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terça-feira, 27 de novembro de 2012

COISAS QUE NÃO GOSTO DE LER SOBRE NATAÇÃO

Segunda feira 26/11/12, fiquei triste com uma informação recebida :
Em SP, aluno de 3 anos morre afogado em escola de bairro nobre.
Não importa o bairro se é nobre ou pobre, oque importa é que era uma criança e morreu...
Fui pesquisar me deparei com 8 mortes em piscinas no Brasil só no mes de novembro (e nem acabou o mês!)
Li a todos os relatos, citavam piscina de clube, escola ou academia  com atividade "supervisionada" por pessoas especializadas.


O menino Bernardo Gonçalves, de 3 anos, morreu afogado na manhã desta segunda-feira, 26, na piscina do Centro Educacional Brandão, colégio particular em Moema, zona sul de São Paulo. Ele e outras dez crianças haviam participado de uma aula de educação física. Os alunos já tinham saído da piscina e seguiam para o vestiário para tirar as boias dos braços quando uma professora o viu desmaiado dentro da água, sem as boias.



Bernardo foi socorrido pela professora, recebeu massagem cardíaca e foi levado em ambulância do Samu para o Hospital São Paulo, mas não sobreviveu.



O caso foi registrado no 26.º Distrito Policial, no Sacomã. A professora de educação física Raquel Silva Campos e a auxiliar Franciene Araujo Almeida foram detidas em flagrante e liberadas após o pagamento de fiança de R$ 10 mil cada. As duas foram autuadas por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por imprudência ou negligência no cuidado aos alunos.



Para a delegada Ancilla Vega, coordenadora da 2ª seccional (central de flagrantes), o colégio é corresponsável. Ela vai aguardar os laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal, que deverão ficar prontos em até 30 dias, para decidir se indicia também o diretor do colégio, Marcio Brandão Pereira por negligência, porque considera que havia poucos profissionais cuidando das crianças.



Em nota, a direção do Centro Educacional Brandão afirmou que as circunstâncias da morte de Bernardo serão "rigorosamente apuradas". Também disse que ele "foi imediatamente atendido por profissionais da escola, treinados e certificados como socorristas". Segundo o colégio, o pai do menino também acompanhou o resgate. A escola se comprometeu a prestar apoio aos familiares do aluno.

.Perder um filho, uma criança, um nadador, um aluno, um futuro atleta, um bebê... pode ser evitado, depende de nós....

Estudo afirma que natação infantil ajuda no desenvolvimento de crianças

Um estudo recente realizado pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Griffith, localizado na Austrália, afirma que crianças menores de cinco anos e praticantes de natação possuem desenvolvimento muito mais evoluído do que as que não sabem nadar.




Na pesquisa, cerca de 7.000 crianças foram voluntárias e realizaram testes intensivos para essa conclusão.
Entre esses testes, os pesquisadores avaliaram as habilidades físicas, visuais e motoras de todas essas crianças.
O estudo comprovou que essas habilidades adquiridas com a prática da natação auxiliam na aprendizagem mental e motora, sendo que na fase escolar, crianças que nadavam se saíram melhor em tarefas de matemática, escrita e expressão oral.
Além disso, a pesquisa concluiu que o contexto socioeconômico e gênero não interferem nesse desenvolvimento das crianças.



Por Jornalismo Portal EF

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Michael Phelps no Brasil

O maior medalhista olímpico da história, o ex-nadador Michael Phelps, foi ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para promover a prática da natação entre crianças e jovens que vivem na região. Levado à Vila Olímpica do bairro por um patrocinador, Phelps acabou tomando um “chá de cadeira” de 40 minutos para cumprir seu compromisso no Brasil.

Phelps chegou à Vila Olímpica às 10h05, pouco depois do horário marcado para suas atividades no local. No entanto, ficou escondido em uma van até 10h45 à espera de representantes do governo estadual e da prefeitura que o acompanhariam no evento.
Eram esperadas a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Ausentes, eles foram representados pelo secretário municipal de Esporte, Romário Galvão, e a secretária estadual de Esporte, Márcia Lins – esta última, só apareceu quase uma hora depois do programado.

De acordo com a organização do evento na Vila Olímpica, foi justamente o atraso de Márcia Lins que atrapalhou a programação de Phelps. A assessoria de imprensa da companhia Visa, que convidou Phelps para uma visita ao Brasil, não informou o motivo do atraso.


Os problemas, no entanto, não tiraram a paciência do dono de 22 medalhas olímpicas.
Assim que todos os membros do governo chegaram, Phelps saiu da van chamando a atenção dos que o aguardavam.

Phelps cumprimentou nadadores do local e entrou na piscina com eles. Deu até uma aula de cerca de 30 minutos para os jovens do Alemão e os ensinou algumas técnicas da natação.



Logo depois, Phelps concedeu uma entrevista coletiva na Vila Olímpica. Nela, ele ressaltou que qualquer criança do Alemão - ou de qualquer lugar do mundo - pode alcançar seus objetivos. Apesar de elas treinarem em uma piscina que não atende medidas olímpicas, Phelps afirmou que talentos da natação também podem ser descobertos no Alemão.
Quando comecei, nadava em uma piscina de quatro raias, com 25 crianças. Tinha que ir desviando deles para poder ir mais rápido”, contou ele. “Tudo é possível desde que se queira.”

Mesmo com dificuldades para se comunicar com as crianças, Phelps disse que pôde compreendê-lo usando gestos e expressões faciais. Por fim, disse que foi uma honra para ele incentivar os jovens nadadores brasileiros.