Fina decidiu que maiôs de natação terão que ser de outro material
Peças também precisarão cobrir área menor do corpo .
Alain Bernard quebrou o recorde mundial dos 100m livre usando o X-Glide, da ArenaPeças também precisarão cobrir área menor do corpo .
Um dia após anunciar o veto aos supermaiôs, a Federação Internacional de Natação (Fina) chegou a uma nova conclusão.
A partir de 2010, os trajes terão de ser feito de material têxtil e não mais de poliuretano. E eles também terão que cobrir uma área menor do corpo. No ano passado, 180 recordes mundiais foram quebrados com os modelos.
Mas nadadores considerados medíocres (sem querer ofender ninguém), continuaram com seus tempos altos, e cometeram erros incríveis (tocar a raia, errar virada e por aí vai).
Francês Frederick Bousquet com o maiô polêmico
Neste mundial (09) não é necessário maiores comentários.
Os maiôs espaciais usados pelos principais nadadores do mundo são feitos de poliuretano, material que repele a água, tornando mais fácil o deslocamento do nadador.
As novas orientações, porém, ainda devem de ser explicadas com certeza.Agora Pense: Será depois de todo esforço dos brasileiros como
Cesar Cielo, Fabíola Molina , Henrique Barbosa, Felipe França e muitos outros seus tempos foram obtidos só por causa do Maiô?
Seria muita ingenuidade achar que uma roupa mágica me tornaria muito mais rápido, a ponto de estar entre os 10 melhores do mundo , com certeza cientificamente ajuda, mas não é tudo isso.Cesar Cielo, Fabíola Molina , Henrique Barbosa, Felipe França e muitos outros seus tempos foram obtidos só por causa do Maiô?
Tivemos neste mundial uma "briguinha de Meninas", não sei se todos lembram:
Provocado por sérvio, Milorad Cavic, Phelps quebra o recorde mundial na "prova do centésimo".
Fenômeno americano vence os 100m borboleta, conquista seu quarto ouro em Roma e faz propaganda pelo fim dos supermaiôs.
Engasgado, Milorad Cavic tentou vencer antes mesmo de entrar na piscina. Queria escrever mais um capítulo de uma história que começou no ano passado, com a derrota por um centésimo na final dos 100m borboleta dos Jogos de Pequim. No roteiro dos sonhos, a vingança do sérvio seria neste sábado, no Mundial.
Chegou ao Foro Itálico com uma bandeira do Roma sob os braços. A ideia era contar com a torcida e provocar aquele que estava na raia cinco, bem a seu lado: Michael Phelps.
Mas, depois de 49s82, os aplausos eram todos para o "vizinho".
Vitória. Em dobro. O fenômeno americano chegou 13 centésimos à frente do adversário: levou o ouro - o quarto - e derrubou o recorde mundial, que pertencia justamente a Cavic - 50s01, na véspera.
Phelps creditou sua derrota anterior para Cavic ao maiô do nadador.
Depois de ser batido pelo alemão Paul Bierdermann na final dos 200m livre, Phelps venceu os 200m borboleta com recorde mundial. Também foi campeão em dois revezamentos, no 4x100m livre e no 4x200m livre.
Phelps largou mal e virou em quarto. Cavic liderava com sobras. Parecia que iria levar a melhor no tira-teima. Mas o americano tirou forças para buscar uma incrível reação.(Coisa de Americano)
Afinal, Phelps é Phelps.
Michael Phelps vence e mostra seu 'maiô velho' speedo
Phelps não se conteve. Esbravejou, tirou a touca, socou a água. Mostrava sem parar o maiô. Na véspera, Cavic tinha dito que não queria saber das reclamações contra os trajes e que estava cansado de escutar que o mau desempenho de Phelps era culpa de seu maiô.
Phelps (à esquerda) e Cavic na chegada dos 100m borboleta: 13 centésimos de diferença
O americano usa o modelo LZR, considerado mais lento que o Jaked e o Arena. O sérvio chegou a dizer que poderia comprar um modelo novo para o rival. Mas foi justamente a "roupa velha" que ganhou um acessório dourado.
- O esporte voltará a ser dos homens. Agora, é só o maiô - disse Phelps, referindo-se ao fato de que, a partir do dia 1º de janeiro, os trajes de poliuterano serão proibidos.
Gostaria de lembrar que os fabricantes fizeram uma vasta distribuição de maiôs a todos nadadores, em uma tentativa de deixar a coisa mais "justa", Phelps pode ser um fênomeno nas piscinas, mais já provou que toda vez que sua boca está em evidência fora dela vem prejuízo pela frente.
Na minha humilde opinião não é apenas o maiô que evoluiu, mas tudo!
Desde do método de treinamento até a forma profissional que a grande maioria de nadadores encaram as provas.
