boo-box

sábado, 19 de março de 2011

As aulas de natação para crianças muito pequenas ajuda a diminuir o risco de afogamento?

A Academia Americana de Pediatria (AAP) tem defendido por muito tempo que as crianças com idade inferior a 4 não são consideradas "prontamente desenvolvidas" para aulas de natação. Segundo AAP a garotada pode desfrutar da água como recreação, pois o desenvolvimento de habilidades motoras e maturidade ainda não eram suficientes para realmente dominar as habilidades necessárias a natação propriamente dita ou mesmo ajudar a promover a segurança na água (sobrevivência). Essa postura tem mudado nos últimos anos.
Seria a idade para o início a natação teria aumentado, alterando as estatísticas de prevenção do afogamento e promovendo a segurança na água?
Não, cada vez mais um número crescente de programas de natação oferecem aulas de natação para bebês e crianças, a AAP agora concorda que as aulas de natação pode ajudar a aumentar a sensibilização para a segurança de água e evitar o afogamento.
A maioria das aulas tem como objetivo não específicamente a técnica do nado mas sim adaptação ao meio líquido, segurança e habilidades básicas como o salto em águas profundas e sobrevivência e sustentação.
Aprender a flutuar e a respiração debaixo d'água foi citado pela AAP como elementos que devem ser consideradas parte de um plano global de segurança da água que inclui uma série de precauções ( childproofing ) em torno de uma piscina no quintal e banheira - ou em qualquer lugar onde a água é acessível a uma criança.
Lembre-se que as crianças podem se afogar em apenas uma ou duas polegadas de água, e tragédias como a de afogamento em banheiras, fontes ao ar livre, e até baldes de limpeza podem ocorrer em um momento de descuido.
Embora aprender a "nadar" pode ser bem sucedido na introdução de uma criança à água e as habilidades básicas de segurança desenvolvidas, a prática constante e repetição são necessários para uma criança a continue a progredir.
Duas semanas de aula uma vez por ano (média americana) não é considerado suficiente para desenvolver segurança e memória do foi aprendido.

Orientações AAP aos pais:
  • Escolha um programa que enfatiza a segurança acima de aprendizagem específicos estilos de natação para crianças com menos idade.
  • Observe se as aulas são ministradas em pequenos grupos e mínimo de distrações.
  • Pratique novos movimentos aprendidos ao longo do ano quando possível e não apenas durante os meses de verão(devido ao inverno rigoroso).
  • Encontrar aulas e programas metodológicos sob medida para o seu filho. Aula para uma criança de 6 anos de idade, por exemplo, tem uma estrutura muito diferente da aula para uma de 2 anos.
  • Verifique se há características de segurança adequadas a criança , seja em Parques de Diversão, academias ou casa.

No Brasil não temos um inverno tão rigoroso a ponto de impedir a prática da natação (normalmente), porém nossa realidade não estão tão distantes.

É difícil estimar com certeza o número exato de afogamentos, já que muitos não são informados. Acredita-se que o afogamento seja a segunda causa de morte acidental, a primeira seria o acidente de trânsito.

Ocorre predominantemente com indivíduos jovens, de forma que 64% das vítimas têm menos de 30 anos de idade e 26% estão abaixo dos cinco anos. O sexo masculino é acometido mais que o feminino. Já a incidência de quase-afogamento é 500 a 600 vezes maior que a de afogamento. Esses acidentes ocorrem principalmente em áreas nas quais é importante a prática de atividades recreativas na água, mas até a piscina doméstica e a banheira podem ser palcos de eventos letais.
O afogamento é a asfixia que ocorre devido à aspiração de líquido que venha inundar o aparelho respiratório (pulmões), levando à morte.

Há interrupção da oxigenação do sangue e da eliminação de gás carbônico, que se acumula no organismo.


O quase-afogamento representa a situação na qual a pessoa sobrevive ou é ressuscitada pelo resgate.

Em alguns casos, o indivíduo não morre afogado, mas a morte ocorre devido a problemas respiratórios devidos à aspiração de líquido ou a infecções adquiridas, é o chamado "afogamento secundário" ou "tardio".
A pessoa apresenta queda da temperatura do corpo, distensão da barriga, tremores, dores musculares, náuseas e vômitos.


É claro que esses sintomas referem-se ao quase-afogamento, já que a pessoa não morreu. O indivíduo pode apresentar-se em parada cardíaca.
Um fator a ser destacado é que o consumo de álcool está bastante associado à ocorrência de acidentes de submersão (afogamento, quase-afogamento). Portanto, o abuso dessa substância pode predispor a esses acidentes.
O mais importante é a prevenção.


