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sábado, 9 de abril de 2011

RITMO: ESTRATÉGIA DE SUCESSO NAS PROVAS DE RESISTÊNCIA

Para os atletas especialistas em provas de resistência, sejam elas o ciclismo, a natação, a corrida ou o triatlo, a manutenção do ritmo competitivo pode constituir-se num fator primordial para a obtenção da vitória. Cada atleta deve procurar conhecer qual o seu ritmo ideal de competição.
Assim, durante o treinamento, algumas sessões devem ser destinadas à orientação em relação ao ritmo competitivo ideal.

A importância da manutenção de um ritmo de competição nas modalidades cíclicas de resistência esta associada principalmente à economia de energia proporcionada pela mesma.


Desta forma, àqueles que não se deixam afetar pelas condições externas (o público, a tática suicida de outros atletas, a empolgação do início da prova, etc.), saberão dosar suas energias, poupando seus estoques de glicogênio para a arrancada final.


É certo que, durante uma prova de longa duração, o ritmo de competição irá oscilar durante os vários quilômetros percorridos. Isto significa que é quase impossível manter-se um ritmo competitivo idêntico do início ao fim de uma prova.


Vários são os fatores que afetam a manutenção do ritmo competitivo, dentre eles:




  • as próprias condições do percurso (com subidas e descidas);


  • as condições climáticas (frio, calor, vento, umidade relativa do ar);


  • o estado nutricional do atleta;


  • a experiência do atleta;


  • o tipo de treinamento realizado;


  • fatores psicológicos (falta de confiança no plano estabelecido pelo treinador).

Quando falamos em ritmo, estamos nos referindo à velocidade média de deslocamento do atleta ao longo do percurso. Assim, o que se busca são variações mínimas no ritmo competitivo, sendo que estas variações devem ser programadas pelo atleta e seu treinador, levando-se em consideração todos os fatores acima relacionados.


Como exemplo, a velocidade não será a mesma quando se corre em local plano e subindo uma ladeira. Para que o gasto energético seja distribuído uniformemente ao longo do trajeto, devemos calcular as variações da velocidade de deslocamento em função da inclinação do terreno. Assim, o atleta estará mantendo seu desempenho, poupando sua energia.


O que determina a manutenção da velocidade média de deslocamento é o gasto energético, representado pelo consumo de oxigênio.


Desta forma, mesmo em relação a um terreno plano, o atleta que segue atrás de outro, estará economizando energia, podendo isto significar um ganho de quase dois segundos e meio a cada quilômetro. Isto significa que, se o ritmo planejado para um determinado dispêndio energético for 3min10seg / km, o atleta que segue ligeiramente atrás de outro poderá manter até 3min07,5seg / km, com o mesmo gasto de energia.


A regularidade da distribuição da velocidade média de deslocamento ao longo do percurso é uma estratégia fundamental para quem deseja obter sucesso nas provas de resistência, tática esta adota por todos os recordistas e campeões mundiais.


O Treinamento de Ritmo


O objetivo do treinamento de ritmo é habituar o atleta a realizar as sessões de treino na velocidade média da competição-alvo.


Qualquer que seja a modalidade esportiva, a velocidade da competição é o objetivo a ser perseguido em cada sessão de treino de ritmo.


Desta forma, estaremos preparando o atleta física e psicologicamente para enfrentar a intensidade real em que o mesmo estará competindo.


Existe uma preocupação fundamental em relação à técnica correta do movimento. Assim, a mecânica utilizada deverá ser a mesma da prova, pois o atleta estará exigindo o recrutamento das mesmas fibras musculares que serão utilizadas na competição.


Portanto, é de suma importância o aprendizado do gesto motor específico de cada modalidade, pois este aspecto biomecânico é decisivo para uma redução do gasto energético durante a prova.


Devido à intensidade média do esforço realizado, as sessões de teinamento de ritmo poderão enfocar diferentes aspectos da performance. Assim, para as provas mais curtas, como por exemplo corridas de 3 a 5 km ou triatlos curtos, exige-se mais da potência aeróbia máxima do atleta; já nas provas longas (maratona ou Ironman), os benefícios do treinamento incidirão sobre a resistência aeróbia.


