2016 parece para a grande maioria muito longe, mas para quem pretende participar de uma Olimpíada não é .
A estrutura dos esportes em geral necessita melhorar muito para auxiliar nossos talentosos atletas, com certeza você já ouviu esse discurso ou lamentação milhares de vezes.
E lamentavelmete quase nada mudou.
Cielo explicou que não pretende gerar atrito ou causar divisão entre atletas, clubes e confederações.
O Pinheiros ameaçou cortar os nadadores Leonardo de Deus, Tales Cerdeira e Henrique Rodrigues caso eles aceitem participar do projeto de Cielo.
"É um projeto que não rivaliza com a confederação e clubes, ele vem para somar ao que já exista na natação brasileira", declarou o campeão olímpico, em entrevista ao Sportv.
volta ao Brasil, Cielo reiterou que pretende apenas criar um grupo de excelência na natação brasileira, sem exigir o fim do vínculo destes atletas com seus clubes.
De olho no futuro do esporte do País, Cielo acredita que a criação do grupo de treinos poderá compensar as deficiências da estrutura da natação brasileira.
"A gente não tem nenhuma piscina coberta aquecida apta para competição.
Nós precisamos de mais iniciativa dos nossos líderes nesse sentido. Precisamos de um controle de qualidade no treino também", declarou.
projetos da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos –
Lei de Incentivo ao Esporte
Muitas palavras para poucas ações, palavras infelizmente que não facilita a evolução de jovens nadadores como Priscila Souza de 16 anos, quer representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016.
Para isso, ela acorda diariamente às 5h da manhã. Sai de casa, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e vai estudar na Zona Sul. Depois da escola, corre para a piscina do Botafogo, a uns 20 minutos da sede do Glorioso .
A estória não é nova se repete a cada fênomeno das águas:
Começou a nadar aos 2 anos para se curar de uma bronquite, migrou para o nado sincronizado. Aos 10 anos, decidiu voltar para a natação. Sempre se destacou nas provas velozes, de 50 e 100 metros livre.
Porém, no momento, as nadadoras mais velozes do Brasil são a Tatiana Lemos, recordista Sul-Americana dos 100m, e a Flávia Delaroli, dona da melhor maca do país nos 50m.
Mas a melhor do mundo é a alemã, Britta Steffen, a mais rápida nos 50 e nos 100m.
Já na categoria Júnior, Priscila foi campeã carioca e brasileira. No Mundial, ficou em quinto lugar e em segundo por equipe.
PROJETOS AQUÁTICOS QUE DERAM CERTO
A estrutura dos esportes em geral necessita melhorar muito para auxiliar nossos talentosos atletas, com certeza você já ouviu esse discurso ou lamentação milhares de vezes.
E lamentavelmete quase nada mudou.
Idealizador do Projeto Rumo ao Ouro em 2016, que busca reunir a elite da natação brasileira, Cesar Cielo evitou entrar em polêmica com os clubes, que ameaçam boicotar sua ideia, de olho nos próximos Jogos Olímpicos.
Cielo explicou que não pretende gerar atrito ou causar divisão entre atletas, clubes e confederações.
O Pinheiros ameaçou cortar os nadadores Leonardo de Deus, Tales Cerdeira e Henrique Rodrigues caso eles aceitem participar do projeto de Cielo.
"É um projeto que não rivaliza com a confederação e clubes, ele vem para somar ao que já exista na natação brasileira", declarou o campeão olímpico, em entrevista ao Sportv.
volta ao Brasil, Cielo reiterou que pretende apenas criar um grupo de excelência na natação brasileira, sem exigir o fim do vínculo destes atletas com seus clubes.
De olho no futuro do esporte do País, Cielo acredita que a criação do grupo de treinos poderá compensar as deficiências da estrutura da natação brasileira.
"A gente não tem nenhuma piscina coberta aquecida apta para competição.