Recomendam-se as seguintes medidas:
• Bebês: nunca devem ser deixados sozinhos no banho, nem por poucos segundos enquanto a mãe se vira para pegar uma toalha.
• Crianças: além do exposto acima, os pais devem estimulá-las a assumir responsabilidade por sua própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e a identificar situações perigosas. Os pais devem estar sempre próximos, quando elas estiverem na água.
• Adultos: devem estar atentos a suas limitações, especialmente quando suas capacidades estiverem comprometidas pelo uso de drogas (medicamentos, bebidas). Evite nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou onde não se conheça as condições locais. Quando pego por uma corrente, nadar em diagonal, e não contra a corrente e, pedir por socorro.
Nos últimos anos houve uma redução do número de mortes por afogamento, no Brasil, o que pode dever-se a uma melhoria dos serviços de salvamento aquático, com maiores investimentos em prevenção.


Embora essa função seja de um profissional, o salva-vidas, qualquer pessoa pode ter que tomar uma atitude frente a uma emergência dessas.


Entretanto, as pessoas não treinadas podem se expor também a um risco de morte.


Algumas dicas são importantes, para que uma pessoa preste um atendimento inicial até a chegada da equipe de salvamento ou resgate:
• Ao identificar um caso de afogamento, não tente nada heróico, chame por socorro;
• Se não houver tempo para aguardar o socorro, procure por alguém próximo que tenha experiência com a água, por exemplo, um surfista;
• A prioridade do resgate não é retirar a pessoa da água e sim fornecer a ela um material de apoio, podendo ser qualquer material que flutue, ou então transportá-la até um local onde ela possa ficar de pé;
• Quando estiver próximo à vítima, tente conversar com ela e peça que ela vire-se de costas para você. Tente também acalmá-la;
• Após fornecer um material de apoio, aproxime-se da vítima. Evite que a vítima o agarre. Essa situação é grave, pois o socorrista e a vítima podem acabar se afogando;
• Transportar a vítima até um local seguro, fora da água. Iniciar a aplicação dos primeiros socorros, como a respiração boca-a-boca, compressões torácicas, etc. De preferência, procure-se informar sobre como realizar essas manobras.
Acidentes por mergulho
No Brasil, existe uma grande quantidade de praias, rios e cachoeiras que garantem a diversão de muitas pessoas. Porém, podem estar relacionados a um grave risco que poucos conhecem: o modo como as pessoas entram na água.


Desde crianças, aprende-se a entrar na água mergulhando, o que é facilmente apreensível. O problema reside em saber-se a profundidade do local onde se vai mergulhar.


Aproximadamente 90% dos indivíduos que sofrem acidentes ao mergulhar são do sexo masculino, sendo que muitos se tornam tetraplégicos (ou seja, perdem os movimentos dos braços e das pernas). Assim, percebemos a importância desse tema.
Quando uma pessoa mergulha em uma piscina, lagoa ou rio, seu objetivo é entrar na água e sair logo adiante.


No entanto, a condição principal para que isso dê certo é que a profundidade do local seja adequada. Quando se trata de uma piscina, é fácil determinar a profundidade, o que não é tão simples quando se trata de uma cachoeira, um rio. Nesses locais, há uma mudança constante do nível da água e do leito.
Se a profundidade não é suficiente para o mergulho, a pessoa pode bater a cabeça no fundo, contra algum obstáculo. A força desse impacto é transmitida ao pescoço que, sendo flexível, predispõe à ocorrência de fratura de vértebras (ossos da coluna espinhal), nesse local. Além disso, o corpo da pessoa continua afundando e seu peso pode agravar a fratura do pescoço, levando provavelmente a lesão da medula espinhal (que carrega os nervos para os braços e pernas).


Caso isso ocorra, a pessoa pode perder os movimentos dos membros e, como o pescoço está acima dos braços, ela perde o movimento de todos os membros (ficando tetraplégica).
Por isso, é extremamente importante que sigamos algumas recomendações:
• Cuidado com os mergulhos de ponta, pois nesses casos o corpo afunda rapidamente. Os braços esticados não impedem que você bata com a cabeça.
• Os saltos de pontes, árvores e barrancos estão associados a um risco maior desse tipo de acidente, porque quanto maior for a altura do salto, maior é a força com que seu corpo vai se chocar contra algum obstáculo embaixo d’água.
• Verifique sempre a profundidade do local onde será feito o mergulho. Não confie no local, mesmo que você já o tenha freqüentado várias vezes. Lembre-se que o nível da água muda sempre, bem como o fundo.


fonte: Bibliomed, Inc. / Robin McClure o autor de seis livros para pais, com os outros nos trabalhos. Publicou livros incluem The Playskool Toddler Play Busy Book -2007

Michael Phelps dá a cara em Simulador de Natação para Kinect

O nadador norte-americano Michael Phelps vai dar a sua imagem a um novo videojogo compatível com o sistema Kinect da Xbox 360.

