Rebeca Gusmão é absolvida de doping
09 de Maio de 2008
Depois de quase dois anos de espera, a nadadora brasileira Rebeca Gusmão foi absolvida nesta sexta-feira por acusação de doping pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). Em 2006, a nadadora foi submetida a exames para diagnosticar o nível de testosterona. O resultado do primeiro exame deu positivo, mas a contraprova da amostra foi negativa. Na época, Rebeca, que disputava o Troféu Maria Lenk, contestou os resultados do laboratório.
Em comunicado divulgado hoje, a defesa de Rebeca disse que o painel do CAS concluiu que "não havia jurisdição suficiente para analisar o caso". Mesmo com a decisão positiva, a nadadora ainda não está liberada para voltar às piscinas. Ela ainda precisa aguardar o julgamento da Federação Internacional de Natação (Fina) por outra suspeita de doping. Nos Jogos Pan-Americanos, no ano passado no Rio de Janeiro, outro exame da nadadora teve altos níveis de testosterona.
A absolvição foi considerada muito positiva pela defesa. "Ainda tem mais um julgamento na Fina, mas essa primeira absolvição no CAS era muito importante. Se ela for absolvida pela Fina, vai voltar a competir, inclusive na Olimpíada", disse uma representante da atleta. A Federação deve julgar Rebeca nas próximas semanas. A defesa vai alegar que houve erros de procedimento durante os exames antidoping dos Jogos no Rio
(Com informações da Reuters)
Na segunda-feira, 16/05/08, Rebeca deu uma entrevista sobre a decisão. Com maquiagem leve, par de brincos de argola dourada no pescoço e uma camisa branca com laço na manga, a nadadora chorou ao falar do apoio que tem recebido dos fãs, depois da suspeita de uso de doping. "Todos dizem sentir orgulho, não vergonha."
Mantendo o ritmo de treinos, sem boa parte dos patrocínios, Rebeca afirmou que teve de vender um carro para ajudar a custear as despesas de sua defesa. "Mas não vou deixar ninguém tirar esse sonho de mim", disse, às lágrimas, ao responder sobre a possibilidade de participar das Olimpíadas.
"Quando caio na piscina só penso em Pequim
", completou.
Ela afirmou que a melhor resposta para as acusações feitas contra ela seria uma medalha, que ela poderia trazer para o Brasil.
OUTRO JULGAMENTO
Apesar da batalha ganha semana passada, há ainda outras etapas que a nadadora terá de vencer. A Fina poderá abrir um novo painel sobre a suspeita de 2006. Isso porque a decisão da CAS não levou em conta o mérito do caso, apenas uma falha no procedimento da Fina. Além disso, corre ainda outro processo - aberto para verificar um exame feito em 13 de julho de 2007, véspera do Pan. O resultado, de acordo com o advogado de Rebeca, Breno Tannuri, é esperado para os próximos 15 dias.
Confiante no sucesso dos processos e na sua participação nas Olimpíadas, Rebeca afirmou que nadaria apenas da prova de 50 metros - desistiria, portanto, das provas de 100 metros e revezamento. "Apesar dos comentários, vou dar oportunidade para outros atletas, mesmo para aqueles que falaram e me julgaram sem me conhecer."
Rebeca rebateu os comentários de que seu corpo seria resultado do uso de anabolizantes. "As pessoas não conhecem meu treinamento", disse. "Não poderia ter o mesmo corpo que há 12 anos", completou. Ela fez um paralelo sobre a mudança de seu corpo com a de outro nadador, o americano Michael Phelps . "Ele ganhou a mesma quantidade de massa", disse. "Não é à toa que sou a melhor nadadora do Brasil."
Há ainda outra acusação sobre doping, baseada em um exame de DNA। O advogado de Rebeca, no entanto, disse desconsiderar esse processo. "Não fomos notificados, não apresentamos defesa. Esse é um dos casos mais absurdos que já vi na história do direito desportivo", completou Tannuri.
Médico afirma"Estar Tentando pegar a nadadora Rebeca Gusmão"?
