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terça-feira, 23 de junho de 2009

Decisão Final sobre os trajes para Natação

Enfim uma Decisão...

A FINA apresentou no último dia 14 de Março um relatório de quatro páginas (Dubai Charter) das decisões que foram tomadas na reunião do Bureau da entidade referente ao caso dos trajes para Natação. Eles receberam nova regulamentação, quase todas seguindo as orientações deliberadas na reunião com as empresas fabricantes no mês passado em Lausanne na Suíça.

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O documento da FINA agradece o apoio das empresas fabricantes, reconhece o valor comercial e participativo das mesmas, mas que oferecem uma condição de risco ao esporte se não tiver um controle mais rigoroso.

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Assim, estão aprovadas as seguintes medidas já impostas para o Mundial de Roma em Julho próximo:

1) Os trajes não poderão passar do pescoço nem dos calcanhares.
2) O material utilizado nos trajes deverá ter o formato do corpo.
3) Quando utilizado mais de um material, não poderá ter o efeito de criação de bolha de ar.
4) Confirmada a espessura máxima dos trajes de 1 milímetro.
5) Os trajes terão a relação de flutuabilidade de 100 gramas (1 Newton). O mesmo valor para todos os trajes independente do tamanho.
6) A FINA irá manter um laboratório responsável pelo teste e avaliação dos trajes. Tal laboratório é independente e o Professor Jan-Anders Manson é quem comandará as avaliações.
7) Não poderá ter qualquer efeito estimulador, muscular, para dor, ou qualquer outra estrutura.
8) Estão proibidas qualquer customização de traje. Nadadores não poderão ter trajes individuais desenvolvidos para eles.
9) O uso está limitado a um só traje pelo atleta.
10) Os trajes deverão ser submetidos até o dia 31 de março para a aprovação e válidos até 31 de dezembro deste ano.
11) Para 2010, os novos trajes deverão ser submetidos até o dia 1º de novembro para estarem aprovados a partir do dia 1º de janeiro.
12) Qualquer fabricante que incluir material não permeável deverá respeitar não mais de 50% do traje e tal material deverá estar dividido entre 25% na parte superior e 25% na parte inferior.
13) Os trajes para serem utilizados nos futuros campeonatos mundiais e Olimpíadas devem ser apresentados com uma antecedência de 12 meses.
14) A FINA manterá uma lista atualizada de quais os trajes aprovados estão liberados.
15) Haverá um controle de traje a ser utilizado nas competições e somente os trajes que tiverem o selo de autorização da FINA poderão ser utilizados.
16) A FINA vai continuar com suas investigações e o laboratório independente afim de manter o esporte limpo e decidido na performance dos atletas e não na qualidade dos trajes.

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Obs. Nesta reunião do Bureau da FINA os novos blocos de partida (com anteparo posterior) também foram objeto de discussão.
Deliberou-se que no próximo Mundial, em Roma, eles ainda não serão utilizados, já que muitos países ainda não teriam tido tempo suficiente de tomar contato com o novo equipamento

Enquanto isso...EX-NADADORES APROVAM DECISÃO DA FINA DE REPROVAR OS SUPERMAIÔS
Mariana Brochado se diz "adepta do estilo tradicional da natação, com sunga e maiô". Já Djan Madruga acha que trajes "passaram da conta".
A alta tecnologia dos supermaiôs que viraram febre nas piscinas de todo mundo tem levantado polêmicas e não é apenas pela melhora do resultado dos atletas e a quebra de alguns recordes. A ex-nadadora Mariana Brochado, atual comentarista do SporTV, depois de saber da decisão da Federação Internacional de Natação (Fina), nesta terça-feira, ressaltou que nem todos os esportistas têm condições de comprar os novos trajes da natação. Para Mariana, a reprovação dos maiôs é justa.

- Eu achei que foi uma decisão acertada, pois os supermaiôs estavam influenciando muito nos resultados dos atletas e eles mesmos estavam afirmando isso após as provas. Se todos os nadadores tivessem acesso a esses trajes especiais, já que alguns são caros, seria realmente algo justo. Eu sou adepta do estilo tradicional da natação, com sunga e maiô, pois mostram realmente quem é o melhor na água " alega Mariana.
O ex-nadador Djan Madruga, que, em 1980, bateu o recorde sul-americano nos 800m livre, também concorda com a Mariana. Antes mesmo do anúncio da federação, que reprovou 202 dos 348 modelos analisados, Djan lançou um desafio aos atletas atuais: pagaria R$ 5 mil para quem conseguisse quebrar o seu recorde, mas o nadador teria que usar uma sunga, como em seu tempo. Com a ajuda do novo maiô, Luiz Rogério Arapiraca bateu a marca de Djan, no último Troféu Maria Lenk, realizado no Rio.

- Sou a favor da tecnologia e acho importante na natação. Porém, os trajes flutuantes oferecem uma vantagem hoje, e não acredito que seja o momento ideal e necessário. Estamos muito longe dos limites do ser humano na água para recorrer a essa tecnologia. Acho que seria útil quando os atletas não conseguirem mais superar as marcas nem com um treinamento específico e adequado.
Sobre a possível anulação dos recordes quebrados com os supermaiôs, Djan preferiu não criar polêmicas:
- Não gostaria de me manifestar nesse ponto. Este é um projeto da Fina com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Sou a favor da tecnologia, acho que os trajes estão aí para permanecer. Mas alguns desses maiôs passaram da conta. Essa terceira geração de roupas para natação é flutuante, borracha. O meu desafio é apenas uma forma de motivar."- ressaltou Djan.
Não há muito oque dizer, vamos aguardar os próximos capítulos...
fonte:GloboEsporte.com/Lancenet.com/FINA/BR

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