Nós precisamos de mais iniciativa dos nossos líderes nesse sentido. Precisamos de um controle de qualidade no treino também", declarou.
projetos da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos –
Lei de Incentivo ao Esporte
Desde 2008 a CBDA está engajada em desenvolver projetos para a Lei de Incentivo ao Esporte, visando melhorar os esportes aquáticos brasileiros. Esta nova etapa se tornou realidade devido a parceria fechada com o Banco Bradesco, que se propôs a patrocinar os projetos desta Confederação já beneficiados pela Lei do Esporte. São eles:
III Liga Masculina de Pólo Aquático – Processo Nº 58000.002014/2009-94, publicado no Diário Oficial da União em 04 de fevereiro de 2010. Captação total.
O Projeto “III Liga Nacional de Pólo Aquático” tem como objetivo principal promover uma competição em nível Nacional, possibilitando a participação de equipes de todas as regiões do país – Norte/Nordeste, Sul/Centro-Oeste e Sudeste e com isso incentivar e promover a modalidade contribuindo para que seja minimizada a distância técnica existente entre os praticantes em todo Brasil.
Projeto Olímpico de Saltos Ornamentais – Processo Nº 58701.001363/2009-91 – Nº SLIE 0902377-14, publicado no Diário Oficial da União em 19 de fevereiro de 2010. Captação parcial.
O Projeto Olímpico de Saltos Ornamentais tem como objetivo principal planejar, estruturar e implantar ações que propiciem a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA – aprimorar a qualidade técnica dos Atletas e Técnicos da modalidade, visando a preparação das equipes brasileiras para a temporada de 2010 e a descoberta e preparação de novos talentos para a Olimpíada de 2012.
Projeto Olímpico de Natação Ano I – Processo Nº 58000.002149/2009-50, publicado no Diário Oficial da União em 04 de março de 2010. Captação parcial.
O Projeto Olímpico de Natação I tem como objetivo principal planejar, estruturar e implantar ações no ano de 2010 e 2011 que propiciem a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA uma sistematização de suas ações e programas com o intuito de posteriormente implantar um projeto de Ciclo Olímpico, no segundo semestre de 2010, preparando de forma adequada os Atletas com potencial para as melhores classificações nas Olimpíadas de Londres em 2012.
Projeto Nado Sincronizado – Brasil Sincro Open – Processo Nº 58701.000533/2010-54, publicado no Diário Oficial da União em 10 de março de 2010. Captação total.
O Projeto Nado Sincronizado tem como objetivo principal realizar o Brasil Sincro Open, uma competição amistosa Internacional, com a participação das principais equipes mundiais da modalidade. Essa ação faz parte do planejamento estratégico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA com o objetivo de aprimorar a qualidade técnica dos Atletas e Técnicos do Nado Sincronizado, visando a preparação das equipes brasileiras para a temporada 2010 e a descoberta e preparação de novos talentos para a Olimpíada de 2012.
Projeto Treinamento Olímpico de Pólo Aquático – Processo Nº 58701.000695/2010-92, publicado no Diário Oficial da União em 07 de maio de 2010. Captação total.
O Projeto Treinamento Olímpico de Pólo Aquático tem como objetivo principal a contratação do técnico Croata, Professor Goran Sablic, atualmente técnico principal da Seleção Japonesa de Pólo Aquático e com larga experiência internacional, com passagens por times da Austrália, Egito, Turquia e Espanha.
A contratação de um técnico estrangeiro com experiente e consagrado visa promover uma melhora técnica na modalidade, através de uma verdadeira reciclagem e uma mudança na forma de treinamento, para elevar o Brasil a uma das potências mundiais até 2016.
Projeto Copa do Mundo FINA / Arena de Natação 2010 – Processo Nº 58701.003856/2010-08, publicado no Diário Oficial da União em 22 de julho de 2010. Captação total.
O Projeto Copa do Mundo FINA / Arena de Natação 2010 tem como objetivo principal realizar uma das etapas da Copa do Mundo FINA, em piscina de 25m, no Parque Aquático Municipal Maria Lenk, situado na Barra da Tijuca na Cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 10 a 12 de setembro de 2010.