Veja o vídeo Denominado «Michael Phelps - Push the Limit», o videojogo foi desenvolvido pela Blitz Games Studios e deverá ser lançado pela 505 Games no próximo mês de Junho 2011.
O objetivo do título, o primeiro simulador de natação compatível com o sistema de controle sem comando da Xbox 360, é levar o jogador a entrar numa carreira de nadador profissional, participando em diversos torneios até defrontar Michael Phelps.

Além de ter dado a cara pelo videojogo, a participação do nadador no desenvolvimento do título incluiu a apresentação de recomendações aos programadores, para tornar mais realistas os movimentos a utilizar com o Kinect.

Como dizem na terra do tio Sam "Bussiness guy..."
Seguindo esse caminho fora das águas outros nadadores já tentaram em 2010:
Ser modelos...
Três novos nomes da natação brasileira foram tentar avaliar se tem talento em outra carreira, a de modelo.

Marcelo Chierighini, Henrique Martins (e o irmão não nadador Felipe Martins) e Eduardo Spotti são um dos destaques da revista “Made in Brazil #2″, uma das principais do país quando o assunto trata de modelos masculinos.

Nadador de ponte aérea...

São Paulo...

Rio...

Mas fico feliz em informar que a atividade principal de nossos Nadadores em 2010 foi o GARIMPO!!!


Torcemos para que nossos Garimpeiros da água tenham cada vez mais motivos para Sorrir!!!
Nossos nadadores podiam aproveitar a idéia, afinal saem melhor nas fotos do que Phelps...

Quanto aos objetivos do jogo: participar de torneios e desenvolver uma carreira como Atleta Profissional.

É muito válido. Quem diria que esse garoto magricelo poderia se tornar...

Esse outro fazendo pose de galã?

sábado, 12 de março de 2011

Elevação do Cotovelo X Braçada Reta

Michael Phelps nos 100m livre: nadar com os braços estendido...
Não é uma novidade pois muitos nadadores antes dele já o fizeram, como Michael Klim.
Ele dominou no início da década de 90 sendo o segundo (e último) homem da história a bater os recordes mundiais dos 100 livre e 100 borboleta. Klim trouxe a sua flexibilidade de ombro para o nado livre se tornando o melhor do mundo e com um estilo que virou referência.
A holandesa Inge de Bruin fez um training camp na Austrália e voltou nadando assim também.
O estilo até chegou a ser utilizado por vários atletas em todas as partes do mundo mas caiu um pouco em desuso.
Nos dois últimos anos, a técnica voltou a ser mais vista nas provas de velocidade.
Alguns executam em algumas partes da prova, outras em toda a sua extensão.
Da nova geração, Eamon Sullivan quebrou os recordes mundiais dos 50 e 100 livre no ano passado com a nova técnica do braço extirado.
Este ano, Libby Trickett foi treinar com o técnico de Sullivan, Grant Stoelwinder que já mudou a técnica da velocista australiana.
No NCAA, virou rotina os atletas terminarem suas provas de livre com os braços extirados. A técnica foi muito bem descrita há dois anos por Mike Bottom numa clínica da ASCA.
Bottom sugere que a mudança no final de prova tira o stress de determinada musculatura fazendo com que o nadador aumente a sua frequência e com melhor propulsão.
No Brasil, já temos vários nadadores utilizando a técnica entre eles Nicolas Oliveira que faz de forma perfeita.

mas a polêmica continua....

Elevação do Cotovelo X Braçada Reta

Phelps anunciou que estaria testando uma novidade que iria ajudá-lo a ganhar mais velocidade, uma matéria no jornal “USA Today” com a estrela da natação revelou que a tática seria utilizar a técnica chamada de “straight arm”, braço esticado, na tradução.
Especialistas explicam que esta forma de nado pode dar mais força e, consequentemente, mais velocidade.

- Com o braço mais reto, aumenta um pouco a velocidade de rotação.
A tendência é que os braços funcionem como uma espécie de "ventilador" (aumenta o braço da alavanca porém é necessário mais força, sobrecarregado a articulação do ombro).
- Costuma ser uma característica natural do nadador.
Phelps que sempre nadou com o cotovelo dobrado fora d’água, gerou dúvida quanto sua capacidade de adaptação.
Em algumas provas utilizou apenas em pequenos trechos da prova, como nos 15 metros finais. Em 100m, isso pode fazer toda a diferença.
A elevação do cotovelo há menos impacto articular, requer de alguns nadadores maior coordenação, porém sem dúvida a maior diferença está na adaptação individual influenciado pelo biotipo do nadador e prova.
A Natação é Dinâmica Desenvolve e Evolui, na maioria das Vezes...

