Para garantir sua sobrevivência por causa do assédio de predadores ou por pura diversão, o homem sempre teve ligação com a natação.
Na Grécia Antiga, antes de ser considerada um esporte, a natação era um pré-requisito fundamental na formação de jovens e dos soldados.
No século XVIII, imperador japonês Go-Yousei (1586-1611) determinou que a natação fosse colocada em todas as escolas como uma matéria obrigatória no currículo dos alunos.
Ainda no mesmo século, o francês Thevenot apresentou algo parecido com o que seria o nado de peito.
Já o italiano Bernardi dava início ao nado costas. Já o nado “crawl”, o estilo livre, teria sido praticado pela primeira vez pelos aborígines australianos.
Mas coube ao britânico Lord Byron tornar a natação uma modalidade esportiva, ao atravessar o canal Dordanelos, com 1,5 mil metros.
O feito ficou famoso. As competições começaram a surgir no início do século XIX, em Londres, onde existiam seis piscinas.
Em 1858, a natação teve sua primeira competição na Austrália. Dez anos mais tarde, ingleses e norte-americanos seguiram o exemplo. No Brasil, o primeiro Campeonato Brasileiro foi organizado pelo Clube de Natação do Rio de Janeiro, com uma travessia de 1,5 mil metros entre Fortaleza de Villegaignon e a praia de Santa Luzia.
Com grande aceitação popular, a natação foi incluída logo em Atenas-1896, com três provas no mar: 100 metros livre, 500 metros livre e 1.200 metros livre.
A piscina só foi utilizada nos Jogos de Londres, em 1900.
Não demorou para que os ídolos surgissem.
Foi o caso do havaiano Duke Kahanamoku, em 1912, que acabou em Hollywood, onde trabalhou em filmes, comerciais e divulgou o surfe, esporte que era praticante.
Em Paris-1924, Johnny Weissmuller se tornou o primeiro a nadar os 100 m abaixo de 1min (57s4). Carismático, virou o primeiro Tarzan do cinema, em 1932.
A lista de ídolos e personalidades atingiu um número enorme após as 27 edições dos Jogos.
No Rio não será diferente.
fonte:Wilson Baldini Jr. 25 Fevereiro 2016
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