No momento a CBDA está aguardando a análise de alguns Projetos pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte e elaborando outros para garantir a continuidade dos projetos já aprovados e assim, alcançando seus objetivos: tornar o Brasil em uma das potências dos esportes aquáticos.
III Liga Masculina de Pólo Aquático – Processo Nº 58000.002014/2009-94, publicado no Diário Oficial da União em 04 de fevereiro de 2010. Captação total.
O Projeto “III Liga Nacional de Pólo Aquático” tem como objetivo principal promover uma competição em nível Nacional, possibilitando a participação de equipes de todas as regiões do país – Norte/Nordeste, Sul/Centro-Oeste e Sudeste e com isso incentivar e promover a modalidade contribuindo para que seja minimizada a distância técnica existente entre os praticantes em todo Brasil.
Projeto Olímpico de Saltos Ornamentais – Processo Nº 58701.001363/2009-91 – Nº SLIE 0902377-14, publicado no Diário Oficial da União em 19 de fevereiro de 2010. Captação parcial.
O Projeto Olímpico de Saltos Ornamentais tem como objetivo principal planejar, estruturar e implantar ações que propiciem a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA – aprimorar a qualidade técnica dos Atletas e Técnicos da modalidade, visando a preparação das equipes brasileiras para a temporada de 2010 e a descoberta e preparação de novos talentos para a Olimpíada de 2012.
Projeto Olímpico de Natação Ano I – Processo Nº 58000.002149/2009-50, publicado no Diário Oficial da União em 04 de março de 2010. Captação parcial.
O Projeto Olímpico de Natação I tem como objetivo principal planejar, estruturar e implantar ações no ano de 2010 e 2011 que propiciem a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA uma sistematização de suas ações e programas com o intuito de posteriormente implantar um projeto de Ciclo Olímpico, no segundo semestre de 2010, preparando de forma adequada os Atletas com potencial para as melhores classificações nas Olimpíadas de Londres em 2012.
Projeto Nado Sincronizado – Brasil Sincro Open – Processo Nº 58701.000533/2010-54, publicado no Diário Oficial da União em 10 de março de 2010. Captação total.
O Projeto Nado Sincronizado tem como objetivo principal realizar o Brasil Sincro Open, uma competição amistosa Internacional, com a participação das principais equipes mundiais da modalidade. Essa ação faz parte do planejamento estratégico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA com o objetivo de aprimorar a qualidade técnica dos Atletas e Técnicos do Nado Sincronizado, visando a preparação das equipes brasileiras para a temporada 2010 e a descoberta e preparação de novos talentos para a Olimpíada de 2012.
Projeto Treinamento Olímpico de Pólo Aquático – Processo Nº 58701.000695/2010-92, publicado no Diário Oficial da União em 07 de maio de 2010. Captação total.
O Projeto Treinamento Olímpico de Pólo Aquático tem como objetivo principal a contratação do técnico Croata, Professor Goran Sablic, atualmente técnico principal da Seleção Japonesa de Pólo Aquático e com larga experiência internacional, com passagens por times da Austrália, Egito, Turquia e Espanha.
A contratação de um técnico estrangeiro com experiente e consagrado visa promover uma melhora técnica na modalidade, através de uma verdadeira reciclagem e uma mudança na forma de treinamento, para elevar o Brasil a uma das potências mundiais até 2016.
Projeto Copa do Mundo FINA / Arena de Natação 2010 – Processo Nº 58701.003856/2010-08, publicado no Diário Oficial da União em 22 de julho de 2010. Captação total.
O Projeto Copa do Mundo FINA / Arena de Natação 2010 tem como objetivo principal realizar uma das etapas da Copa do Mundo FINA, em piscina de 25m, no Parque Aquático Municipal Maria Lenk, situado na Barra da Tijuca na Cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 10 a 12 de setembro de 2010.
No momento a CBDA está aguardando a análise de alguns Projetos pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte e elaborando outros para garantir a continuidade dos projetos já aprovados e assim, alcançando seus objetivos: tornar o Brasil em uma das potências dos esportes aquáticos.
Muitas palavras para poucas ações, palavras infelizmente que não facilita a evolução de jovens nadadores como Priscila Souza de 16 anos, quer representar o Brasil nas Olimpíadas de 2016.
