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quarta-feira, 30 de abril de 2008

NATAÇÃO x MUSCULAÇÃO


Natação

Muita gente acha que precisa levantar um bocado de peso na musculação para ficar mais forte. Seria como se ficasse fazendo treinamento de resistência todos os dias na piscina, o que ninguém faz.

O treinamento de um velocista normalmente tem várias fases durante a temporada como resistência geral, potência e trabalhos de velocidade. Isto deve acontecer o mesmo numa sala de musculação.
Um velocista precisa trabalhar musculação exatamente igual ao que ele faz na piscina.
No caso DO indivíduo COMUM, é ,interessante para tornar A prática mais segura e saudável.

A imagem “http://www.thewayofsamurai.blogger.com.br/natacao.jpg” contém erros e não pode ser exibida. A variedade também é importante. Fazer a mesma coisa todos os dias deixa o seu corpo já preparado para o que vai acontecer e não acontece nenhuma transformação. É como fazer o mesmo treino na piscina todos os dias, não faz sentido algum. Assim, não faça o mesmo trabalho na sala de musculação todos os dias que a resposta será a mesma.
A imagem “http://www2.academia3demaio.com.br/loja/produtos/g_Natacao_g.jpg” contém erros e não pode ser exibida.


Uma temporada normal deve ser iniciada com um trabalho de resistência também na sala de musculação. No seguinte mês você deve entrar no trabalho de potência e depois na velocidade específica. Assim, ao final da sua temporada, você estará mais forte, mais rápido e também com melhor endurance que foi trabalhada no início do seu trabalho.


Se você deseja melhorar seu desempenho durante O nado e principalmente A qualidade, pense : vou nadar os 100 livre em 48 segundos, isso vai requerer todos os elementos citados acima. O seus primeiros 50 metros precisam ser não mais do que 1 segundo acima do que os seus melhores 50 metros. Se você fosse eliminar a virada, giro e saída de borda, deixaria o tempo do parcial quase que igual ao seu melhor 50 metros. É algo como 98% do esforço do seu 50 metros nado livre. Assim, você definitivamente irá precisar de endurance para completar a sua prova.

Saber quais exercícios a serem feitos na sala de musculação não é algo fácil para o nadador identificar. Nem tudo tem transferência para a piscina e saber identificar isso é muito importante. Porém, jamais este trabalho será mais importante do que você faz dentro d´água.

Tentar tirar o máximo proveito do trabalho de musculação e também ser inteligente ao não estressar seus músuclos neste trabalho.
Evitar pressões em demasia nos joelhos e Costas. Eu por exempolo, não gosto de fazer trabalhos de agachamento, levantamento com barra e séries muito estressantes.




Tenho visto muitos nadadores se lesionando nestes exercícios e os benefícios que você leva para a piscina não compensam a chance de se lesionar nos mesmos, para maioria dos casos levantar peso 3 vezes por semana e divido por grupos musculares é O mais indicado.

Normalmente trabalho 12 exercícios em cada sessão, utilizando pesos livres e algumas máquinas. Eu prefiro trabalhar de forma isolada (um braço, depois o outro) e acho que tiro mais proveito do trabalho. Se você souber controlar e administrar o equilíbrio dos dois braços e duas pernas na sala de musculação, não terá problemas de fazer o mesmo na piscina.

Relação de exercícios:

Peito -Supino no banco inclinado.No nado crawl a sua parte superior do peito e os ombros são bastante utilizados o que justifica a utilização deste exercício. A parte do meio do peito e a parte inferior não são tão utilizadas no nado crawl.

Costas -Os exercícios para as costas são os mais importantes. Eu normalmente faço 3 exercícios para este grupo muscular. Faço a puxada por trás no pulley e acho que este é o mais similar ao nosso movimento de nado.

Tríceps - Para os exercícios de tríceps eu gosto de fazer os movimentos na máquina em pé com uma barra curva ou com a corda trabalhando a parte final do empurrão da braçada.

Bíceps - O melhor exercício para mim é a flexão de braços sentada com movimentos alternados utilizando pesos livres.

Ombros - Para finalizar com os maiores grupos musculares, eu sugiro o trabalho em pé de extensão de ombro. Lembre que você já trabalha e muito os ombros na água, assim não sobrecarregue muito este grupamento muscular na sala de musculação. As mais freqüentes lesões em natação acontecem nos ombros.

Pernas

Quadríceps - Trabalho o exercício de extensão da perna sentada.

Musculatura posterior - Sugiro o trabalho de leg curl, com o corpo postado de barriga para baixo.