A Transformação no corpo da nadadora Rebeca Gusmão(foto acima) é visível. Ela ganhou muita massa muscular em 6 anos, e passou a ser muito vigiada pela Federação Internacional de Natação. O médico Eduardo de Rose disse já estar tentando pegar a nadadora Rebeca Gusmão há algum tempo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, De Rose afirmou que ele mesmo fez o pedido de exame para a Federação Internacional de Natação, que flagrou o doping da nadadora brasileira.Novembro 16, 2007
Confira a seguir todos os casos de doping na natação brasileira :
Hugo Duppré
O santista Hugo José Drupré ganhou grande destaque quando alcançou o recorde brasileiro dos 100m borboleta no Troféu Brasil de 1997. Mas ele acabou sendo sendo indicado para o exame antidoping, que indicou a existência da substância proibida Nandrolona. Hugo, que foi afastado pela Fina por quatro anos, alegou não ter sido informado por seu médico que as infiltrações que havia recebido no joelho continham a substância. Apesar da suspensão, o santista conseguiu voltar, inclusive, à seleção brasileira.
Laura Azevedo
Desde a categoria infantil, Laura Azevedo se destacou no cenário brasileiro. Em 1999, Laura foi morar e treinar nos Estados Unidos, mas continuava participando das competições nacionais. Em 2003, quando buscava uma vaga na equipe dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, foi indicada para realizar o exame antidoping que deu positivo para várias substâncias proibidas como Stanozolol, Norstrosterone e Metaltestosterone. A carioca foi condenada pela Fina por dois anos, mas nunca aceitou a punição e lutou para voltar a competir. Depois de conseguir autorização para competir apenas dentro do Brasil, a atleta se negou a fazer o exame durante o Estadual do Rio e acabou sendo banida do esporte por reincidência, em 2005. Laura continuou brigando na justiça comum do Brasil, mas a apelação acabou não sendo aceita.
Juliana Bassy Kury
A paulista Juliana Bassy Kury era uma das fortes candidatas a chegar à seleção brasileira de Atenas. Ela chegou a garantir vaga no revezamento 4x100m durante o Troféu Brasil de 2004 e ainda ajudou o grupo a bater o recorde nacional e sul-americano da prova. No entanto, dias depois, o Comitê Olímpico Brasileiro divulgou a presença da substância Stanozolol no exame antidoping realizado na atleta. Juliana, que foi suspensa pela Fina por dois anos, assumiu a ingestão da substância proibida, mas afirmou não saber que os suplementos que estava tomando continham Stanozolol. Em 2007, a paulista voltou a competir e, este ano, participou do Troféu Maria Lenk.
Leonardo Jorge Costa
O baiano Leonardo Jorge Costa surpreendeu ao conquistar duas medalhas de bronze (100m e 200m costas) na Copa do Mundo, em Durban, na África do Sul, em 2004. No entanto, o teste antidoping realizado na competição indicou a presença da substância Stanozolol. Leonardo nunca quis falar muito sobre o caso, mas parece que um remédio para emagrecer seria o motivo do doping. Além da suspensão de dois anos, o nadador teve que devolver as medalhas conquistadas em Durban e o prêmio em dinheiro. Depois disso, o baiano mandou um e-mail de agradecimento aos amigos e informando que estava abandonando as piscinas.
Danilo Brito Carrega
Em 2004, o paulista Danilo Brito Carrega conquistou resultados expressivos. Mas, em 2005, após participar da Copa do Mundo e de um torneio em São Paulo, o nadador foi pego em um exame antidoping também com a Stanozolol. Ele teve uma postura parecida com a do Leonardo e, após a suspensão pela Fina de dois anos, assumiu a responsabilidade pelo doping e anunciou sua aposentadoria.
Renata Burgos
Renata Burgos foi um dos destaques do Troféu Open de 2006 ao vencer os 50m livre e ainda conquistar o índice para o Mundial de Melbourne. No entanto, logo depois, um exame da nadadora deu positivo também para Stanozolol. A nadadora, que ainda cumpre a suspensão por dois anos, alegou que não sabia que o suplemento que tomava tinha essa substância proibida.
Rogério Karfulkenstein
Rogério Karfulkenstein é o caso mais recente de doping entre brasileiros. Um exame realizado logo após a conquista da medalha de bronze na prova dos 50m nado peito do Torneio Open de Natação, em dezembro do ano passado, teve resultado positivo também para a substância Stanozolol.
