As bonitas e modernas instalações construídas para os Jogos de Pequim já dão a idéia do sucesso que promete ser a competição na povos.No entanto, uma série de protestos e brigas políticas tem provado que nem tudo serão flores . As constantes manifestações contra o governo chinês e as ameaças de boicote aos Jogos são tantas que até mesmo o roteiro do revezamento da tocha olímpica sofreu alterações.
Manifestante tibetano pede um boicote às Olimpíadas de Pequim
A cada quatro anos são disputados os Jogos Olímpicos, uma verdadeira confraternização mundial entre os povos. No entanto, nem sempre as edições de Olimpíada foram marcadas pelo espírito de Paz.
Jogos da paz ou da guerra? (Crédito: Fotomontagem de Luiz Claudio Dionysio)
Confira abaixo as interferências políticas que marcaram a história olímpica:
A comemoração do Centenário da Olimpíada deveria acontecer em Atenas, onde foi a realizada a primeira edição dos Jogos da Era Moderna, em 1896. No entanto, a pressão exercida pela Coca-Cola, antigo patrocinador do Comitê Olímpico Internacional (COI), foi decisiva para a escolha de Atlanta. Na inexpressiva cidade do estado americano da Geórgia fica a sede da companhia de refrigerantes.
Apesar do seu gigantismo, com a participação de mais de 10 mil atletas, a Olimpíada de Atlanta foi muito criticada. Houve graves problemas de organização, principalmente no transporte e na segurança, culminando com a explosão de uma bomba na madrugada do dia 27 de julho no Centennial Park. A presença de mais de 35 mil soldados foi insuficiente para impedir o atentado em que morreram duas pessoas e outras 111 ficaram feridas.
Barcelona-1992
A cidade catalã de Barcelona, na Espanha, anunciou ao COI sua intenção de sediar as Olimpíadas de 1992 com enorme antecedência, em 17 de junho de 1980. Questões separatistas.
O Barão de Coubertin, fundador do Comitê Olímpico Internacional (COI), já tinha prometido a Olimpíada a Barcelona em 1924. Mas em cima da hora escolheu Paris, capital da França, seu país natal. Em 1936, os espanhóis também estiveram perto de sediar a Olimpíada, mas a eclosão da Guerra Civil naquele ano exigiu o adiamento do sonho olímpico. Quando enfim ganharam o direito de realizar os Jogos, os espanhóis fizeram um bom trabalho. A remodelação sofrida por Barcelona foi considerada um exemplo para o mundo todo dos benefícios que uma Olimpíada pode trazer.
Entre os Jogos de Seul e Barcelona, o mundo passou por profundas transformações geopolíticas. O mais significativo deles foi a fragmentação da União Soviética em 15 repúblicas, em 1991. Os países bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia) voltaram a participar da Olimpíada e os demais países da ex-União Soviética formaram a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que desfilou sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). Porém, os vencedores das provas tiveram içadas as bandeiras de suas próprias repúblicas.
Além disso, a Alemanha - reunificada em 1989, após a queda do Muro de Berlim - competiu sob uma só bandeira, o que não acontecia desde 1956. A África do Sul, livre do regime segregacionista do apartheid, pôde retornar à Olimpíada. A Albânia, que estava ausente dos Jogos havia 30 anos, também retornou. A única nação impedida de participar pelo COI foi a Iugoslávia por causa da agressão militar da Sérvia contra Croácia e Bósnia, que tentavam se tornar independentes. Ainda assim, só os esportes coletivos foram atingidos pela proibição. Os demais esportistas puderam participar como "atletas olímpicos independentes".
Los Angeles-1984 (Russos deram o troco e não foram aos EUA em 84)
Se a intenção dos soviéticos em Moscou-1980 foi mostrar ao mundo a eficiência do modelo socialista, os americanos incorporaram bem o espírito do capitalismo em 1984। Pela primeira vez a Olimpíada foi totalmente financiada pela iniciativa privada, sem apoio governamental, e ainda deu lucro de US$ 150 milhões. Tudo foi colocado à venda: desde o percurso da tocha olímpica por 40 estados americanos até a piscina olímpica, construída pela rede de lanchonetes McDonald's.