Cielo faz sua primeira competição do ano e já inicia preparação para a Olimpíada

Treinador do nadador avisa que até os Jogos de Londres'2012 o atleta não terá um dia de folga.
O campeão olímpico e recordista mundial dos 50 m e dos 100 m livre (20s91 e 46s91) Cesar Cielo começa a se preparar neste final de semana para o Mundial de Natação, em julho, na China, na cidade de Xangai.
O nadador esteve neste sábado no Multimeeting de Natação, no Parque Aquático Júlio Delamare, onde disputou sua primeira competição no ano de 2011.
Esta é a primeira de uma série de testes do nadador para a Olimpíada de 2012, em Londres.
Apesar de não ter dado todo seu esforço, Cielo mostrou que ainda está em grande forma e se reafirma como favorito para o Mundial.
Nos 100m livres, o atleta nadou tranquilamente e conseguiu a primeira colocação com 50s68, seguido de Nicholas dos Santos , com 50s85, que quase tirou a primeira colocação de Cielo.
"A prova foi bem pesada, foi bem difícil nadar, até mesmo porquê a competição começou um pouco mais cedo do que eu estou acostumado.
Mas tá bom, a idéia era aplicar o que estamos fazendo nos treino e estou vendo que peguei bem pesado.
Tomei uma canseira do Nicolas, quase perdi a prova, mas valeu, é sempre bom ter alguém para te lembrar que você pode ser derrotado.
Estou aliviado por ter vencido", afirmou o nadador.
Cesar também aproveitou e fez um apelo.
Segundo o nadador,o esporte precisa ser mais valorizado no Brasil, e as pessoas precisam conhecer outros nomes que estão surgindo
"Precisamos ter uma maior valorização do esporte.
Às vezes um nadador consegue um terceiro ou quarto lugar em um mundial mais não é valorizado aqui no Brasil.
As pessoas precisam conhecer mais nomes da natação brasileira", diz.
O técnico de Ciello, Alberto Silva, afirmou que a competição deste final de semana vai servir como um parâmetro para o trabalho que vem desenvolvendo com o nadador e completou falando que até a Olimpíada de 2012, serão muitos meses de treinos e nenhuma folga.
Cielo após a prova"Esta competição de hoje marca o fim de uma fase de musculação pesada e o início de uma nova fase de treinamento.
Na prática, nadar bem ou mal não vai mudar em nada a trajetória, mas valeu para avaliar saída, virada, a consistência na volta.
Serão muitos meses de treinos, sem folgas, até o Mundial e, depois, até a Olimpíada de Londres em 2012", afirmou o treinador.
Depois do Mundial, haverá aclimatação da equipe para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara na altitude do Centro de Treinamento de Las Lomas, no próprio México, que fica em San Luis de Potesí, 2.000 metros acima do nível do mar.
Cesar Cielo estará treinando com a equipe brasileira nos Estados Unidos, em abril que também participará do GP de Michigan.
Em 2011, a prioridade do nadador brasileiro, recordista mundial dos 50 m e dos 100 m livre (20s91 e 46s91), é o Mundial de Xangai, entre 24 e 31 de julho.
Em junho, irá para Londres, onde conhecerá o Crystal Palace, onde a delegação brasileira fará aclimatação para os Jogos Olímpicos'2012.
Cielo também participará do Paris Open.
Alguns dias atrás...
Michael Phelps fatura mais dois ouros na natação em Indianapolis
INDIANAPOLIS - Michael Phelps confirmou o favoritismo e encerrou sua participação no GP de Indianapolis, nos Estados Unidos, com duas medalhas de ouro.
Em seu maior desafio, o americano superou o compatriota Ryan Lochte nos 200 metros medley, na noite deste sábado.
Michael Phelps em ação durante prova nos Estados Unidos
Phelps registrou 1min56s88, o melhor tempo da temporada, e deixou para trás Lochte, que é o atual recordista mundial da prova.
Lochte completou a distância em 1min59s19 e teve que se contentar com a medalha de prata.
O brasileiro Diogo Yabe chegou em sétimo, com 2min04s34.
O supercampeão olímpico faturou ainda sua quarta medalha de ouro ao vencer os 100 metros livre.
Ele marcou o tempo de 48s89, seguido por Matt Grevers, com 50s01, e Jason Lezak, 50s08.
O brasileiro Nicolas Oliveira ficou com o sétimo tempo: 50s48.
A nadadora Tatiana Lemos obteve a melhor marca entre os brasileiros.
Chegou em quinto lugar na final dos 100 metros feminino, com o tempo de 55s84.
O ouro ficou com a americana Dana Vollmer, com 54s36, seguida de Jéssica Hardy (54s70) e Victoria Poon (54s88).