boo-box

quinta-feira, 29 de março de 2012

Qual a melhor idade pra começar a nadar?

A polêmica continua, a natação para bebes e suas questões eternas : qual a idade para iniciar, qual metodologia, trás benefícios ou não, tem objetivos técnicos ou recreativos (que não deixa de ser válidos), contribuem para o desenvolvimento ?
Alguns atitudes são mais radicais como é o caso da Bélgica que desaconselha natação para menores de 1 ano para diminuir risco de infecções.
 O ministério da Saúde da Bélgica passou a desaconselhar que crianças com menos de 1 ano façam natação, visto que sua imaturidade pulmonar os deixaria mais expostos aos micro-organismos que podem existir, principalmente, em piscinas cobertas e aquecidas, aumentando o risco de infecções.
A partir desta idade, porém, o país recomenda o esporte inclusive para crianças asmáticas.





Em abril de 2001, a pasta pediu a um grupo de especialistas que fizesse uma análise dos riscos de asma derivados do cloro das piscinas. A conclusão do comitê foi de que a natação tem mais benefícios do que riscos, desde que feita depois que o bebê completa um ano.





Em nota à imprensa, o Conselho Superior de Saúde da Bélgica afirmou que os bebês com poucos meses de vida não obtêm benefícios reais da natação, uma atividade que se tornou comum a partir dos anos 1960, com o intuito de familiarizar o bebê com o meio aquático e melhorar sua coordenação. Segundo o jornal belga “Le Soir”, cerca de 15% das crianças belgas pratica o esporte antes de completar 1 ano.



Entre as infecções que os micro-organismos poderiam causar em crianças muito pequenas, estão as dermatites, especialmente naqueles que já têm a pele sensível, e as otites.
Além disso, diz o texto, as inspeções sanitárias em academias e clubes privados não ocorrem em número suficiente para garantir o controle total das condições da água e do ar. Além disso, as crianças não adquirem plenamente suas capacidades de coordenação até os 3 ou 4 anos, o que leva à conclusão de que “os benefícios físicos e psicológicos (oferecidos pela natação a recém-nascidos), como o convívio com seus pais (já que, na maioria das academias, os pais entram na piscina com o bebê), também podem ser obtidos em outras atividades, como dar um banho na criança na banheira, em casa”.





O mesmo documento diz que, depois de 1 ano de idade, a natação está liberada, mesmo para os que sofrem de asma, porque “não há qualquer evidência de que os centros esportivos sejam fonte de asma ou outras infecções”.

Os especialistas belgas fizeram ainda uma série de recomendações básicas para evitar qualquer problema com os pequenos nadadores.
Entre eles, evitar que engulam água, dar-lhes banho com sabão antes e depois da aula (o que vale também para os pais que entram na piscina com os filhos) e não levá-los à natação caso estejam com diarreia.

No Brasil, não há ainda trabalhos atestando os benefícios ou malefícios da natação para crianças de poucos meses de vida.
Mas os pediatras recomendam alguns cuidados básicos.



— Se a mãe optar pela natação, que escolha uma piscina mais salinizada e num lugar em que os profissionais sejam rigorosos, e peçam atestados tanto das crianças quanto do responsável que for entrar na piscina com ela — diz a pediatra Kátia Jerman. — Mas que os responsáveis não achem que ela vai aprender a nadar nesta idade: nesta fase, a piscina é mais um lugar de brincadeiras, de relacionamento com os pais ou cuidadores, o que pode ser obtido também de outras formas, até em casa, e não necessariamente numa aula de natação.

Se os pais preferirem levar o bebê a um clube, recomenda a médica, o ideal é que levem também a piscininha dele. De qualquer forma, ela lembra que o risco de infecção está ligado ao estado geral da criança.


— As crianças até os 6 meses têm os anticorpos maternos e, se a mãe continua amamentando depois, ela está mais protegida de infecções— diz Katia. — Em todo caso, se a criança estiver doente, não se deve levá-la para a natação. E uma criança que costuma ficar resfriada não deve fazer esta atividade.

