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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Natação de Bebê ou Sobrevivência por instinto?

Se o seu bebê tombar na piscina de frente oque você faz?
A reação natural é auxilia lo afim de evitar maiores complicações.
 Seja de ordem física ou psicológica. 
Porém alguns preferem estimular o auto salvamento, essa questão é polêmica vale alguns minutos de reflexão do nosso dia.

Vídeo mostra um bebê tendo que "se virar" na piscina, para não se afogar, e está gerando revolta nas redes sociais.
 Porém, a mãe diz que esse aprendizado é necessário
Difícil não ficar angustiado ao assistir o vídeo em que um bebê de seis meses se esforça dentro de uma piscina para não se afogar. 
A mãe da garota, responsável por publicar a gravação na internet, tem sofrido duras críticas nas redes sociais por ter permitido e até mesmo provocado tal situação. O conteúdo viralizou na web e chamou a atenção pela capacidade da criança em boiar na água.

Alvo das críticas, a americana Keri Morisson afirmou ao telejornal americano Today que existem motivos suficientes para estimular a garota Josie a nadar. O primeiro filho, Jake, morreu afogado em 2013, com apenas dois anos de idade. "Gostaria de poder voltar no tempo e colocá-lo nessas aulas. Sinto que falhei como mãe e estou determinada a impedir que aconteça o mesmo com a minha filha", diz Keri em entrevista ao programa de TV.

A técnica utilizada para treinar Josie é conhecida como Infant Swimming Resource (recurso de natação infatil, em tradução livre) e tem como objetivo o estímulo ao auto salvamento do bebê. É importante ressaltar que a criança nunca fica sozinha na piscina, há sempre um adulto por perto.

Assista, abaixo, ao polêmico vídeo gravado por Keri Morisson:
 


Polêmica

Talvez você tenha se espantado pelo fato de um bebê já praticar a natação. 
Porém, o pediatra Carlos Eduardo Reis da Silva, presidente do Comitê de Esportes e Exercícios da Sociedade Mineira de Pediatria, afirma que após os seis meses a criança já pode iniciar as aulas de natação.
Ele enfatiza, no entanto, a importância da supervisão de um profissional habilitado. "Deve-se estar atento também para as condições da piscina e às condições prévias de saúde da criança", destaca o especialista.

A regra básica é jamais deixar o bebê sozinho na piscina ou fora do alcance de um adulto.
É fundamental essa proximidade para que ele possa socorrer a criança quando necessário. Carlos Eduardo Silva adverte que nunca se deve superestimar a capacidade do aluno. "Jamais confiar no fato de que a criança está fazendo aulas e não irá se afogar, pois, quedas podem ocorrer, com traumas de diversas ordem", alerta o médico.

Então... Refletiu?

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