Presidente da CBDA diz que antidoping positivo de João Gomes é um 'azar'
O presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), Coaracy Nunes Filho, classificou como "azar" o resultado positivo para o exame antidoping do brasileiro João Gomes Júnior no Mundial de piscina curta de Doha, caso que se tornou público nessa segunda-feira 19/01/2015.
Ele ressaltou que a entidade fará de tudo para defender o nadador de uma punição mais séria.
"A CBDA lamenta profundamente. É um azar incrível. Mas o atleta é primário, sem nenhum caso anterior de doping. Já estamos trabalhando com nosso advogado, especialista na área de doping, e tomaremos todas as providências necessárias... Faremos todos os esforços possíveis para livrar o atelta da punição", declarou Coaracy Nunes nesta terça-feira ( 20/01/15), em entrevista ao "Redação Sportv".
Especialista no estilo peito, João Gomes Júnior teria feito uso de uma substância diurética que pode ser usada para mascarar o uso de um elemento dopante.
No Catar, o capixaba participou de três eliminatórias em revezamentos que o Brasil conquistou o título.
O nadador João Gomes Júnior apresentou resultado adverso em um exame antidoping no Mundial de Natação de Piscina Curta, realizado em Doha, no Catar, em dezembro.
O atleta participou das eliminatórias de três provas de revezamento em que o Brasil ganhou medalhas de ouro na competição: 4x50m medley, 4x100m medley e 4x50m medley misto.
Por conta disso, a seleção nacional pode ter os três ouros retirados e cair do primeiro para o terceiro lugar no ranking do Mundial.
Coaracy Nunes destacou o desempenho dos brasileiros na competição e tentou amenizar as consequências do exame antidoping, apesar de admitir que o choque é grande.
"Sem dúvida tem um impacto muito forte porque foi a melhor e mais competente atuação na história da natação brasileira. Estávamos muito felizes com o título. Mas nas Olimpíadas, o Felipe França, que é titular, vai nadar, e tem todas as condições de nos ajudar a repetirmos esse feito. A demonstração de força que demos vai calar os adversários", disse.
Diante do resultado do exame, o Brasil corre o risco de perder os três ouros, o que faria o país cair da primeira para a quinta colocação no quadro de medalhas.
E o atleta pode ser suspenso por até quatro anos.
E o atleta pode ser suspenso por até quatro anos.
O exame, feito durante o Mundial disputado no Catar, indicou a presença no organismo do atleta de um diurético, cujo uso é proibido por ter a capacidade de mascarar a presença de substâncias proibidas.
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