A União Soviética e seus aliados socialistas acusaram os americanos de corromperem o espírito olímpico de amadorismo e não compareceram. Era na verdade uma represália ao boicote liderado pelos americanos em 1980. Ainda assim, conseguiu-se um recorde de países participantes: 140. A ausência dos soviéticos fez com que os Estados Unidos liderasse o quadro de medalhas com o triplo da Romênia, segunda colocada. Já a China retornou às competições após 32 anos de ausência.
Moscou-1980 (Nos Jogos do ursinho Misha, o maior boicote da história)
Os Jogos de 1980 foram marcados pelo maior boicote da história. Liderados pelos Estados Unidos, cerca de 60 países desistiram da disputa num suposto protesto pela invasão da União Soviética ao Afeganistão, um ano antes. Alguns países, como França e Inglaterra, não mandaram delegações, mas permitiram que seus atletas viajassem por conta própria. Como conseqüência, os Jogos de Moscou tiveram apenas 80 países participantes, o menor número desde Melbourne-1956. Em 1984, os soviéticos seguiram o exemplo e arrumaram um pretexto para boicotar a Olimpíada de Los Angeles.
Apesar do boicote, a Olimpíada de 1980 foi uma das mais emocionantes, sobretudo por causa das cerimônias de abertura e encerramento. Os gastos chegaram a US$ 9 bilhões. O ponto alto foi no encerramento, quando milhares de pessoas seguraram placas formando a imagem do ursinho Misha - o mascote da Olimpíada - chorando ao se despedir dos atletas.
Com o boicote, o nível técnico da Olimpíada ficou um pouco comprometido
Montreal-1976
Após a tragédia de Munique-1972, quando 18 pessoas (entre eles 11 atletas) morreram numa ação terrorista, os canadenses investiram pesado em segurança. Os Jogos foram protegidos por 16 mil soldados e nenhum incidente foi registrado. No entanto, os organizadores falharam na construção das instalações, que ficaram prontas às vésperas dos Jogos. Algumas sequer foram terminadas.
A Olimpíada de 1976 sofreu também com um megaboicote. Após a cerimônia de abertura, 22 países africanos, liderados pela Tanzânia, abandonaram os Jogos em protesto contra a participação da Nova Zelândia. A seleção de rúgbi daquele país havia excursionado pela África do Sul, que estava excluída do movimento olímpico devido ao apartheid (política de segregação racial).
Iraque, Líbano e Guiana também boicotaram a Olimpíada. Outro incidente aconteceu dias antes do início dos Jogos, quando o Canadá, que não reconhecia oficialmente Taiwan, proibiu a entrada dos atletas do país. Após pressões do Comitê Olímpico Internacional (COI), os canadenses autorizaram a entrada, mas os dirigentes de Taiwan se recusaram a participar.
Munique-1972 (Terrorismo envergonha mundo na volta dos Jogos à Alemanha)
As disputas políticas que ameaçaram tirar o brilho dos Jogos do México-68 mancharam de vez a Olimpíada quatro anos depois, em Munique. Uma organização terrorista palestina chamada "Setembro Negro" invadiu o alojamento da delegação de Israel na Vila Olímpica, matou dois atletas e fez nove reféns. Ao final de um dia de negociação, em que as competições foram suspensas, uma tentativa de resgate fracassada resultou na morte dos nove reféns, de dois policias alemães e dos cinco terroristas. O terrorismo que tanto preocupa os organizadores atualmente em Pequim, fazia sua estréia em Olimpíadas.
No total, o incidente paralisou os Jogos por 34 horas. Holanda e Noruega chegaram a abandonar a competição, mas voltaram atrás. Até o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, o alemão Willi Daume, pediu o cancelamento do evento, mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu seguir em frente.
Antes do início das competições, houve ameaça de boicote por parte de países da África, com o apoio da Iugoslávia e dos negros dos Estados Unidos, de ilhas do Caribe e do Paquistão. O motivo era a participação de uma delegação da Rodésia (onde hoje estão Zâmbia e Zimbábue), ex-colônia britânica que praticava o apartheid. O COI então retirou o convite à Rodésia.
