A Federação Internacional de Natação (Fina) enviou comunicado às confederações nacionais para informar que está proibida a polêmica virada utilizada pelo norte-americano Ryan Lochte na prova de 200m medley do Mundial de Kazan (Rússia), em julho/ 2015.
Na ocasião, o astro ganhou a medalha de ouro, deixando Thiago Pereira com a prata. O resultado foi mantido.
Na última virada da prova, do nado peito para o crawl, Lochte utilizou a pernada submersa do nado borboleta.
Ele, que estava 0s09 atrás do brasileiro na batida dos 150 metros, venceu com 0s84 de folga sobre Thiago.
O movimento agora considerado ilegal ajudou o norte-americano a submergir já à frente do rival.
No entender da Fina, a pernada do borboleta é permitida no estilo livre, onde a única exigência é que o volte a nadar após no máximo 15 metros.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1Lnw_v-VUPs
Mas, no medley, é obrigatória a utilização do nado crawl e, consequentemente, das suas regras.
A partir de agora, a chamada "virada Lochte" está proibida, mas a decisão da Fina não impacta sobre os resultados passados.
O norte-americano segue tetracampeão consecutivo dos 200m medley.
É cedo para uma análise técnica apurada, mas é bem interessante a proposta de Ryan Lochte e sua nova virada de crawl.
Ele, junto com seu treinador Dave Marsh, concluíram que sua pernada submersa na posição de costas é bem mais eficiente e rápida na posição de decúbito dorsal do que na posição lateral ou ventral.
Por conta disso, a cada virada de crawl na sua prova dos 200 livre ele usa e abusa do nado submerso na posição de costas.
Antes que muita gente comece a copiar o Lochte, cabe um estudo científico e principalmente uma identificação de que tipo de nadador pode utilizar a técnica ou vale a pena tentar, afinal nem todos tem tal tipo de fundamento tão apurado.
Enquanto não se faz tal estudo, natação é resultado.
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