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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NATAÇÃO APÓS A GESTAÇÃO

Quanto tempo após a gravidez é necessário para retomar suas atividades "esportivas " habituais?
A nadadora francesa Laure Manaudou estuda retornar às piscinas e treina com técnico de Cielo na universidade de Auburn.
Musa das piscinas, a francesa Laure Manaudou anunciou há cerca de um ano sua aposentadoria das competições oficiais.
A vontade de disputar novas provas, no entanto, parece ter reaparecido, e a nadadora de apenas 24 anos já iniciou até os treinos para retornar, usando os conselhos de Brett Hawke, técnico de Cesar Cielo.
Segundo o diretor técnico da federação francesa de natação, Christian Donzé, Manaudou tem mostrado melhoras para encontrar seu nível antigo. Ela se tornou mãe no mês de abril, fruto de seu relacionamento com o também nadador Fred Bousquet.
“Laure Manaudou vai bem. É preciso provar mais e mais, e ela começou a amadurecer. Ela avança semana a semana”, afirmou o técnico à DTN, na apresentação da nova equipe francesa, para a temporada 2010/2011.
Depois de parar em setembro de 2009, a francesa retornou e já enviou à Fina uma carta de intenções, mostrando a intenção de competir novamente. “Devemos dar tempo para sua preparação e fazer uma avaliação após três meses de trabalho, em dezembro", analisou Donzé.
Manaudou se juntou em outubro à equipe da universidade de Auburn, nos Estados Unidos, onde treinam Cesar Cielo e o marido Bousquet, sob o comando de Brett Hawke.
Segundo o regulamento da Fina, um atleta só pode voltar de aposentadoria nove meses após comunicar sua intenção. Donzé afirmou que Manaudou terá de se mostrar ainda mais veloz que no passado, devido à forte competição por vagas na seleção.

Laure Manaudou foi campeã olímpica em Atenas-2004, nos 400 m livre. Ela soma também três ouros em mundiais, mas ficou conhecida não só pelo talento na natação, mas pela beleza e pela ocasião em que fotos expondo seu corpo nu vazaram na internet.
Ter um filho é uma grande feito, e amamentá-lo também --ambos deixam sua marca no corpo da mãe.

Depois que o bebê nasce, os músculos abdominais ficam esticados, fica difícil perder peso e os peitos podem cair ou perder a firmeza.

 


Dados da Associação Americana de Cirurgiões Plásticos mostram que a procura por esses pacotes --que costumam incluir lipoaspiração, plástica no abdômen e levantada nos seios-- cresceu 11% de 2005 para 2006, cinco vezes mais do que os procedimentos de cirurgia plástica estética em geral no mesmo período.
É uma jogada de marketing violenta com a qual temos que ter cautela.

A maior parte das mulheres que engravida volta ao corpo de antes naturalmente.

As indicações de cirurgia têm que ser feitas com muito cuidado, os procedimentos devem ser feitos, no mínimo, seis meses após o parto.

É preciso esperar o corpo voltar ao normal e o peso e os hormônios se estabilizarem."
Após a Gestação:

  • Peso extra (nem sempre há um ganho tão significativo para a nadadora porém é inevitável devido as alterações corporais sofridas)
  • Pressão (Se em qualquer fase da vida as mulheres sofrem pressão para se manterem magras, não é no pós-parto que escapam da cobrança. )tempo e paciência.

  • Exercicíos (Para facilitar para a natureza, ele recomenda exercícios --em sua opinião, alguns podem ser feitos já no dia seguinte ao parto. "Não tem essa história de ficar dias e dias parada. É só ir devagar, fazer pequenos exercícios para os pés, o períneo, as coxas. Não estou falando de suar na academia, puxar ferro.
  • Para atividades intensas, é preciso esperar ao menos 40 dias." )

     
    Em um trabalho finalizado por Lacerda em 2006, em que acompanhou 480 mulheres no pós-parto, aquelas que amamentaram perderam peso mais rapidamente do que as demais. O estudo mostrou ainda fatores que dificultam a perda de peso depois da gravidez: entre eles, estão o peso ganho na gestação (quanto mais, pior), a idade (quanto mais velha a mulher, mais difícil).
  • fonte:


    psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora dos livros "Psicologia da Gravidez" e "Nós Estamos Grávidos" (ed. Saraiva).
    Elisa de Aquino Lacerda, professora de nutrição materno-infantil da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u344386.shtml

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