Cidade do México -1968
No ano de 1968, o mundo fervilhava. A China vivia o início da Revolução Cultural. Na antiga Tchecoslováquia, tanques soviéticos esmagavam os protestos populares no que ficou conhecido como "Primavera de Praga". Na França, o governo enfrentava manifestos estudantis e nos Estados Unidos foram assassinados o presidente Robert Kennedy e o líder negro Martin Luther King. No Brasil, os protestos contra a Ditadura Militar eram duramente repreendidos, no que culminaria com a assinatura do Ato Institucional número 5, em dezembro.
Mesmo o México vivia problemas políticos. Pouco antes do início dos Jogos, 300 mil estudantes e professores entram em greve. Dez dias antes da cerimônia de abertura, tropas do governo abriram fogo contra manifestantes na Praça das Três Culturas, matando centenas de jovens.
O clima de revolta em todo o mundo se refletiu na cerimônia de premiação dos 200m rasos. Os americanos Tommie Smith e John Carlos, respectivamente ouro e prata na prova, ergueram o braço esquerdo com o punho fechado, reproduzindo a saudação dos movimentos de resistência negra. Os dois velocistas foram mandados de volta aos Estados Unidos, mas outros atletas negros continuaram fazendo protestos até o fim dos Jogos.
Pela primeira vez as duas Alemanhas competiram separadas, com os nomes de Alemanha Oriental (comunista) e Ocidental (capitalista). África do Sul e China não foram convidadas a participar.
Tóquio-1964
Os Estados Unidos ajudaram o Japão a realizar os Jogos de 1964, que custaram US$ 3 bilhões. Os japoneses agradeceram a ajuda, mas não se furtaram a lembrar do horror que os americanos haviam causado 19 anos antes, com a explosão da bomba atômica em Hiroshima. Durante a cerimônia de abertura, a pira olímpica foi acesa por um estudante que nasceu em Hiroshima, no dia da explosão: 6 de agosto de 1945. A realização da Olimpíada em Tóquio era um sonho antigo. A cidade já tinha sido eleita para realizar os Jogos de 1940, que foram adiados devido à Segunda Guerra Mundial.
Para mostrar ao mundo que estavam recuperados das seqüelas da guerra, os japoneses investiram pesado em tecnologia. Pela primeira vez, foram usados computadores no lugar dos cronômetros. A partir de Tóquio, os tempos param quando os nadadores tocam as paredes da piscina no final da prova. Uma mudança significativa, já que recordes passaram a ser quebrados em quase todas as competições.
A África do Sul, por causa de sua política de apartheid, e a China, pelo conflito com Taiwan, seguiram sem participar. O Comitê Olímpico Internacional também proibiu a participação da Indonésia, porque o país tinha proibido a participação de Israel e Taiwan nos Jogos Asiáticos de 1962, em Jacarta. A Coréia do Norte também se absteve de participar. Durante a cerimônia de abertura, o Iraque se recusou a desfilar ao lado de Israel. Foram os últimos Jogos em que as duas Alemanha apresentaram uma delegação única - fato que só voltou a ocorrer em Barcelona-92, após a queda do Muro de Berlim.
Graças ao satélite Telstar, lançado ao espaço pelos Estados Unidos em 1962, alguns países de fora do continente asiático puderam assistir aos Jogos ao vivo. Na Olimpíada de Roma-1960, apenas os europeus haviam visto os Jogos em tempo real.
Roma-1960
Novamente problemas diplomáticos, que já tinham complicado os Jogos de Melbourne, voltaram a se manifestar em Roma. A África do Sul participou pela última vez de uma Olimpíada antes de ser banida por causa da sua política de segregação racial, o Apartheid. Os sul-africanos só voltariam 32 anos depois, em Barcelona-92. A China, que abandonara o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1958, decidiu não participar enquanto Taiwan fosse reconhecida.
Melbourne-1956(Apesar da Guerra Fria e dos boicotes, os 'Jogos da Amizade')
A Guerra Fria estava no auge e os Estados Unidos viveram uma situação que não acontecia desde Londres-1908, quando os britânicos lideraram o quadro de medalhas: os americanos ficaram em segundo na colocação geral. O primeiro colocado foi, claro, a União Soviética, que conquistou cinco ouros a mais do que os rivais. No entanto, a disputa foi tão leal que o evento ficou conhecido como os "Jogos da Amizade".