Para isso, ela acorda diariamente às 5h da manhã. Sai de casa, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, e vai estudar na Zona Sul. Depois da escola, corre para a piscina do Botafogo, a uns 20 minutos da sede do Glorioso .
A estória não é nova se repete a cada fênomeno das águas:
Começou a nadar aos 2 anos para se curar de uma bronquite, migrou para o nado sincronizado. Aos 10 anos, decidiu voltar para a natação. Sempre se destacou nas provas velozes, de 50 e 100 metros livre.
Porém, no momento, as nadadoras mais velozes do Brasil são a Tatiana Lemos, recordista Sul-Americana dos 100m, e a Flávia Delaroli, dona da melhor maca do país nos 50m.
Mas a melhor do mundo é a alemã, Britta Steffen, a mais rápida nos 50 e nos 100m.
Já na categoria Júnior, Priscila foi campeã carioca e brasileira. No Mundial, ficou em quinto lugar e em segundo por equipe.
PROJETOS AQUÁTICOS QUE DERAM CERTO
Se para o Brasil é uma obsessão ganhar o inédito ouro olímpico no futebol, para a Austrália acontece algo parecido com a natação -o país-sede que sediou Jogos Olímpicos de 2000 , buscou a supremacia no esporte em questão, superando norte-americanos, alemães e chineses.
Só que há uma diferença. Enquanto no Brasil lança-se projetos no ano anterior ao evento, os australianos se preparam para lutar pela hegemonia nas piscinas há mais de 28 anos.
Segundo Don Talbot, técnico-chefe da equipe australiana, o trabalho de formação de nadadores de ponta no país começou em 1972, logo após os Jogos Olímpicos de Munique.
“Descontentes com nosso desempenho naquele ano, começamos a investir num projeto que só daria frutos nos anos 90. É uma coisa curiosa, mas é assim que funciona o esporte.
O Ian Thorpe (mais jovem campeão mundial da natação, título obtido aos 15 anos, e recordista dos 200 m e 400 m livre).
Nos anos 70, foram construídas centenas de piscinas públicas, o que na natação equivale aos campos de várzea no futebol, para a descoberta de novos talentos. E deu certo, fora Ian Thorpe nós temos atualmente;
Nick D’arcy, Stephane Rice, Trickett e muitos outros.
Um dos melhores nadadores de longa distância do Brasil, Luiz Lima, treinou na Austrália e diz que só Perth (cidade dos Mundiais de 91 e 98) tem mais piscinas olímpicas do que o Brasil inteiro.
Também nessa época, a Associação Australiana de Técnicos de Natação passou a receber recursos para formar um maior número de treinadores capacitados a descobrir e moldar os talentos.
“Quando o Instituto do Esporte foi construído (em Canberra, capital do país, objetivando facilitar o trabalho dos esportistas e prepará-los para as Olimpíadas), usamos uma estratégia diferente das outras modalidades. E tivemos sucesso”, relata Talbot. “”
Ao invés de nos concentrarmos lá, desenvolvemos um programa para identificar o bom técnico, o bom atleta e depois mandá-los para casa.
Continuamos dando toda a assistência e os mantendo informados sobre o que há de mais moderno acontecendo na natação.”
Outro ponto importante, ainda de acordo com Talbot, é a descoberta e a formação de novos talentos.
“É um pouco como no futebol. O técnico tem de ter o olho clínico para perceber quem tem futuro e investir no garoto.”
Na fase final de preparação, o técnico tem enfatizado o preparo psicológico e profissionais de marketing esportivo. Os primeiros dão suporte emocional aos atletas, enquanto os segundos os ajudam a obter a independência financeira, mais agora que a natação está se transformando num dos esportes mais populares do país.
E, como prova , Talbot cita o fato de a audiência de algumas competições televisionadas ultrapassarem a marca de 4 milhões de espectadores, quando se sabe que a população australiana não chegava a 20 milhões de pessoas.
