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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Coaracy e ex-diretores da CBDA responderão processo em liberdade


Detidos provisoriamente desde abril, eles são investigados por possíveis desvios de recursos públicos
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e outros três ex-dirigentes da entidade – Sergio Alvarenga, Ricardo Moura e Ricardo Cabral –, todos detidos provisoriamente desde abril, em decorrência da Operação Águas Claras, da Polícia Federal, deixaram a prisão no dia 28/06/2017, um dia após receberem um habeas corpus da Justiça. A revogação da prisão preventiva implica em algumas restrições, a fim de evitar interferências nos processos aos quais respondem. 

Entre outras coisas, eles não podem ter contato entre si, com dirigentes de federações e nem com testemunhas dos processos. Não podem visitar a sede da CBDA e nem comparecer a eventos relacionados aos desportos aquáticos. 
Eles seguirão o andamento do processo em liberdade. 
As próximas audiências acontecerão na segunda quinzena de julho. 

Coaracy e os ex-diretores da CBDA foram presos no dia 6 de abril, através da Operação Águas Claras, que investiga possível esquema de desvios de recursos públicos repassados à entidade através do Ministério dos Esportes. 
Embora seja uma entidade privada, a CBDA recebe recursos públicos federais por intermédio de convênios e leis específicas, como a de Incentivo ao Esporte.

O valor estimado dos repasses é de R$ 40 milhões, destinados originalmente para a aquisição de materiais e outros serviços relacionados ao desenvolvimento dos desportos aquáticos (natação, pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais). 
Entretanto, divergências contratuais deram margem às investigações, reforçada por denúncias de atletas e outros profissionais ligados à CBDA. 

Respiremos fundo e vamos ver no que dará...

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