Pela primeira vez a Olimpíada foi disputada no Hemisfério Sul, longe do eixo Europa-América do Norte. Buenos Aires foi candidata a sede olímpica, mas Melbourne a superou por um voto. A distância entre a Austrália e o Ocidente fez com que o número de atletas diminuísse. Como o governo australiano impôs uma quarentena de seis meses a todo cavalo procedente de outro país, as provas de hipismo acabaram sendo realizadas em Estocolmo.
Mais uma vez, a política interferiu na Olimpíada. Egito, Iraque e Líbano boicotaram os Jogos em protesto contra Israel, que levou apenas três atletas, já que o resto da equipe teve de reforçar o exército. Já no continente europeu, Holanda, Espanha e Suíça anunciaram que não disputariam o evento para protestar contra a invasão soviética à Hungria. A China foi outro país em boicotar os Jogos. O motivo era a presença da delegação de Taiwan, que os chineses consideravam uma província rebelde.
A tensão entre União Soviética e Hungria era tão grande, que numa partida de pólo aquático entre os dois países os atletas trocaram socos na piscina. A polícia teve trabalho para acalmar os quase quatro mil espectadores, que queriam agredir os soviéticos. No encerramento dos Jogos, 45 atletas da delegação húngara pediram asilo político.
Helsinque-1952
A União Soviética aceitou participar pela primeira vez dos Jogos, mas sua delegação e as dos outros países da "Cortina de Ferro" ficaram hospedadas numa Vila Olímpica à parte, no litoral do Mar Báltico. A entrada dos soviéticos fez com que os Estados Unidos tivessem pela primeira vez desde 1908 um rival à altura na disputa pelo quadro de medalhas. Esta disputa particular entre americanos e soviéticos duraria até a última Olimpíada do período da Guerra Fria, em Seul-1988.
Alemanha e Japão, que estavam ausentes dos Jogos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, foram readmitidos. A delegação alemã se apresentou unida, sem nenhuma distinção entre os lados ocidental e oriental, apesar de todos os atletas serem da Alemanha Ocidental, pois nesta época o Ocidente não reconhecia o lado Oriental como um estado legítimo. Esteve presente também a delegação do Sarre, uma região no sul da Alemanha independente desde o final da Guerra. Quatro anos depois, em seguida a um plebiscito, o Sarre voltaria a ser uma região alemã.
Londres-1948 (Olimpíada do Pós-Guerra)
Nem a destruição causada em Londres pela Segunda Guerra Mundial (1939-45) - que impossibilitou a realização das Olimpíadas por duas vezes -, impediu os ingleses de organizarem os Jogos em 1948. O Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta época também estava destroçado. O barão de Coubertin e o belga Henri Baillet-Latour, seu substituto, haviam morrido durante a guerra. Ainda assim, o presidente interino, o sueco Sigfrid Edstroem, levou os Jogos adiante, doze anos após a última edição, em Berlim-36.
Assim como os Jogos de 1920 aconteceram em Antuérpia, uma homenagem do Comitê Olímpico Internacional ao sofrimento do povo belga durante a Primeira Guerra Mundial, Londres teve a honra de organizá-los pela segunda vez em virtude do martírio que a cidade havia sofrido durante a guerra, especialmente com os bombardeios perpetrados pela força aérea nazista durante o período de 1940-41, que devastaram a capital inglesa.
Depois de seis anos de um conflito com milhões de vítimas e um custo financeiro impossível de se calcular, tanto a Europa quanto a Grã-Bretanha estavam arrasadas economicamente, o que tornou extremamente árdua a tarefa de organizar os Jogos. De qualquer modo, os organizadores conseguiram fazer um evento digno, restaurando o famoso Estádio de Wembley - hoje já demolido e refeito novamente - para servir como palco central dos Jogos Olímpicos.