“Desde 1995, quando começamos a perceber o boom da natação, passamos a vender camarotes para grandes empresas, assim como fazem no futebol da Europa, e a comercializar os ingressos pela Ticketek (uma espécie de versão australiana da Ticketmaster, responsável pela venda de bilhetes dos principais eventos esportivos norte-americanos).”
“Se vocês têm o Ronaldo no futebol, hoje já temos o equivalente na natação, um Ian Thorpe (também integrante da equipe recordista mundial no revezamento 4 x 200 m) ou um Michael Klim (recordista do 100 m borboleta e companheiro de Thorpe no 4 x 200 m) e é hora de saber usá-los para tornar o
esporte ainda mais popular. "
Sem ídolos, uma modalidade não evolui.
E já que os temos, está chegando nossa vez.
O espaço que tem conseguido conquistar na mídia, graças a performance dos nadadores australianos, Don Talbot usa para combater o doping no esporte e o Comitê Técnico da Fina -a Federação Internacional da Natação.
“Defendo punições mais fortes para quem for pego com doping. Este é o maior mal não só da natação, mas de outros esportes, como o atletismo, mas infelizmente muita gente faz vista grossa.”
Ele lamenta ainda a postura da Fina, que estaria, por interesses comerciais, dando maior atenção às provas mais curtas.
“É um grande erro, que eu tenho combatido desde 1994. Embora na época ela (Fina) negasse, havia um plano montado para acabar com a prova de 1.500 m na Olimpíada, o que era uma imbecilidade. Os 1.500 m são uma competição extraordinária, porque quando eles são disputados você tem mais chances de identificar quem nasceu para nadar.”
Nos Olímpicos, Barcelona-92 e Atlanta-96, os australianos dominaram amplamente a prova, conquistando as medalhas de ouro e prata.
Nossos nadadores ainda tem de treinar no exterior, O Brasil deveria começar uma política para manter seus atletas no país. Com eles vão incentivos financeiros, patrocínios e muito mais.
O Canadá investiu, com uma diferença grande o incentivo do setor privado impediam que treinadores trabalhasem em conjunto. Com uma grande rivalidade interna, a natação no Canadá obteve um nível inferior do que o que poderia ter.
Federações de outros países como Usa Swimming, Federazione Italiana nuoto, Francesa seguem mpdelo de incentivo e organização regional de ligas escolares e universitárias no trabalho de base.
Um ponto em comum é a quantidade de espaços para prática da natação disponíveis para população e é incentivo governamental e privado.
Se você acha não ser possível mudar essa realidade no Brasil...
Continuaremos vivendo de fenomenos...
Basta-nos...
fonte:Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos/portal australia/O estado de sp/ Agência Folha/ Swim It Up! Clippin/usa swimming/Bristh Swimm/
Só que há uma diferença. Enquanto no Brasil lança-se projetos no ano anterior ao evento, os australianos se preparam para lutar pela hegemonia nas piscinas há mais de 28 anos.
Segundo Don Talbot, técnico-chefe da equipe australiana, o trabalho de formação de nadadores de ponta no país começou em 1972, logo após os Jogos Olímpicos de Munique.
“Descontentes com nosso desempenho naquele ano, começamos a investir num projeto que só daria frutos nos anos 90. É uma coisa curiosa, mas é assim que funciona o esporte.
O Ian Thorpe (mais jovem campeão mundial da natação, título obtido aos 15 anos, e recordista dos 200 m e 400 m livre).
Nos anos 70, foram construídas centenas de piscinas públicas, o que na natação equivale aos campos de várzea no futebol, para a descoberta de novos talentos. E deu certo, fora Ian Thorpe nós temos atualmente;
Nick D’arcy, Stephane Rice, Trickett e muitos outros.
Um dos melhores nadadores de longa distância do Brasil, Luiz Lima, treinou na Austrália e diz que só Perth (cidade dos Mundiais de 91 e 98) tem mais piscinas olímpicas do que o Brasil inteiro.
Também nessa época, a Associação Australiana de Técnicos de Natação passou a receber recursos para formar um maior número de treinadores capacitados a descobrir e moldar os talentos.