Pelas suas características aqui expostas, o treinamento de ritmo deve ser utilizado durante a fase específica do período de preparação, duas vezes por semana.


Como constituem-se em sessões de grande desgaste psicofísico, devem ser intercaladas com treinos de menor intensidade.


Em relação às distâncias utilizadas no treinamento de ritmo para os atletas maratonistas, as mesmas devem corresponder à 2500 a 5000m, conforme o nível do atleta.


Fonte:Prof. Marcelo Augusti -Graduado em Educação Física pela ESEF, Jundiaí; Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo, pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina;

Brasil domina pódio dos 100m peito no GP de Michigan

A equipe brasileira de natação repetiu o bom desempenho das eliminatórias e conquistou três medalhas no 100m nado peito, na disputa do Grand Prix de Michigan, nas finais da noite desta sexta-feira.

Felipe França, com o tempo de 1min01s62, foi ouro.

José Gomes Júnior, com 33 centésimos a mais foi o segundo, enquanto que Tales Cerdeira, com 1min01s99, ficou com bronze.

Nos 100m borboleta feminino, a brasileira Paula Daynara ficou em terceiro lugar, atrás das norte-americanas Natal Coughlin e Dana Vollmer.

O bronze dos 400m medley também foi brasileiro, com Joanna Maranhão.

Cesar Cielo e Thiago Pereira, que superaram Michael Phelps nas eliminatórias dos 100m borboleta e 200m livre, desistiram de disputar as finais desta noite.

Frente aos resultados apenas podemos dizer...


Ann Arbor (Estados Unidos)

O nadador eslovaco Lubos Krizko foi suspenso por dois anos após ter sido pego no teste antidoping durante o Campeonato Europeu de Natação


Lubos Krizko (à esquerda) foi pego no Campeonato Europeu de Natação do ano passado

O nadador eslovaco Lubos Krizko foi suspenso por dois anos após ter sido pego no teste antidoping durante o Campeonato Europeu de Natação, que aconteceu ano passado na Hungria, segundo o jornal USA Today.

A substância tamoxifeno é utilizada no tratamento contra o câncer de mama e foi encontrada no organismo do atleta, 31 anos.

O tamoxifeno controla os efeitos dos esteroides e bloqueia a produção de estrogênio.

Krizko falhou no teste antidoping após terminar em sexto lugar na prova de 50 m de costas.

O atleta eslovaco conta com duas participações em Jogos Olímpicos, 2004 e 2008.

A punição da FINA (Federação Internacional de Natação) para Lubos Krizko será até o dia 21 de setembro de 2012.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Travessia dos Fortes 2011


Travessia dos Fortes 2011 um evento para gostos, sabores e personagens....

Maratona aquática de 3500metros do Forte de Copacabana ao Leme.Teve gente famosa no seu momento de Atleta...

Teve Atleta famoso no seu momento de brilhar...
Teve os nossos nadadores duros na queda...
Para quem acompanhou pela tv e pode ver de perto as emocionantes chegadas no feminino com Ana Marcela e Poliana Okimoto e no masculino com Alan do Carmo, Samuel Bona e Luís Arapiraca, a disputa acirrada entre os participantes valorizou o evento.

Porém cotoveladas, empurra empurra, pode?
Quem nadou prova em águas abertas sabe que início e fim da prova são momentos tensos com muito contato físico, seja na elite ou entre nadadores amadores, o contato é inevitável.


Segundo o regulamento é um disputa de espaço, desde que não haja um vantagem (ex. apoiar no nadador para ganhar impulso) ou atitude anti desportiva, para isso os àrbitros acompanham a prova atentamente.

Mas nos últimos anos oque se vê é lei do mais forte, faz parte...

A própria Ana Marcela no mundial de Roma tomou uma cotovelada no rosto e não obteve um bom resultado.

Alguns comentaristas após a chegada feminina disseram que se fosse internacionalmente Poliana apanharia mais na chegada, não é primeira vez nem a última que provas de águas abertas são decididas na batida de mão, é preciso dar mais atenção ao fato.