Quando Speedo (patrocinador da equipe americana) era o maiô mais rápido estava tudo bem, as outras marcas evoluiram, pesquisando, testando.
Não justo tirar o mérito de todos, do técnico ao atleta passando pelos pais.
Acredito que seja uma questão meramente financeira de quem manda na natação.
Não creio que esteja encerrada a discusão, tudo caminha para uma "pizza" meio a meio deixando todos felizes e principalmente de bolsos cheios.
Provocado por sérvio, Milorad Cavic, Phelps quebra o recorde mundial na "prova do centésimo".
Fenômeno americano vence os 100m borboleta, conquista seu quarto ouro em Roma e faz propaganda pelo fim dos supermaiôs.
Engasgado, Milorad Cavic tentou vencer antes mesmo de entrar na piscina. Queria escrever mais um capítulo de uma história que começou no ano passado, com a derrota por um centésimo na final dos 100m borboleta dos Jogos de Pequim. No roteiro dos sonhos, a vingança do sérvio seria neste sábado, no Mundial.
Chegou ao Foro Itálico com uma bandeira do Roma sob os braços. A ideia era contar com a torcida e provocar aquele que estava na raia cinco, bem a seu lado: Michael Phelps.
Mas, depois de 49s82, os aplausos eram todos para o "vizinho".
Vitória. Em dobro. O fenômeno americano chegou 13 centésimos à frente do adversário: levou o ouro - o quarto - e derrubou o recorde mundial, que pertencia justamente a Cavic - 50s01, na véspera.
Phelps creditou sua derrota anterior para Cavic ao maiô do nadador.
Depois de ser batido pelo alemão Paul Bierdermann na final dos 200m livre, Phelps venceu os 200m borboleta com recorde mundial. Também foi campeão em dois revezamentos, no 4x100m livre e no 4x200m livre.
Phelps largou mal e virou em quarto. Cavic liderava com sobras. Parecia que iria levar a melhor no tira-teima. Mas o americano tirou forças para buscar uma incrível reação.(Coisa de Americano)
Afinal, Phelps é Phelps.
Michael Phelps vence e mostra seu 'maiô velho' speedo
Phelps não se conteve. Esbravejou, tirou a touca, socou a água. Mostrava sem parar o maiô. Na véspera, Cavic tinha dito que não queria saber das reclamações contra os trajes e que estava cansado de escutar que o mau desempenho de Phelps era culpa de seu maiô.
Phelps (à esquerda) e Cavic na chegada dos 100m borboleta: 13 centésimos de diferença
O americano usa o modelo LZR, considerado mais lento que o Jaked e o Arena. O sérvio chegou a dizer que poderia comprar um modelo novo para o rival. Mas foi justamente a "roupa velha" que ganhou um acessório dourado.
- O esporte voltará a ser dos homens. Agora, é só o maiô - disse Phelps, referindo-se ao fato de que, a partir do dia 1º de janeiro, os trajes de poliuterano serão proibidos.
Gostaria de lembrar que os fabricantes fizeram uma vasta distribuição de maiôs a todos nadadores, em uma tentativa de deixar a coisa mais "justa", Phelps pode ser um fênomeno nas piscinas, mais já provou que toda vez que sua boca está em evidência fora dela vem prejuízo pela frente.
Na minha humilde opinião não é apenas o maiô que evoluiu, mas tudo!
Desde do método de treinamento até a forma profissional que a grande maioria de nadadores encaram as provas.
Quando Speedo (patrocinador da equipe americana) era o maiô mais rápido estava tudo bem, as outras marcas evoluiram, pesquisando, testando.
Não justo tirar o mérito de todos, do técnico ao atleta passando pelos pais.
Acredito que seja uma questão meramente financeira de quem manda na natação.
Não creio que esteja encerrada a discusão, tudo caminha para uma "pizza" meio a meio deixando todos felizes e principalmente de bolsos cheios.
2 comentários:
Obrigado pelo post, ficou super claro agora para mim a real situação dos maios x nadadores.
Concordo com você que não é só o maio que garante a medalha, tem as técnicas, o treinador, o esforço do nadador e etc, contudo acho que deviam definir um único padrão de maio para todos e é claro num preço que todos pudesse ter acesso.
E claro que equipamento não é tudo.Se fosse,bastaria um super-tênis para os atletas correrem ou saltarem feito o superhomem.Também é óbvio que não dá pra competir sem auxílio nenhum,ou então teríamos que voltar as Olimpíadas da Grécia antiga aonde os atletas competiam nus ou semi-nus.Mas é verdade que o Super Maiô foi idealizado para melhorar o desempenho do nadador o que pode causar uma desigualdade em quem não tem.Seria algo como o motor de Fórmula 1.O mais correto seria que todos voltassem a usar sunga.
Postar um comentário