Panturrilhas - Este eu trabalho de forma isolada.

Leg Press - Existem várias máquinas diferentes e eu sempre gostei mais de trabalhar nos exercícios sentados do que os deitados. Quando você pressiona a parede nas viradas, você está na posição quase que sentado, e não deitado.

Para finalizar eu também utilizo o trabalho de subida e descida em uma caixa pliotmética de forma isolada com cada perna (com uma atenção especial quanto articulação do joelho). Sempre procurando manter o ângulo de 90 graus que utilizamos quando deixamos as paredes nas viradas.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Chances de medalhas

Olimpiadas de pequim 2008
Na última Olimpíada, o Brasil ficou sem medalhas, apesar de ter tradição de sempre beliscar um pódio, como ocorreu com freqüência na era de Gustavo Borges e Fernando Scherer। Agora, a expectativa é que nadadores como Kaio Márcio, Thiago Pereira e César Cielo coloquem o Brasil de novo em um pódio olímpico.
Forças: Liderada por Michael Phelps, a seleção norte-americana de natação chega à Olimpíada de Pequim como favorita a conquistar o maior número de medalhas. Em Atenas, por exemplo, os Estados Unidos ficaram com 12 medalhas de ouro, nove de prata e 11 de bronze.

Michael Phelps é o principal nome atual da natação

Segunda força em 2004, quando ficou com sete ouros, a Austrália estará sem o astro Ian Thorpe, que se aposentou das piscinas. Países europeus e asiáticos, como Holanda, França e Japão, aparecem como segunda força.

  • Chances de medalhas do Brasil
    (*) Está feliz da vida só por ir
    (**) Se os outros vacilarem, pode complicar

    (***) Pode brigar por medalha
  • César Cielo (***)
    Satiro Sodré
    10/01/1987
    Santa Bárbara d'Oeste - SP
  • Nicholas Santos (**)A imagem “http://www.itu.com.br/imgs/noticias/9269.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
    14/02/1980
    Ribeirão Preto – SP
  • Rodrigo Castro (**)
    21/12/1978
    Belo Horizonte – MG Rodrigo Castro nos 200m  livre. Foto: Reuters
  • Lucas Salatta (*)

    27/04/1987
    São Paulo SP










  • Kaio Márcio (***)
    Foto: Satiro Sodré
    CBDA
    Kaio nada para o ouro nos 100m borboleta
    19/10/1984
    João Pessoa – PB
  • Gabriel Mangabeira (***)A imagem “http://cache.daylife.com/imageserve/0fD0eiS2eB3q4/610x.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
    31/01/1982
    Rio de Janeiro – RJ
  • Flávia Delaroli (**)
    Satiro Sodré
    Flavia Delarolli

    Ipatinga - MG
  • Thiago Pereira (***) [thiago+pereira2.jpg]
    26/01/1986
    Volta Redonda - RJ
  • Henrique Barbosa (**)
    05/07/1984
    Belo Horizonte-MG

quarta-feira, 16 de abril de 2008

POLÊMICO UNIFORME DE NATAÇÃO

speedo.jpg A Speedo, empresa australiana de artigos esportivos, vive o momento de maior presença de mídia em seus 80 anos de atuação - 30 dos quais também no Brasil - , reflexo da polêmica envolvendo o macacão LZR Racer, que coleciona recordes mundiais e aumentou a visibilidade da natação às vésperas das Olimpíadas de Pequim. A imagem “http://www.smh.com.au/ffximage/2008/02/12/leiseljones_narrowweb__300x429,0.jpg” contém erros e não pode ser exibida.Só se fala no LZR Racer, da Speedo. Bateram 18 recordes mundiais este
ano, em três meses, e a coqueluche da vez é a nova e revolucionária
roupa que faz todo mundo voar. Pelo menos é o que dizem por aí, não tive
a oportunidade de vestir uma para falar por mim mesmo.
Para o diretor de marketing da Speedo no Brasil, Renato Hacker, a repercussão colocou a marca num novo patamar de exposição de mídia. A imagem “http://www.fibre2fashion.com/news/images/speedo_5020017.JPG” contém erros e não pode ser exibida."Sem dúvida a polêmica aumenta as vendas e coloca a natação em evidência, faz que o esporte seja mais praticado, favorecendo o resultado da empresa", comenta Hacker.

In the zone … Nick D'Arcy at the Olympic trials last month.