O nadador assumiu ter tomado uma série de medicamentos em função de seguidas lesões e preferiu nem pedir a contraprova. Rogério, que também levou a suspensão de dois anos, anunciou o fim da carreira no início deste ano.
O caso de Rebeca se soma a vários escândalos recentes envolvendo atletas de elite com doping.
No mês passado, a velocista americana Marion Jones devolveu as cinco medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, depois de confessar que se dopava.
O ciclista dinamarquês aposentado Bo Hamburger acaba de publicar um livro em que declara não apenas que usava doping mas que todos os seus colegas de competição também o faziam.
Segundo uma pesquisa realizada pelo médico americano Mark Brodersen, mais de 50% dos atletas de ponta aceitariam tomar um remédio que diminuísse sua expectativa de vida em troca de melhor DESEMPENHO.
São questões A se pensar, sem dúvida O uso de doping não é ético ou sequer uma prática saudável, sem hipocrisia sabemos que atletas de alta performace EM sua maioria O fazem. Não posso concordar que todos pequem e apenas um seja cruxificado.
OS FATOS
Março de 2006 - Antidoping de Rebeca no Troféu José Finkel aponta testosterona além do permitido. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos aceita a explicação de Rebeca de que a alteração foi causada por ovários policísticos. A Federação Internacional de Natação (Fina) não concorda e leva o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS).
16/5/2008 - CAS alega que não é competente para julgar o caso e devolve processo à Fina.
13/7/2007 - A Fina requisita teste antidoping da nadadora, de novo com resultado positivo para testosterona. Fina divulga caso em 2 de novembro e suspende a atleta provisoriamente.
7/2008 - Painel da Fina anuncia suspensão definitiva de Rebeca até 2 de novembro de 2009.
DNAs diferentes viram caso de polícia
O caso Rebeca Gusmão veio a público em 11 de setembro de 2007, quando O GLOBO informou que a nadadora estava sendo investigada pela Fina por resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006, em um laboratório no Canadá.
Leia mais: ( Doping de Rebeca Gusmão derruba Argentina no Pan )
Depois de negar o caso, a nadadora mudou sua versão e tentou desqualificar o laboratório.
Em 5 de novembro, a Fina divulgou outro resultado positivo para a mesma substância, em exame feito no dia 13 de julho. Rebeca voltou a criticar o laboratório e se disse vítima de complô.
Em 9 de novembro, foi divulgada a existência de dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca, dos dias 12 e 18 de julho. Devido à repercussão, o Comitê Olímpico Brasileiro resolveu entregar o caso de fraude à polícia.
Em janeiro deste ano, o Ministério Público denunciou a nadadora por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça, que pode condená-la de um a três anos de reclusão.
Apesar dos danos saiu "barato", ela poderia:
- ser banida definitivamente do esporte.
- condenada criminalmente.
- ter a imagem profissional eternamente marcada pelo doping.
É isso ... Se cuida menina!
2 comentários:
desde 1920 com morris kirksey q os atletas dos estados unidos se dopam, chegando a 90% deles em Roma em 1960, ou deixem todos q quiserem se doparem, ou participem somente atletas extremamente amadores, ia ser muito bom, pois teria muitos battattassos(isto é ZEBRAS), vejam o caso da hope solo, punida por trina(30) dias somente, isso é piada, todos sabem q o phelbs fuma maconha, e quem fuma tambem cheira e se injeta, talves daqui a dez anos saia algo a seu respeito, claro é dos estados unidos, a coisa muda, pois essa imprensa corrupta da direita nada diz, boicote a todas as olimpiadas.
desde 1920 com morris kirksey q os atletas dos estados unidos se dopam, chegando a 90% deles em Roma em 1960, ou deixem todos q quiserem se doparem, ou participem somente atletas extremamente amadores, ia ser muito bom, pois teria muitos battattassos(isto é ZEBRAS), vejam o caso da hope solo, punida por trina(30) dias somente, isso é piada, todos sabem q o phelbs fuma maconha, e quem fuma tambem cheira e se injeta, talves daqui a dez anos saia algo a seu respeito, claro é dos estados unidos, a coisa muda, pois essa imprensa corrupta da direita nada diz, boicote a todas as olimpiadas.
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