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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Rio 2016, Existem favoritos?

As Olimpíadas do Rio 2016 estão muito próximas.
Países que tiveram destaque na última Olimpíada preparam se para  garimpar o metal precioso nas piscinas brasileiras.
França, Estados Unidos, Austrália, Grã Bretanha, Rússia, África do Sul, China, Brasil... São alguns Países que tem a ambição de dar suas  braçadas em direção ao ponto mais alto do  pódium.


País com mais medalhas na natação entre os europeus nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e no Mundial de Esportes Aquáticos 2015, a França chega como favorita em algumas provas para a Olimpíada Rio 2016. 

Contudo, nem tudo são flores debaixo d'água no país azul, vermelho e branco.
Na relação dos 28 nadadores que estarão no Brasil em agosto. 
Apenas 10, contudo, conquistaram a vaga com o índice exigido pela federação, sendo os 18 restantes convidados pelo técnico da seleção, Jacques Favre.
Entre eles, está Yannick Agnel, medalha de ouro nos 200m livre e que não tinha conquistado uma marca que o fizesse classificar diretamente. No Campeonato Francês, disputado na última semana, em Montpellier, Agnel ficou na terceira posição.
Algoz de Cesar Cielo e ouro nos 50m em Londres, Florent Manaudou não entrou neste caso, conquistando o índice no último domingo com uma marca 40 centésimos melhor do que a exigida pela Federação Francesa, tida como muito dura e responsável por elevar o nível de nadadores franceses e tornar o país uma potência na modalidade.
Em entrevista ao L'Equipe, Manaudou defendeu os companheiros de seleção. "Acho lamentável que existam controvérsias. Se a federação escolheu 28 atletas é porque ela acha que 28 atletas merecem a seleção. Me pego como exemplo: há quatro anos, não teria me classificado para os Jogos com meu tempo. Ninguém suspeitava que eu seria campeão olímpico"
Em 2012, além de Manaudou e Agnel, a França levou o ouro no revezamento 4 x 100m masculino (com Agnel envolvido no elenco) e nos 400m feminino com Camile Muffat, que acabou morrendo em março de 2015 após um acidente entre dois helicópteros na Argentina. Além dos quatro ouros, o país conquistou duas pratas e um bronze, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos no quadro de medalhas da modalidade.
"Precisamos de um time forte e unido. (A lista) Pode ser imperfeita, mas é a que merece ir aos Jogos. Vai ser tão forte como em Londres 2012", resumiu Jacques Favre também ao L'Equipe, evitando falar numa meta de medalhas para ser conquistada no Rio de Janeiro.



Motivadísssimo para competir nos Jogos Rio 2016 e em forma física excepcional, Michael Phelps brilhou na conferência de imprensa da equipe Olímpica dos Estados Unidos , em Los Angeles.
 Nos últimos dias, ele deu várias entrevistas e fez questão de fazer a participação nos Jogos Rio 2016  como assunto principal. 
O mais premiado atleta Olímpico de todos os tempos avisou que pretende trazer a família ao Brasil para acompanhar seu desempenho nas piscinas do Estádio Aquático Olímpico, na Barra da Tijuca. Lá, ele vai tentar aumentar sua impressionante coleção de 18 medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze na natação.
 Michael Phelps garante que está mental e fisicamente muito bem. “Agora, para esses Jogos, estou feliz novamente. De um jeito que não ficava desde o período entre 2007 e 2009, que foi o melhor de minha carreira, com o Mundial de 2007 e os Jogos de Pequim. O percentual de gordura no corpo do atleta, que era de 13% nos Jogos Londres 2012, é hoje de 5%.
 E a alimentação está recebendo atenção especial. “Agora penso no meu corpo como um carro. 
Quanto melhor a gasolina, melhor o desempenho".
Atual campeão olímpico dos 100m livre, Nathan Adrian quer repetir a dose no Rio. 
No encerramento da etapa de Mesa do circuito Pro Swim (antigo GP), o norte-americano venceu a prova com 48s00, agora dividindo com o francês Florent Manaudou o quarto lugar do ranking mundial.




Terminou ontem a seletiva britânica em Glasgow, na Escócia. 
A Seleção ainda não está confirmada, afinal, pelos fortes índices britânicos são apenas nove nomes confirmados. 
Os demais devem ser anunciados pela Federação de acordo com o critério que permite adicionar atletas com até 2% das fortes marcas estabelecidas. A expectativa é de uma equipe com até 30 nadadores para o Rio 2016.
O revezamento 4×200 livre masculino da Grã-Bretanha, campeão mundial no ano passado em Kazan, não vai ter um de seus atletas para a Olimpíada. 
Calum Jarvis bobeou nas eliminatórias e com 1:48.92 ficou de fora da final. 
O revezamento ainda não oficializado mas deve ter:

James Guy 1:45.19, Stephen Milne 1:47.15, Robert Renwick 1:47.23, Duncan Scott 1:47.31