De acordo com Hacker, a vantagem do traje, que chega às lojas em julho, um mês antes das Olimpíadas, é que ele não tem costura e sim uma solda ultrasônica, desenvolvida em parceria com a NASA. Trinta por cento da roupa é composta de elastano e os demais 70% são mantidos em segredo.
SPEEDO FASTSKIN PRO MALE LEGGING, YOUTH AND ADULTA roupa, que possui 5% menos atrito e 6% mais rendimento de oxigenação do que a terceira geração, dura cerca de oito horas à nível competitivo e custa de US$ 300 a US$ 800.essa vantagem chegue A todos os atletas para que

Torço para que essa vantagem chegue A todos os atletas para que afinal A natação tenha igualdade de condições.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

COSTAS

TÉCNICA de COSTAS

A aprendizagem do estilo costas é relativamente simples.
A técnica consiste basicamente num batimento de pernas e na rotação alternada dos braços com uma fase propulsora subaquática e uma fase de recuperação aérea.
A posição deve ser o mais horizontal possível.

Foto: Satiro Sodré
Thiago Pereira


O nadador deve nadar sobre as suas costas durante a prova.
Sair desta posição implica a sua desclassificação, excetuando a
virada.

Posição do corpo
Numa visão lateral, deve ver-se o peito do nadador numa posição plana e horizontal ao nível da água; Deve ser evitada a tendência de nadar sentado na água; A cabeça alinhada com o corpo, olhar para cima; Visto de trás, os ombros realizam uma rotação na direção do braço de tração; Não deve haver deslocamento lateral do ombro como resultado da ação do braço; A anca faz uma ligeira rotação de reação associada à ação das pernas.
Conclusão: Como em qualquer técnica de nado, a posição do corpo do nadador na água está intimamente relacionada à eficiência de seus movimentos de braços e pernas.

Erros comuns: Cabeça muito alta; movimento de cabeça para os lados, acompanhando a entrada dos braços na água;
cabeça excessivamente para trás; quadril muito baixo.

Pernas
É basicamente semelhante à pernada do crawl, com a inversão do movimento; movem-se alternadamente no plano vertical; parte de sua função é estabilizar e equilibrar o nado; pequena propulsão no batimento para cima (em oposição ao crawl); tornozelos relaxados no batimento para baixo; flexão plantar no pontapear para cima; dedos dos pés voltados para dentro (como no futebol, pontapear com o peito do pé); joelhos devem permanecer o tempo todo abaixo da superfície da água, evitando o movimento de bicicleta; a pernada nas costas é mais eficiente que a do crol em termos de propulsão.

Erros comuns: trabalho das pernas sem rítmo; rigidez no batimento das pernas; pouca amplitude no movimento de pernas; batimento das pernas muito profundo; excessiva elevação no batimento das pernas; flexão exagerado dos joelhos no batimento de pernas; batimento das pernas completamente estendidas e com os pés fletidos; flexão das pernas no início do movimento descendente.

Braços A imagem “http://www.informacao.srv.br/cpb/img/natacao/14-2.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Como no crawl, a acção dos braços é alternada; são propulsores do nado; A sua ação divide-se em duas fases:
Subaquática ou propulsiva
e recuperaçãoImages: 060406lucas.jpg


Propulsiva
Agarre: é a base da fase propulsiva; o movimento começa com o braço dentro da água; mão alinhada à frente do ombro; braço estendido - punho ligeiramente flectido; trajetória da mão é para baixo saindo da linha do ombro; aqui começa a rotação do ombro;

Tração: Braços fletidos ou estendidos? Adloph Kiefer - pai da técnica de costas, nadava com os braços estendidos tendo conseguido bons resultados em 1936 Roland Matheus, em 1972, alcançou-os com braços fletidos.
Alguns autores aconselham na fase de aprendizagem ensinar a braçada com braços estendidos pelo fato de ser mais fácil de executar.

A braçada com os cotovelos fletidos está comprovada cientificamente ser mais eficiente; antebraço e mão voltadas para os pés;
a mão move-se para baixo descrevendo um "
s" alongado;
o ângulo entre o braço e o antebraço diminui quase até um ângulo recto,
ao atingir o nível do ombro;
a força da articulação do ombro dita a amplitude deste movimento;
a tração vai até que o braço e mão atinjam simultaneamente o plano lateral do ombro; neste ponto a mão está mais afastada lateralmente do movimentos .

Empurre: A mão é que conduz o movimento; palma da mão ainda voltada para os pés;
no fim da ação propulsiva, braços estendidos com a palma da mão voltada para baixo.

