisoriamente desde abril, em decorrência da Operação Águas Claras, da Polícia Federal, deixaram a prisão no dia 28/06/2017, um dia após receberem um habeas corpus da Justiça. A revogação da prisão preventiva implica em algumas restrições, a fim de evitar interferências nos processos aos quais respondem. 

Entre outras coisas, eles não podem ter contato entre si, com dirigentes de federações e nem com testemunhas dos processos. Não podem visitar a sede da CBDA e nem comparecer a eventos relacionados aos desportos aquáticos. 
Eles seguirão o andamento do processo em liberdade. 
As próximas audiências acontecerão na segunda quinzena de julho. 

Coaracy e os ex-diretores da CBDA foram presos no dia 6 de abril, através da Operação Águas Claras, que investiga possível esquema de desvios de recursos públicos repassados à entidade através do Ministério dos Esportes. 
Embora seja uma entidade privada, a CBDA recebe recursos públicos federais por intermédio de convênios e leis específicas, como a de Incentivo ao Esporte.

O valor estimado dos repasses é de R$ 40 milhões, destinados originalmente para a aquisição de materiais e outros serviços relacionados ao desenvolvimento dos desportos aquáticos (natação, pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais). 
Entretanto, divergências contratuais deram margem às investigações, reforçada por denúncias de atletas e outros profissionais ligados à CBDA. 

Respiremos fundo e vamos ver no que dará...