Alguns atletas também morreram na guerra. Várias nações pediram a exclusão dos países perdedores no conflito, mas apenas a Alemanha não foi convidada. O Japão recusou o convite e a Itália decidiu mandar seus atletas. A União Soviética preferiu manter sua política de isolamento e ficou ausente dos Jogos, como já havia acontecido nas cinco edições anteriores.
Hegemonia ariana , supremacia Nazista
Berlim-1936 (Os Jogos de Hitler)
Os Jogos de Berlim foram os mais polêmicos da história. O ditador Adolf Hitler tentou usá-los como uma maneira de divulgar o nazismo para o mundo e provar a supremacia dos alemães. Em termos de resultados, a Alemanha não decepcionou seu "führer": liderou o quadro de medalhas e organizou uma das melhores Olimpíadas até então. No entanto, o herói de Berlim-1936 foi o negro americano Jesse Owens, que conquistou quatro medalhas de ouro e recebeu suas medalhas diante do bigode indignado de Hitler, que se retirou às pressas da cerimônia.
Olimpíadas de Berlim, 1936: um negro norte-americano prova ser melhor que os atletas arianos.
Preocupados com a ascensão do nazismo, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e os Estados Unidos tentaram desde 1933 tirar os Jogos de Berlim. Os americanos chegaram a propor uma Olimpíada alternativa em Barcelona, que quase foi aprovada.
Mobilizados pelo regime, os alemães aderiram em peso à Olimpíada: mais de três milhões de espectadores estiveram nas arquibancadas.
Amsterdã-1928
Uma década depois do fim da Primeira Guerra Mundial, mais de 3 mil atletas tomaram parte nas competições e países impedidos de disputar a Olimpíada por causa das suas posições no conflito retornaram, como Alemanha, Áustria, Hungria e Bulgária.
Antuérpia-1920
Uma das exigências dos belgas para abrigar os Jogos Olímpicos foi a exclusão dos países derrotados na Primeira Guerra: Alemanha, Áustria, Bulgária, Hungria e Turquia.
Saint Louis-1904
Thomas Hics cambaleia na linha de chega |
Apesar dos insistentes convites do então presidente americano Theodore Roosevelt, o Barão de Coubertin se recusou a comparecer às competições, revoltado que estava com mais uma organização deficiente.
Zulus africanos, que se tornaram os primeiros negros a participarem de uma Olimpíada da Era Moderna
Os jogos de Saint Louis ficariam depois com a fama de "os piores da história".
'Em casa', França vence Olimpíada-1900
Londres 1908 - Uma piscina de 100 x 21 metros com um deck de madeira
Estocolmo 1912 - A piscina fica demarcada por números nas raias mas sem raias separatórias e saída da borda mesmo
Paris 1924 - A primeira piscina de 50 metros x 18 agora com cordas separatórias
1928 - Nenhuma mudança para a saída e os blocos de 1928 Amsterdam
Berlim 1936 - Os primeiros blocos de partida são introduzidos mas nada para o nadador de costas agarrar
Londres 1948 - Mesmo com 12 anos de intervalo, os blocos continuam os mesmos
Helsinque 1952 - Duas asas são adicionadas facilitando o agarre do nadador de costas
Melbourne 1956 - As asas viram uma barra que fica na frente do bloco que agora tem números na frente e nos lados
Roma 1960 - Um bloco mais estilizado com material anti-derrapante em cima e os números só visualizam nos lados
Tóquio 1964 - Os primeiros blocos com inclinação e mais estilizados
Cidade do México 1968 - Pouca variação no bloco
Munique 1972 - O ângulo cai para 15 graus de inclinação e a introdução da grab start pelos americanos | Notinat | Montreal 1976 - A mudança está nos agarres que agora pela nova versão do bloco podem ser feitos na frente ou do lado | Notinat | Moscou 1980 - Sem novidades apenas novo design | Notinat | Los Angeles 1984 - Poucas mudanças no bloc | Barcelona 1992 - Evolução e melhora técnica | Seul 1988
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Tratamento aos aborígenas (nativos australianos).
Atenas destruição de monumentos
Questões Raciais
Um comentário:
Muito interessante a questão das piscinas e dos blocos.
Parabéns pela pesquisa.
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