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quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

SAÍDAS DO NADO COSTAS

DETALHES DA SAÍDA DE COSTAS

O nadador sai no nado de costas dentro d'água, olhando para a parede de partida e deve permanecer sobre as costas, exceto quando executa a volta.

A. "Exceto quando executa a volta" quer dizer qualquer variação sobre a posição normal de costas de forma a executar uma ação contínua de voltà.

B. A posição normal de costas inclui um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90 graus da horizontal. A posição da cabeça não é relevante.

C. Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito, após o que uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar a volta. Quando o corpo tiver deixado a posição de costas, qualquer pernada ou braçada tem que fazer parte da ação contínua da volta. O nadador tem que retornar a posição de costas após deixar a parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador.





Erro comum na ação do breakout de costas é iniciar a primeira puxada submersa e não conclui-la por não estar na posição ideal para subir a superfície.






Breakout é a expressão em inglês para definir o momento exato em que o nadador quebra a superfície da água no início de nado, seja em uma saída ou mesmo na subida de uma virada























  • Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso.
  • É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e em cada volta.
  • Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície d'água.
  • A única obrigação no nado é que o nadador permaneça na posição de costas. Um nadador iniciante pode ocasionalmente usar uma braçada dupla, que é legal. O nadador que pára e fica de pé, não está na posição de costas.









4 FASES DA SAÍDA

1. Aos seus lugares....
Ao tomar a posição de saída você precisa estar na posição regulamentar, isto quer dizer, os dedos dos pés dentro d´água. Você deve recolher o seu corpo junto ao bloco de partida e estar pronto para explodir. Não fique muito contraído. Também não coloque muita pressão nos seus pés pois isso aumenta (e muito) o risco de escorregar na borda.

2. O objetivo é um só buraco
Ao executar a saída, a intenção é entrar na água num só buraco. Dentro deste buraco entraria primeiro os seus braços, cabeça, seu corpo e até mesmo seus pés sem qualquer outro movimento extra na entrada na água.
A pior coisa que você pode fazer na saída de costas é arrastar o seu corpo na entrada da água, perdendo toda a velocidade e a potência desenvolvida na saída. Afim de garantir esta entrada "perfeita" é muito importante o movimento de arco que o corpo desenvolve após deixar a borda. Você pode maximizar ainda mais este arco com uma contração dos glúteos no movimento deixando ele ainda mais perfeito.
3. Jogando seus pés para cima
A intenção é pefeição, por isso, detalhes precisam ser maximizados. Ao realizar o vôo para trás, normalmente nos concentramos muito nos membros superiores, e acabamos "arrastando" os pés na água, diminuindo por completo a potência de nossa saída. Assim, não limite toda sua atenção nos movimentos com os braços esquecendo dos pés.
Pense nos seus pés como se fossem o fim de um chicote, dando uma pequena jogada para cima antes da entrada na água. Isso vai facilitar ainda mais o movimento do arco de entrada na água.
4. Streamline
Logo na entrada do corpo na água, o movimento é a certeza da continuação do movimento de saída. De nada adianta um movimento perfeito de saída e vôo, uma entrada melhor ainda para um deslize sem qualquer posição de streamline. É como se jogássemos tudo fora após realizar o mais difícil. Um bom streamline é a certeza da otimização de uma boa saída.
5. Sem bolhas!
Isso é algo interessante. Muitos nadadores só conseguem se manter na sua atividade de pernada submersa soltando bolhas durante os movimentos até submergirem. O ideal seria manter o movimento sem qualquer exalação de ar, o que ajuda na manutenção do movimento e da velocidade.
Outro detalhe bem técnico desta fase, é tentar manter uma contração nos músculos faciais e narina afim de minimizar a área exposta a resistência incrementando a velocidade do streamline.
6. Fresh air
Na subida para a superfície, o nadador deve expelir o ar que mantém acumulado desde o início da saída para no seu primeiro movimento de nado estar apto a fazer uma pegada de ar puro.

Fonte: Revista Swimming World, edição de Junho de 2005

2 comentários:

Anônimo disse...

Interessante esse nado de costas

Anônimo disse...

tirei minhas duvidas em relaçao a essa modalidade.muito bomsus