Natação do Brasil encerra participação no Sul-Americano com 51 medalhas

A delegação brasileira de natação é campeã do Sul-Americano de Desportos Aquáticos, realizado em Belém.
Na noite de 17/03/12, quando foram realizadas as últimas provas da modalidade, os atletas brasileiros deram mais um show nas piscinas do Parque Aquático do Pará.




O Brasil liderou o quadro de medalhas e de pontos, totalizando 51 medalhas (26 de ouro, 19 de prata e seis de bronze), e bateu vários recordes do campeonato e brasileiros.
Na pontuação final, o Brasil encerrou sua participação no Sul-Americano com 531 pontos, seguido pela Argentina, com 324, e pela Venezuela, que fez 302 pontos.

A torcida paraense, que comparece ao Parque e não poupa incentivos aos atletas, é uma atração à parte na competição, principalmente ao cantar "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor".



- Foi de arrepiar. O povo paraense está de parabéns! Mais uma vez mostrou que o Pará admira e ama o esporte. E esse espetáculo da torcida é fundamental para o sucesso do evento, por isso iremos continuar investindo e incentivando os grandes eventos esportivos - ressaltou o secretário de Estado de Esporte e Lazer, Marcos Eiró, que acompanhou as provas.

Mais de oito mil pessoas assistiram às provas eliminatórias e finais da natação, durante a primeira semana do campeonato, iniciado no último dia 14.


César Cielo, que confirmou no Pará seu favoritismo no caminho para a disputa olímpica, ganhou os aplausos do público e retribuiu conquistando mais duas medalhas de ouro no sábado.

Cielo participou dos 100 metros livre e do revezamento 4x100 livre. Nesta modalidade, ele formou a equipe com Glauber Silva, Bruno Fratus e Henrique Rodrigues, que fechou a prova com 3m20s07, batendo o recorde que perdurava desde 2000.

- Estou finalizando esse campeonato muito feliz e satisfeito com o resultado. Mas isso só foi o início. Agora é treinar bastante e preparar para as Olimpíadas, para trazer algumas medalhas para o Brasil - declarou César Cielo.

Thiago Pereira, outro grande representante da natação brasileira na atualidade, também garantiu o primeiro lugar na prova dos 400 metros medley masculino.


Natação finalmente caíra no gosto popular?
Aguardem os próximos capítulos....



quarta-feira, 21 de março de 2012

Abandone sete mitos sobre a Síndrome de Down

Histórias de superação mostram que é possível conviver muito bem com a alteração genética

por Letícia Gonçalves

Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21, característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem estimulados desde pequenos.



"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.




Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial

O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional.



A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista.


Mito: atividades físicas estão proibidas, somente a fisioterapia é liberada


Quem tem Down pode - e deve - praticar exercício físico, mas é preciso passar por uma avaliação médica antes e preferir atividades de baixo impacto. "A alteração genética pode causar problemas no coração, espaçamento da coluna vertebral e redução da força muscular", afirma a educadora física Natália Mônaco, do Instituto Olga Kos, que atende na cidade de São Paulo crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down.



Leonardo Hasegava, 19 anos, apresentou grandes melhoras de força, flexibilidade, equilíbrio e agilidade por praticar Taekwondo no Olga Kos. A mãe, Marisa, conta orgulhosa que ele fez a sua primeira apresentação sozinho ano passado. "Em um ano de prática, ele já consegue chutar bem com a direita, mesmo sendo canhoto, e aprendeu a fazer um salto com dois pés juntos, algo de difícil coordenação", comenta.



Já o Leonardo Ferrari, 18 anos, de Jundiaí-SP, destacou-se na natação: ficou em primeiro lugar classificação no Brasil para disputar a Special Olympcs 2011, na Grécia, que é a versão das olimpíadas para pessoas com deficiência intelectual. "Colocamos o Léo na natação aos oito anos de idade por causa da tendência maior a engordar e do sistema respiratório mais frágil, comum em quem tem a síndrome, e ele teve resultados muito além do esperado", afirma a mãe Berenice.


