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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Corrigindo a posição do corpo


Corrigindo a posição do corpo no nado Costas

Uma dificuldade especial que muitos professores de Natação enfrentam é a adequação da posição do corpo de seus alunos na execução do nado Costas.

Antes de tudo, vamos definir qual seria a posição correta.

Bem, além do evidente decúbito dorsal, tronco e pernas devem estar bem alinhados, evitando as posições carpada e selada.
Este alinhamento deve ser ligeiramente oblíquo em relação à horizontal, ficando as pernas do nadador um pouco mais imersas na água do que os seus ombros.


Durante os batimentos alternados de pernas, solicito aos meus alunos que os dedos dos pés apenas toquem a superfície de água por baixo.

O batimento de pernas correto do Costas é, portanto, uma ação motora mais imersa do que a do Crawl, que tende a ser bem mais superficial, com maior produção de espuma e respingos dágua. Este posicionamento biomecanicamente tende a conciliar um mínimo de arrasto para o deslocamento horizontal com o máximo de propulsão pela ação de pernas e pés.

Pode parecer simples, mas para muitos de nossos alunos, esta posição é bastante difícil de ser alcançada.
Em alguns casos o aluno assume uma posição fortemente carpada, com os quadris baixos e pés mais altos (ficando como que sentado na água); em outros consegue manter seu quadril próximo à superfície mas as pernas ficam bem mais fundas; em outros ainda, o corpo até consegue alinhar-se, mas os pés ficam também muito fundos, em certos casos quase no chão da piscina.

Em todos estes os casos o deslocamento fica bastante comprometido, pois o atrito ao avanço horizontal aumenta dramaticamente (o que anula boa parte do esforço propulsivo de braços e pernas), enquanto a eficiência propulsiva de pernas praticamente desaparece, pois o vetor resultante principal aponta ou muito para cima ou muito para baixo.

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Sei que há casos em que as pernas do nadador afundam em demasia por problemas de composição e dimensionamento corporal (afro-descendentes, orientais, atletas com musculatura de pernas bem desenvolvidas, etc.), e há ainda os casos mais simples de nadadores que mantém a cabeça exageradamente alta, o que pó si só provoca o afundamento das pernas.
Mas estes casos via de regra referem-se a alunos adultos, ou a casos de fácil solução.
Mas e quando estes fatores não estão presentes?

A imagem “http://amadeo.blog.com/repository/1072345/2623760.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Nestas situações, inúmeros profissionais insistem com seus alunos que batam as pernas mais rápido e com mais força.
Discordo deste encaminhamento do problema (pelo menos primariamente), pois já presenciei nadadores iniciantes executando um batimento de pernas suave, porém correto, muito eficiente e com o corpo bem posicionado.


Na maioria das vezes essas dificuldades de posicionamento não derivam predominantemente de falta de freqüência ou de potência nos batimentos de pernas, mas sim de duas outras origens principais:

1. Dificuldades na propriocepção.
Em decúbito dorsal e preocupados em não inalar água pelo nariz, muitos alunos têm dificuldades de perceberem o real posicionamento de seu corpo.
Percebem-no de uma forma quando ele está de outra; acreditam que estão alinhados e próximos á superfície quando na verdade estão sentados e com os pés quase tocando o chão da piscina.

Neste caso recomendo que se entre na água e, com as mãos, se ajude o nadador a ganhar a posição correta, orientando que ele a perceba da melhor forma possível.
Vivenciar (e sentir) a posição correta em oposição à errada é a única maneira de corrigir esta percepção.
A imagem “http://farm1.static.flickr.com/20/73508976_4121571512.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

2. Falta de domínio da manobra de retorno à vertical.
Sem confiança em como recolocará os pés no chão estando de costas, o aluno tensionará sua musculatura e relutará sempre em afastá-los em direção à superfície.
Ele sente-se mais seguro com os pés bem baixos, pois sabe que, em qualquer imprevisto, retomará a vertical mais rapidamente.

Neste caso, independentemente dos nossos objetivos de aula, sempre que necessário, devemos orientar nossos alunos sobre esta manobra de retomada da posição vertical tantas vezes quantas forem necessárias ao seu pleno domínio.
Confiante que conseguirá ficar em pé quando precisar, o aluno tende a relaxar o corpo e soltar o batimento de pernas até que chegue mais próximo à superfície.

A imagem “http://pan2007.globo.com/ESP/Home/foto/0,,10671097-EX,00.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Estes dois cuidados simples, podem resolver grande número de problemas relacionados ao posicionamento do corpo do nadador no nado Costas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Cara, por que vc nao posta mais nesse blog. Eu curto muito o que vc coloca aqui.
curto muito natacao.
Carlos

Mrbk30 disse...

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