100 peito feminino –
1o Siobhan Marie O’Connor 1:07.15
2o Sarah Vasey 1:07.50
200 costas masculino –
1o Luke Greenbank 1:57.79
2o Xavier Mohammed 1:58.47
100 borboleta feminino –
1o Alys Thomas 58.66
2o Rachael Kelly 58.72
200 livre masculino –
1o James Guy 1:45.19
2o Stephen Milne 1:47.15

Terceiro dia de seletiva na Rússia, em Moscou, que também tem índices mais fortes que as marcas A da FINA. 
Um problema vai ser definir quem leva a segunda vaga nos 100 peito, já que Anton Chupkov e Kirill Prigoda empataram na segunda posição.
100 peito masculino –
1o Vsevolod Zanko 59.72
2o Anton Chupkov e Kirill Prigoda 59.94
100 borboleta feminino-
1o Svetlana Chimrova 57.79
2o Natalia Lovtcova 58.41
400 livre feminino –
1o Arina Openysheva 4:08.84
2o Daria Mullakaeva 4:11.93
No Aberto da Dinamarca, em Copenhaguen, último dia, alguns resultados em destaque:
200 peito feminino – Rikke Pedersen 2:24.86
200 livre masculino – Paul Biedermann 1:47.37
100 borboleta masculino – Viktor Bromer 53.09

A seletiva australiana em Adelaide, sétima das oito etapas.
Cameron McEvoy se tornou no primeiro nadador da Austrália que irá nadar as provas de 50, 100 e 200 livre na Olimpíada. Venceu marcando 21.44, sua melhor marca pessoal e mais rápido que James Magnussen e seus 21.52, o melhor tempo da era pós-trajes para australianos. O recorde nacional segue com Ashley Callus com 21.19 desde 2009.
Matt Abood ficou em segundo lugar nos 50 lvire com 22.08, abaixo do índice da FINA 22.27, mas acima do índice da Austrália 22.02. James Magnussen ficou em terceiro com 22.12 e sobrou apenas a vaga do 4×100 livre para ele disputar no Rio 2016. Surpresa foi não ver Kyle Chalmers na prova dos 50 livre, se concentrou apenas na disputa dos 100, onde ganhou a segunda vaga da prova e o revezamento 4×100 garantido para o Rio 2016.
Nas semifinais, Cate Campbell quebrou o recorde australiano dos 50 livre com 23.93, marca que iguala o melhor tempo da era pós-trajes da britânica Mel Marshall. Outro destaque foi Mack Horton que nadou os 1500 livre para 14:48.77.
200 costas feminino –
1o Belinda Hocking 2:06.49
2o Emily Seebohm 2:06.59
100 borboleta masculino –
1o David Morgan 51.64 (não é índice)
2o Grant Irvine 51.76
800 livre feminino –
1o Jessica Ashwood 8:18.42
50 livre masculino –
1o Cameron McEvoy 21.44
2o Matthew Abood 22.08 (não é índice)


Na seletiva sul-africana em Durban. 
Chad Le Clos e somente ele conseguiu índice na etapa. E foi na sua prova de campeão olímpico com 1:55.04. Le Clos ainda tenta a vaga nos 100 borboleta, e disputará no Rio as provas de 100 e 200 borboleta mais os 200 livre. Em Londres 2012, Le Clos nadou os 400 medley e os 200 medley, esta última desistindo na semifinal da prova.
200 livre feminino –
1o Karin Prinsloo 1:59.86 (não é índice)
200 borboleta masculino –

1o Chad Le Clos 1:55.04
2o Sebastien Rousseau 1:57.38 (não é índice)
200 medley feminino –
1o Marlies Ross 2:17.47 (não é índice)

 Campeão olímpico das provas dos 400m e 1500m livre nos Jogos de Londres, em 2012, o nadador chinês Sun Yang foi flagrado em um exame antidoping, realizado em maio 2015, O atleta testou positivo para o estimulante proibido trimetazidina durante a disputa do campeonato nacional da modalidade, no dia 17 daquele mês, em Hangzhou.
Yang, de 22 anos de idade, foi imediatamente suspenso após testar positivo para doping em 17 de maio e com isso a sua punição terminou de ser cumprida em 17 de agosto.
Pego no doping, Yang também já conquistou cinco medalhas de ouro em Mundiais e alegou ter consumido o estimulante trimetazidina por razões médicas, sem saber que o mesmo estava na lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, ma sigla em inglês).
Bi olímpico, nadador chinês Sun Yang cumpriu pena por doping
Zhao Jian, diretor da Agência Antidoping da China, revelou à agência Associated Press que membros da equipe de apoio e da equipe médica de Yang também foram punidos pelo doping, mas o dirigente não especificou quais foram estas sanções.
 E ele alegou que o status do nadador mundialmente famoso obrigou as autoridades a cuidarem deste caso com bastante cautela para garantir que erros não fossem cometidos.
A trimetazidina é um estimulante que entrou apenas em janeiro passado na lista de substâncias proibidas pela Wada, mas este caso de doping não deixou de manchar a carreira de Yang, que fez história como primeiro chinês a ganhar uma medalha de ouro olímpica em uma prova individual da natação.