Mito: a Síndrome de Down bloqueia o amadurecimento


Essa crença já foi defendida por alguns especialistas do passado, mas hoje não passa de um grande mito. Thiago Rodrigues, de 25 anos, serve como prova: é auxiliar administrativo de uma empresa de agronegócio e está em Nova York para divulgar um manual de acessibilidade para pessoas com deficiência intelectual, que escreveu junto com colegas que também possuem Síndrome de Down. "Viajar para fora do país era um dos meus maiores sonhos, mas ainda tenho muitos outros, como voltar a estudar pra fazer faculdade de ciência da computação", afirma o jovem.



A geneticista Fabíola Monteiro, da APAE de São Paulo, afirma é possível chegar a um desenvolvimento como o de Thiago com estímulo precoce e acompanhamento de profissionais, que pode envolver desde fisioterapia e fonoaudiologia até exames periódicos com um cardiologista. "É importante agir quando o cérebro ainda está em formação, para fazer com que a criança forme o máximo de conexões possíveis", afirma.

Mito: casais com a síndrome não podem ter filhos


O geneticista Zan explica que um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down. "A principal diferença é que as chances de o filho também apresentar a alteração genética são maiores: 80% se os dois tiverem Down e 50% se apenas um do casal tiver", diz. Em pessoas que não apresentam a síndrome, a chance de a criança nascer com o cromossomo a mais é de um para cada 700 pessoas.


Há no mundo cerca de 30 casos documentados de mulheres com a síndrome que deram à luz. Uma delas é Maria Gabriela, mulher de Fábio e mãe da pequena Valentina







Ilka Farrath, de 33 anos, está muito feliz ao escolher o vestido que irá usar para se casar com Artur Grassi - os dois possuem síndrome de Down e se conheceram quando ainda eram adolescentes na APAE de São Paulo. "A correria pra ver DJ, filmagem, decoração e outras coisas é grande, mas não deixo de fazer pilates duas vezes por semana para melhorar o alongamento e conseguir emagrecer até dezembro, quando será o casamento", afirma.
Mito: quem tem Down precisa sempre de um cuidador 24 horas por dia


A geneticista Fabíola afirma que a pessoa com a síndrome geralmente precisa de algum tipo de supervisão, mas não significa superproteção a todo o momento. "Dependendo do estímulo e das características pessoais, é possível ter uma vida mais independente", conta.



Thiago vive com a mãe, mas garante que tem muita autonomia: "Acordo cedo todo dia, troco de roupa, escovo os dentes, pego trem e ônibus até o trabalho e faço muitas outras coisas", afirma. A mãe de Leonardo, campeão de natação, também conta que ele viajou sozinho com a delegação para disputar as olimpíadas na Grécia. "Foi uma prova do quanto ele consegue ser independente, já que eu e meu marido só fomos para lá depois e não podíamos tirá-lo da vila olímpica", conta.

Mito: há diferentes graus de Síndrome de Down

A presença do cromossomo 21 extra é a mesma em todos os casos - não há graus. "A diferença entre uma pessoa e outra está nas oportunidades que cada uma tem de ser estimulada e nas características individuais que possui", comenta o geneticista Zan. É por isso que, como reforça a psicóloga Fabiana, é essencial um estímulo desde a infância. "Depende muito do grau de comprometimento da família para que o portador da síndrome possa enfrentar seus próprios medos e desafios e, dessa forma, levar uma vida normal, cercada de direitos e deveres como qualquer cidadão", comenta.



Ilka, que tem a síndrome e está prestes a se casar, é um exemplo do estímulo precoce: teve um atendimento de profissionais da APAE de São Paulo desde que tinha dois anos e oito meses. "Costumo dizer que lá é a minha segunda casa, já que também contribuiu para que hoje eu possa trabalhar, viajar e planejar o meu casamento", diz.