Recuperação Montreal - Fabíola Molina nadou os 100m costas na manhã desta segunda-feira, 25/07, em 1m03s14. Ficou em 19º lugar e fora da semifinal por três posições.
Recuperação: Rotação axial do braço para dentro; a mão com o polegar para cima, os braços movimentam-se verticalmente para cima, próximo do corpo; rotação do braço para fora da água; no final desta rotação a mão estará voltada para fora; os braços devem ser mantidos numa diferença de 180 graus entre si, durante o ciclo; flexibilidade do ombro é fundamental.

Entrada: entrada pelo dedo mínimo; flexão do punho antes da entrada; o ponto de entrada é a linha do ombro; no momento da estrada, os ombros devem estar posicionados horizontalmente em relação à superfície da água; quanto mais flexíveis forem os ombros, melhor será a entrada.

Erros comuns: Entrada dos braços ultrapassando a linha mediana do corpo, exageradamente afastados e flectidos; não apoiar as mãos no início da braçada; apoio inicial das mãos muito superficial; executar a tração com os braços estendidos (lateralmente e verticalmente); executar movimentos assimétricos de braços, dentro ou fora da água; projetar e elevar o cotovelo na tração, antes do braço; elevação do cotovelo no final da tração; terminar a braçada, com as mãos muito afastadas no corpo; no final da tracção, empurrar a água somente para frente; iniciar a recuperação com os braços flectidos; recuperar os braços sem estarem relaxados; recuperação de braços com os ombros dentro da água.

Respiração
Sem problemas para o nadador, pelo facto de o rosto estar sempre fora da água; respiração natural; ar é inspirado durante a recuperação de um braço e expirado na recuperação do outro.

Erros comuns: respiração sem ritmo

Coordenação dos movimentos
Em regra 6 batimentos de pernas para cada ciclo de braçadas com ritmo suave e fluente.

A imagem “http://www.geocities.com/clubelisnave/costas.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Saída

A imagem “http://www.bestswimming.com.br/2005/back4.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

O nadador dentro da água segurando a parede da piscina, pés totalmente submersos; mãos segurando com firmeza a barra à largura dos ombros; pés na parede e dedos abaixo da superfície.

No voo sair da água o máximo possível; corpo estendido e levemente arqueado com a cabeça para trás.
Foto: ASP
Fabíola Molina

Na entrada os dedos das mãos devem entrar primeiro.

Montreal – As eliminatórias desta quarta-feira (27/07) terão Fabíola Molina e Flávia Delaroli nos 50m costas, a partir das 10h30 de Brasília. Fabíola está com o foco todo concentrado na disputa e, analisando o balizamento, disse que vai fazer o possível para fazer tempo perto ou melhor que o seu recorde sul-americano (29s25), feito no Troféu Brasil-Correios deste ano, em Belo Horizonte, para conseguir a semifinais e depois, a final.Montreal - Na noite de terça-feira (27/07), Fabíola Molina fez 29s39 nos 50m costas na segunda série semifinal e terminou em 14º no geral. Segundo sua interpretação, ela cometeu o mesmo erro que Fernando Scherer nos 50m borboleta.



No deslize, ficar debaixo da água mais ou menos 45 cm, corpohorizontal e batimento de pernas duplo, ondulação do borboleta ou golfinho invertidoA imagem “http://www.bestswimming.com.br/2005/back8.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

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Erros comuns: Na posição inicial, não flectir os braços e pernas; lançar os braços para cima (vertical); saltar exageradamente para cima; não lançar a cabeça para trás; dar impulso na parede, antes dos braços estarem atrás da cabeça; cabeça muito baixa durante o deslize; não estender completamente o corpo; após o deslize, puxar inicialmente os dois braços; puxar um braço, logo após o impulso.

Virada


Tocar com qualquer parte do corpo; a virada mais rápida é de cambalhota; avaliação do momento da viragem; sem perder velocidade, cruzar o braço da recuperação a frente do peito; giro de ombro; cambalhota; braçada submersa; toque; impulso; deslize e movimentos iniciais.

Erros mais comuns: Diminuir o ritmo do nado antes da aproximação à parede; tocar com duas mãos na parede; após tocar na parede, lançar os braços por fora de água; dar impulso na parede, com as pernas estendidas; dar impulso na parede sem ter os dois braços estendidos atrás da cabeça; dar impulso na parede com os pés muito acima ou muito abaixo em relação ao plano do corpo; abandonar a parede sem estar na posição de costas; deslize exagerado, após a impulsão na parede, puxar simultaneamente os braços.

Chegada

Thiago Pereira durante a prova. Foto: Reuters

Erros mais comuns: Diminuir o ritmo do nado, antes de se aproximar da parede; dirigir a vista para a parede, 3 ou 4 braçadas antes; dar uma braçada de mais ou de menos, para chegar.