“Quando o Instituto do Esporte foi construído (em Canberra, capital do país, objetivando facilitar o trabalho dos esportistas e prepará-los para as Olimpíadas), usamos uma estratégia diferente das outras modalidades. E tivemos sucesso”, relata Talbot. “”
Ao invés de nos concentrarmos lá, desenvolvemos um programa para identificar o bom técnico, o bom atleta e depois mandá-los para casa.
Continuamos dando toda a assistência e os mantendo informados sobre o que há de mais moderno acontecendo na natação.”
Outro ponto importante, ainda de acordo com Talbot, é a descoberta e a formação de novos talentos.
“É um pouco como no futebol. O técnico tem de ter o olho clínico para perceber quem tem futuro e investir no garoto.”
Na fase final de preparação, o técnico tem enfatizado o preparo psicológico e profissionais de marketing esportivo. Os primeiros dão suporte emocional aos atletas, enquanto os segundos os ajudam a obter a independência financeira, mais agora que a natação está se transformando num dos esportes mais populares do país.
E, como prova , Talbot cita o fato de a audiência de algumas competições televisionadas ultrapassarem a marca de 4 milhões de espectadores, quando se sabe que a população australiana não chegava a 20 milhões de pessoas.
“Desde 1995, quando começamos a perceber o boom da natação, passamos a vender camarotes para grandes empresas, assim como fazem no futebol da Europa, e a comercializar os ingressos pela Ticketek (uma espécie de versão australiana da Ticketmaster, responsável pela venda de bilhetes dos principais eventos esportivos norte-americanos).”
“Se vocês têm o Ronaldo no futebol, hoje já temos o equivalente na natação, um Ian Thorpe (também integrante da equipe recordista mundial no revezamento 4 x 200 m) ou um Michael Klim (recordista do 100 m borboleta e companheiro de Thorpe no 4 x 200 m) e é hora de saber usá-los para tornar o
esporte ainda mais popular. "
Sem ídolos, uma modalidade não evolui.
E já que os temos, está chegando nossa vez.
O espaço que tem conseguido conquistar na mídia, graças a performance dos nadadores australianos, Don Talbot usa para combater o doping no esporte e o Comitê Técnico da Fina -a Federação Internacional da Natação.
“Defendo punições mais fortes para quem for pego com doping. Este é o maior mal não só da natação, mas de outros esportes, como o atletismo, mas infelizmente muita gente faz vista grossa.”
Ele lamenta ainda a postura da Fina, que estaria, por interesses comerciais, dando maior atenção às provas mais curtas.
“É um grande erro, que eu tenho combatido desde 1994. Embora na época ela (Fina) negasse, havia um plano montado para acabar com a prova de 1.500 m na Olimpíada, o que era uma imbecilidade. Os 1.500 m são uma competição extraordinária, porque quando eles são disputados você tem mais chances de identificar quem nasceu para nadar.”
Nos Olímpicos, Barcelona-92 e Atlanta-96, os australianos dominaram amplamente a prova, conquistando as medalhas de ouro e prata.
Nossos nadadores ainda tem de treinar no exterior, O Brasil deveria começar uma política para manter seus atletas no país. Com eles vão incentivos financeiros, patrocínios e muito mais.
O Canadá investiu, com uma diferença grande o incentivo do setor privado impediam que treinadores trabalhasem em conjunto. Com uma grande rivalidade interna, a natação no Canadá obteve um nível inferior do que o que poderia ter.
Federações de outros países como Usa Swimming, Federazione Italiana nuoto, Francesa seguem mpdelo de incentivo e organização regional de ligas escolares e universitárias no trabalho de base.
Um ponto em comum é a quantidade de espaços para prática da natação disponíveis para população e é incentivo governamental e privado.
Se você acha não ser possível mudar essa realidade no Brasil...
Continuaremos vivendo de fenomenos...
Basta-nos...
Apenas Chorar.
fonte:Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos/portal australia/O estado de sp/ Agência Folha/ Swim It Up! Clippin/usa swimming/Bristh Swimm/
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