Sobrou para o Francês

Questão do maiô causa polêmica entre atletas e federação da natação
Tão logo a Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou a decisão de não homologar o novo recorde mundial do francês Alain Bernard nos 100m livre por conta do uso de maiô irregular, a polêmica ganhou corpo.

Primeiro homem a nadar a prova abaixo dos 47 segundos, 46s94 em 23 de abril, ele teve sua marca invalidada por estar utilizando um maiô considerado irregular pela entidade.

O recorde de Alain Bernard foi um dos seis invalidados pela Fina por causa dos maiôs.
Em contrapartida, a entidade validou as novas marcas mundiais do também francês Frederick Bousquet, que fez 20s94 nos 50m livre (em 26 de abril), e do brasileiro Felipe França, que cravou 26s89 nos 50m peito (em 8 de maio).

A marca de Felipe ainda depende do resultado do antidoping para ser homologada.

INDIGNADO A polêmica dos novos maiôs está ligada ao suposto
“doping tecnológico”, já que eles são fabricados totalmente com poliuretano, o que auxiliaria a flutuação do nadador.

A própria entidade reconhece que é difícil constatar se essa composição do traje traz realmente vantagem aos atletas, mas resolveu proibir alguns deles, por precaução.
O veto revoltou os franceses.

A Federação Francesa de Natação entrará com recurso nos próximos dias para tentar validar o recorde de Bernard. “Esta decisão tem graves consequências para a natação mundial emg eral e para todos nós, nadadores”, afirmou Bernard. “A posição da Fina é contraditória e incompreensível”, completou.
(Notícia publicada na edição do dia 24/06/2009 no CORREIO)

Já vimos isso acontecer em outros esportes.

Foi dada a largada para uma longa discussão que envolve suor , lágrimas e muito dinheiro...