A despeito de ser o recordista mundial da prova (46s91 em 2009), Cesar Cielo, 29, não pretende nadar os 100m livre nas Olimpíadas deste ano, que serão realizadas no Rio de Janeiro. Ainda assim, a disputa da distância no Troféu Maria Lenk, última seletiva da natação brasileira para os Jogos, é fundamental para ele. 

O maior nome da modalidade no país em todos os tempos não tem índice para a Rio-2016 e vai estrear na competição classificatória na manhã desta segunda-feira (18), no Estádio Aquático Olímpico, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Para ele, vale por uma vaga no revezamento 4x100m livre. E, acima de tudo, servirá como um teste pessoal.
Cielo teve um ciclo olímpico extremamente conturbado até 2016. Trocou seis vezes de técnico, oscilou entre Brasil e Estados Unidos, mudou a estrutura de sua comissão técnica e acumulou fracassos na temporada passada. 
Foi destronado por Bruno Fratus em âmbito nacional, abdicou dos Jogos Pan-Americanos, abandonou o Mundial de esportes aquáticos de Kazan (Rússia) por uma lesão no ombro e fracassou na primeira seletiva da natação nacional, em Palhoça (SC).
Naquela qualificação, o roteiro de Cielo começou com o revezamento 4x50m livre (21s44 com saída lançada). 
No entanto, foi a disputa dos 100m o primeiro "momento nevrálgico" para o nadador em Palhoça. Ele fez a distância em apenas 49s55, 11º tempo da eliminatória, e não conseguiu classificação sequer para a disputa final. Horas depois do desempenho ruim, deixou o hotel em que estava hospedado e abandonou o torneio.
A frustração de Palhoça levou Cielo a mais uma mudança. O nadador tirou um período de folga nos últimos dias de 2015 e depois partiu para os Estados Unidos. Trocou a comissão técnica que havia montado por Scott Goodrich, com quem já havia trabalhado de 2013 a 2014, e resolveu fazer uma preparação mais fechada para a atual temporada.
A fase nos Estados Unidos também serviu para Cielo competir mais, algo que era um desejo da antiga comissão técnica do nadador. Ele chegou a nadar os 50m livre em 22s28 no GP de Austin, no início de abril – o índice da prova no Troféu Maria Lenk é 22s27.
O primeiro grande teste, porém, está reservado para esta segunda-feira. Cielo nadará e eliminatória dos 100m livre no Troféu Maria Lenk e terá de fazer a distância em 48s99 para obter índice olímpico.
A meta pessoal do nadador é fazer parte do revezamento brasileiro na disputa do 4x100m livre da Rio-2016. O país já está classificado e pode inscrever até seis atletas, mas existe uma nova regra em relação aos Jogos anteriores: neste ano, todos precisarão participar efetivamente da competição (ou nas eliminatórias, ou nas finais). Portanto, o Brasil só terá seis nadadores se todos estiverem com condições e marcas muito próximas.
A ideia atual da comissão técnica da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) é inscrever cinco nadadores no revezamento. 
Quatro já fizeram o índice (Alan Vitória, Marcelo Chierighini, Matheus Santana e Nicolas Nilo). Entretanto, a lista ainda não conta com alguns dos principais velocistas do país (Bruno Fratus e João de Luca, por exemplo).

A seletiva dos EUA será apenas no final de junho, enquanto que a maioria das principais forças da natação (França, Austrália, Grã-Bretanha, Rússia), China e Japão, entre outros) realizaram suas seletivas nas últimas duas semanas de abril  ou as estão realizando agora.

O ranking mundial é liderado, com muita folga, pelo australiano Cameron McEvoy, que venceu a seletiva nacional com 47s04 e fez a melhor marca de todos os tempos sem os trajes tecnológicos. 
O chinês Zetao Ning (47s96) aparece em segundo e o francês Jeremy Stravius (47s97) em terceiro.

Manaudou é o quarto do ranking, mas não disputará os 100m livre no Rio, uma vez que fez esse resultado no Meeting de Marselha, em março, e não repetiu o resultado na seletiva.
 Outros três atletas já nadaram na casa de 48s0 esse ano: o francês Clement Mignon, o australiano Kyle Chalmers (17 anos, agora recordista mundial júnior) e o canadense Santo Condorelli.

O canadense está entre os inscritos para os 100m livre no Troféu Maria Lenk, na segunda-feira. O índice exigido dos brasileiros é 48s99 e a tendência é que essa marca seja batida por diversos atletas.
 Na primeira seletiva do Brasil, o Torneio Open, o melhor resultado foi de Nicolas Nilo Oliveira: 48s41.

Que Venham os Jogos!!
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