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sábado, 23 de julho de 2011

As Águas de Xangai em Chamas - 32graus

Foi dada a largada para o Mundial de Xangai, China




Brasileiros decepcionam nos 10km da maratona aquática
De Bona termina em 45ª lugar e Allan do Carmo, em 50º.
 Prova foi vencida pelo grego Spyros Gianniotis

Os nadadores brasileiros não foram bem nos 10km da maratona aquática do Mundial que está sendo disputado em Xangai, na China.
 Em prova disputada na manhã desta quarta-feira, 21/07/11, Samuel de Bona e Allan do Carmo terminaram na 45ª e 50ª colocações, respectivamente, muito distantes, portanto, de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012 (somente os dez primeiros garantiram vagas).

A medalha de ouro foi do grego Spyros Gianniotis, com o tempo de 1h54m24s, somente três segundos à frente de Thomas Lurz-ALE, que perdeu a chance do bi e ficou com a prata.
 Em terceiro lugar chegou o russo Sergey Bolshakov, com o tempo de 1h54m31s.

Vencedor da Travessia dos Fortes em abril, De Bona completou o percurso em Xangai com o tempo de 2h02m17s, enquanto Allan fechou a prova em 2h05m42s.


Os resultados no masculino contrastam com os obtidos pelas meninas.
Na manhã de terça-feira, Poliana Okimoto terminou em 6º e carimbou passaporte para Londres.
Já Ana Marcela Cunha ficou em 11º, e por muito pouco também não se garante no mais importante evento esportivo.

Ana Marcela Cunha, de 19 anos, precisou se superar no Mundial de Xangai.

Na manhã de sábado (23) ela venceu os 32 graus da água da praia de Jinshang para se tornar a primeira mulher brasileira a subir no lugar mais alto do pódio em toda a história do Mundial dos Esportes Aquáticos, depois de ter perdido a chance de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 durante a semana por uma posição.

Na ocasião, ela terminou a prova de Maratonas Aquáticas dos 10km na 11colocação (a compatriota Poliana Okimoto ficou no sexto lugar).
Se tivesse terminado uma posição acima, teria garantido a vaga em Londres-2012 automaticamente.
 Ainda lamentando o resultado, ela não deixou de comemorar a marca inédita na história do esporte brasileiro.
'Tenho consciência de que eu fiz tudo o que podia e o resultado está aí.
Eu vim pra representar o país da melhor maneira possível.
 Estou muito feliz, o corpo dói, mas a gente até esquece a dor depois de um resultado desses.
 Fui do inferno ao céu.
Quando perdi a vaga a Olimpíada foi horrível, parecia que as horas não passavam, mas tem uma música que eu gosto muito que diz que 'a vida me ensinou a nunca desistir'.
 Valeu a pena', disse.
Ricardo Prado, Cesar Cielo e Ana Marcela Cunha são os três únicos atletas do país com o ouro no maior Mundial da Federação Internacional de Natação (Fina).
O Brasil soma nove medalhas na história da competição (quatro ouros).
As maratonas aquáticas, no entanto, trazem bons frutos para as atletas brasileiras.
 No Mundial de 2009, Poliana Okimoto ganhou o bronze na prova de cinco quilômetros e foi a primeira mulher do país a ganhar uma medalha na competição.
Nos 25 quilômetros de Xangai, Ana demorou 5h29m22s9 para vencer, seguida da alemã Angela Maurer (5h29m25s), a campeã da prova em Roma, e pela italiana Alice Franco (5h29m30s8).
Como participou de todas as provas, Ana nadou ao todo 40 quilômetros na China.
'Acordei nervosa. Parecia que nunca tinha nadado uma maratona!
 Pensei: no que foi que me meti? Nadar 25 quilômetros, nesse calor', relembrou a atleta, que mudou de opinião logo ao cair na água.
'Quando comecei achei o ritmo lento e pensei 'tá pra mim'! mais ou menos nos 20 quilômetros bateu um desespero.
Parecia que não ia acabar nunca.
 Eu e a Ângela chegamos a abrir uma boa distância da terceira. A Ângela ainda tentou me passar umas duas vezes, mas dessa vez não deu pra ela', contou.
Ana Marcela, baiana de 19 anos, foi escolhida a melhor maratonista aquática do planeta pela Fina em 2010, ano em que se sagrou a mais jovem campeã da história do Circuito da Copa do Mundo.
A jovem de 1,64m e 70 quilos mostrou que ia dar trabalho neste esporte quando foi vice-campeã da Travessia dos Fortes de 2005, com apenas 13 anos.
O Ouro de Ana Marcela pôs o Brasil em sexto no quadro geral de medalhas, empatado com Grã-Bretanha, Bulgária e Suíça, e na frente de Austrália, Espanha, Canadá e Itália.
A natação, maior esperança brasileira de mais pódios, ainda está por começar (na noite deste sábado, no horário de Brasília).
A prova masculina foi vencida pelo búlgaro Petar Stoychev (5h10m39s8), seguido pelo russo Vladmir Dyatchin (5h11min15s6) e pelo húngaro Casaba Gercsak (5h18m11s1).
 Allan do Carmo foi o sexto colocado (5h11min32s2) e Samuel de Bona, o 16(5h27m38s).
 GLOBOESPORTE.COM
FINA

Um comentário:

Anônimo disse...

legal o post