Mito: o cromossomo extra da síndrome vem apenas da mãe


"Nem sempre a cópia extra do cromossomo 21 vem da mãe, pode vir do pai também", afirma a geneticista Fabíola. Mas é verdade que, a partir dos 35 anos de idade da mulher, os riscos de o acidente genético acontecer são cada vez maiores. Zan Mustacchi explica que a mulher tem todos os óvulos formados dentro de si desde quando ainda é bebê, diferente do homem que produz espermatozoides a cada 72 horas desde a puberdade. "Ao longo dos anos, os óvulos também vão envelhecendo, o que pode aumentar o risco de ocorrerem alterações genéticas na formação do feto", diz o geneticista.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Travessia dos Fortes 2012

Travessia dos Fortes Embratel 2012 comemora 10 anos e tem percurso invertido





Inscrições podem ser feitas a partir do dia 12 de março, segunda-feira, às 10 horas, pelo site www.travessiadosfortes.com.br
Prova será realizada no dia 1º de abril

 São 10 anos de muita história, superação e principalmente paixão. Neste período a Travessia dos Fortes Embratel 2012 se consolidou como a prova mais desejada das maratonas aquáticas na América Latina. Em 2012, a competição será realizada no dia 1º de abril, domingo, com uma novidade: o percurso será invertido.
Atendendo aos pedidos da grande parte dos participantes, esse ano a organização decidiu dar mais conforto e segurança aos atletas. O percurso tem 3.400 metros de distância e será do Forte do Leme a Copacabana.
“Essa alteração oferece mais segurança aos participantes dentro da água, uma vez que as condições de mar na praia do Leme são geralmente piores do que na praia de Copacabana, principalmente na altura do Posto 6, local conhecido de todos os cariocas por suas águas calmas”, informa Christiane Fanzeres, supervisora de Maratonas Aquáticas da CBDA. Ela destaca também a maior facilidade para o serviço de salvamento, pela proximidade com o Grupamento Marítimo.

A prova conta com a participação de 2.500 atletas, divididos em três grupos: elite, faixa etária (17 categorias no masculino e no feminino) e portadores de necessidades especiais (PNE). A premiação geral é de 50 mil reais apenas para a Elite, sendo premiados os cinco primeiros no masculino e no feminino. Os três primeiros de cada sexo por faixa etária e os três primeiros PNE ganham medalhas. Todos que completarem a prova recebem também a medalha de participação.

Como participar:



As inscrições serão feitas apenas pela internet no site oficial www.travessiadosfortes.com.br, a partir do dia 12 de março, às 10h, e até que o número de vagas seja alcançado. O valor do kit de participação obrigatório é de R$ 50, contendo camiseta, sacola, touca, squeeze, manual do atleta e chip.

No período de 15 a 18 de março, serão validados com as instituições financeiras todos os pagamentos. Apenas após a confirmação destas operações é que a inscrição do atleta será confirmada e publicada no site. Aqueles atletas que não tiverem seus pagamentos aprovados pelas instituições, sejam por quais motivos forem, não terão suas inscrições confirmadas.

Vagas remanescentes serão colocadas novamente à disposição dos atletas no site, única e exclusivamente no dia 19 de março, até que o número máximo de 2.500 (dois mil e quinhentos) inscritos seja alcançado.

A relação final de todos os inscritos será divulgada no site www.travessiadosfortes.com.br no dia 24 de março.
História:
Em seus 10 anos, a Travessia dos Fortes se consolidou como a principal maratona aquática do Brasil. São 3.400 metros nas águas da praia mais famosa do mundo: Copacabana. A prova foi criada, em 2001, pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e pelo Exército Brasileiro para incentivar jovens oficiais a praticar a modalidade. Já no primeiro ano 700 competidores, entre militares e civis, se lançaram mar adentro, e escreveram o primeiro capítulo dessa história que hoje comemora uma data tão especial.
Desde então, nas nove edições realizadas, participaram da prova quase 20 mil nadadores. Nestes 10 anos, dois atletas, em especial, se destacaram: Luiz Lima, pentacampeão entre 2002 a 2006 e Poliana Okimoto, campeã em três edições – 2005, 2009 e 2010. Os atuais campeões são Samuel de Bona e Ana Marcela.

A Travessia dos Fortes Embratel 2012 tem patrocínio da Embratel e apoio da Lorenzetti, do Exército Brasileiro, da Rede Globo, da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A realização é da IMX. Este projeto é incentivado pela Lei Estadual de ICMS do Governo do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer.