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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

NADO DE PEITO - O TERROR DO JOELHO

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A pernada de peito não tem grandes mistérios, porém é sempre vista como vilã quando o assunto é lesões articulares no joelho.
Nado de peito
Na verdade quando executado corretamente respeitando todos os princípios físicos, não oferece prejuízo algum.

Um pouco de história

Antes de 1960, a pernada de peito era ensinada como uma ação de cunha. Os nadadores estendiam suas pernas num V invertido e, em seguida, tentavam esguichar uma cunha de água para trás, ao juntarem firmemente as pernas. Coulsilman (1968) apresentou a pernada em cunha , a qual ao comprimir as pernas porvocava maior deslocamento. Na época, o treinador James Coulsilman e o nadador Chet Jastremski, praticante do nado de peito, revolucionaram a pernada deste nado com uma ação das pernas num estilo de chicotadas estreitas.

Pernada fases:

  • cunha
  • chicotada
  • hélice



Propulsão de Pernas



  • Recuperação: aproximação dos pés até os glúteos.

    Movimentação diagonal das pernas (semelhante a uma hélice) na qual os pés palmateiam para fora, para baixo, para dentro e para trás.
  • Sola dos pés são propulsivas deslocando água pra trás.


Varredura para fora: movimento circular para fora e para trás

até o agarre, havendo flexão da coxa estando os

pés flexionados e voltados para fora.

Fase não propulsiva e de baixa velocidade.


Varredura para dentro: movimento para baixo, para trás e para dentro até que estejam completamente estendidas e unidas.

Fase propulsiva (durante a fase descendente) e de velocidade alta.



Sustentação e deslize


No fim do seu trajeto interior, os pés deixam de exercer pressão na água com a face plantar, uma vez que os músculos responsáveis pela sua flexão se descontraem. Os pés retomam assim, uma posição de flexão plantar, mais propícia em fases não propulsivas, prosseguindo o seu trajecto para dentro e para cima, até as pernas estarem completamente juntas e alinhadas com o tronco.

Este curto momento de deslize permite uma boa sincronização entre os ciclos de braços e de pernas, decorrendo nesta fase a totalidade do trajeto propulsivo dos membros superiores.A imagem “http://img.olhares.com/data/big/158/1583324.jpg” contém erros e não pode ser exibida.


Erros comuns na Pernada :

  • Propulsão-
  1. Orientação incorreta dos pés no início do trajeto para fora (que deverão estar em dorsiflexão e eversão) impede uma ação propulsiva eficiente.
  2. Virar os pés para trás demasiado cedo (flexão plantar, pés apontados para trás). Perde-se o efeito propulsivo do final da pernada.

  • Recuperação-

  1. Flexão exagerada da coxa sobre o tronco (resistência frontal).
  2. Executar a recuperação das pernas durante o trajecto propulsivo da braçada (braços ainda na ALI) "trava" o deslocamento do corpo no momento em que a ação dos braços está a ser mais eficaz. É uma falta grave no que diz respeito à sincronização global da técnica.
  3. Recuperar com os joelhos demasiado afastados e virados para fora - compromete a eficácia possível das ações propulsivas subsequentes.


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Dicas para Melhorar a Pernada

1) RELAXAR AS PERNAS - pernada rápida e potente com um movimento "fácil e relaxado".

2) POTÊNCIA VEM DA BACIA - a potência verdadeira da pernada vem da bacia. Um bom trabalho de pernada começa na bacia, e é transferido para toda a acção da pernada. A ordem é bacia, perna, joelho, tornozelo e pé.

3) RITMO - ritmo é um elemento fundamental em todos os movimentos eficientes. Pernada forte + pernada longa até conseguir controlar o movimento.
4) PERNADA LONGA - o movimento de maior amplitude consegue criar mais potência e eficiência do que os movimentos mais curtos.

5) FLEXIBILIDADE - a flexibilidade ajuda e facilita uma melhor posição de nado com menor ou quase nenhum esforço.

6) FORÇA - uma boa pernada resulta da combinação de três coisas: pernadas longas (técnica), pernadas relaxadas (flexibilidade) e finalmente pernadas fortes (trabalho de força).

7) TREINO DE PERNADA FORTE - não usar o treino de pernas para relaxar ou conversar com os colegas de equipa. Tentar fazer algumas séries com objetivos determinados e programados.

8) TRABALHO DE PERNAs SUBAQUÁTICO - aproveitar as viragens para tirar proveito do trabalho subaquático.

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

E o vencedor é... Cesar Cielo!!!

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Editoria de Arte/Montagem

César Cielo garantiu sua primeira medalha olímpica nos 100m livre.

Confira a classificação final dos 100m livre.

1) Alain Bernard (FRA) 47s21
2) Eamon Sullivan (AUS) 47s32
3) Jason Lezak (EUA) 47s67
3) César Cielo (BRA) 47s67
5) Pieter van den Hoogenband (HOL) 47s75
6) Lyndon Ferns (AFS) 48s04
7) Matt Targett (AUS) 48s20
8) Stefan Nystrand (SUE) 48s33

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Brasileiro ainda disputou os 50m e conquistou Ouro.A imagem “http://cache.daylife.com/imageserve/08lGgMofkz2md/610x.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Observe o detalhe da saída dos 50 m.
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rítmo de braçadas forte e ausência de respiração.
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e a vitória!

Final dos 50 m livre:

1. Cesar Cielo Filho (BRA) 21.30
2. Amaury Leveaux (FRA) 21.45
3. Alain Bernard (FRA) 21.49
4. Ashley Callus (AUS) 21.62
5. Ben Wildman-Tobriner (EUA) 21.64
6. Eamon Sullivan (AUS) 21.65
7. Roland Schoeman (RAS) 21.67
8. Stefan Nystrand (SUE) 21.72

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e chorou...

Satiro Sodré/CBDA

O saldo de Pequim: bronze e ouro inédito para a natação.

E que ninguém se engane ao supor que foi apenas sorte, todos nós que trabalhamos no meio aquático temos absoluta certeza que essas medalhas são fruto de muito trabalho árduo e abnegação, não obtemos mais medalhas como sempre, por falta de estrutura e incentivos reais.
Temos o material humano, o talento, a garra e a criatividade.
Deixo para vocês a pergunta: Falta mais alguma coisa?

domingo, 17 de agosto de 2008

Mark Spitz 1972 X Michael Phelps 2008






















SPITZ X PHELPS




Depois de fazer história conquistando oito medalhas de ouro na natação nos Jogos Olímpicos de Pequim, superando seu compatriota Mark Spitz, que conseguiu sete em 1972, em Munique, o americano Michael Phelps revelou que já pensa em novos desafios na carreira.




Chegada polêmica mas deu Phelps.
O Fenômeno afirmou que tem em mente participar de outras provas já pensando na próxima Olimpíada, em Londres, no ano de 2012.
- Eu gostaria de tentar algumas provas novas, provas que não tentei ainda, que não fiz aqui, para depois ver o que acontece.


Bob (Bowman, seu treinador) disse que quer testar coisas que não fizemos antes.




Testar novos métodos.

















Serão quatro anos divertidos - disse Phelps.
O nadador aproveitou para cobrar da imprensa uma maior divulgação da natação, que segundo ele, só tem a devida atenção durante as disputas de Jogos Olímpicos.
- Nunca temos férias, as únicas férias que temos vêm depois dos Jogos. Quero que as pessoas se envolvam no esporte e sejam conscientes do que estamos fazendo - explicou.




















Nadador Mark Spitz com suas sete medalhas de ouro conquistadas 1972 Olimpíadas de Munique





Mark Spitz 1972 X Michael Phelps 2008

Se houvesse uma disputa entre Phelps e Spitz quem venceria?

1972

4x100 Livre , 200 livres com novo Recorde Mundial (1’52”78), venceu por um corpo de vantagem com novo Recorde Mundial de 54”27Depois dos 4x200 livre, que trouxe outro Ouro e Recorde Mundial para os Americanos, cinco ouros em cinco provas. 4x100 Livre e também os 100 Livres.
100 livres, passando os primeiros 50 muito forte, ele foi o primeiro na virada com 24”56. devido a ter passado forte, Spitz continuou na frente para ganhar de Heidenreich por meio braçada, marcando 51”22, abaixando o Recorde Mundial em 25 centésimos. A prova final era os 4x100 Livres.


Para Spitz, como integrante do time Americano, esta poderia ser a ultima prova para uma Olimpíada perfeita e um feito ate hoje inigualável de sete medalhas de ouro. Em 04 de Setembro de 1972, Spitz, na Munich Schwimhalle (nome da piscina), venceu sua sétima medalha de ouro, sendo em todas com Recorde Mundial .







2008

Depois de um início ruim na prova dos 100m borboleta de natação, Michael Phelps se recuperou de forma espetacular nos últimos 50m e conquistou sua sétima medalha nos Jogos Olímpicos de Pequim.

Com isso, o americano igualou a marca de seu compatriota Mark Spitz, na Olimpíada de Munique, em 1972.

Além da vitória, o fenômeno ainda quebrou o recorde olímpico, com a marca de 50s58.
Phelps já é o maior medalhista de ouro da história das Olimpíadas, com 13.
Phelps já conquistou 8 medalhas de ouro cumprindo seus objetivos propostos.


Tecnologia

Os trajes -Spitz


























Sunga de algodão, iniciando tecnologia da lycra e tecidos mistos.












Sem touca ou óculos.
Corpo sem depilação.

O famoso bigode da época.

O Nado

Não é necessário comentar, observe o atrito e o arrasto nas fotos .





































Trajes -Phelps




Maiôs que cobrem maior parte do corpo, com tecnologia desenvolvida pela NASA.



Em Pequim Phelps utilizou apenas o mais simples, seria vaidade depois das polêmicas?










O Nado -



Tecnologia e técnicas acentuando o deslize.
















Introdução da ondulação no início dos nados. (streamline)
















Corpo extremamente depilado , musculatura definida demonstrando trabalho paralelo específico de musculação e outras atividades.








Além de diferenças com a baliza, menos ondulação na água, sensores de toque na chegada e muitas outras inovações.
Deixo para vocês a chance de pensar sobre quem venceria, o homem ou a máquina?
































































quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pequim -Os jogos que entraram para história da natação

Para muitos brasileiros pode parecer que Pequim foi mais uma olimpíada inexpressiva para natação nacional, mas não é bem assim.
Classificamos um número ótimo de nadadores, com indíces que não deve nada a qualquer outro país.
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Káio Márcio 200m borboleta.

Com o tempo de 52s05, o nadador brasileiro Kaio Márcio chegou em quinto lugar na última série das eliminatórias dos 100m borboleta. Favorito a prova, o fenômeno Michael Phelps ficou em segundo, marcando 50s87. O vencedor foi o sérvio Milorad Cavic, que derrubou o recorde olímpico de Phelps com a marca de 50s76.

Kaio está nas semifinais dos 200m borboleta, assim como Phelps

Kaio está nas semifinais dos 200m borboleta, assim como Phelps (Crédito: Reuters)

Agência/EFE

Phelps abre vantagem e termina em primeiro lugar na série e na classificação geral dos 200m borboleta


O niteroiense Gabriel Mangabeira disputou a prova em uma série anterior a de Kaio, e ficou com o quinto melhor tempo, 52s28. A marca, no entanto, não o habilita a ir a frente na prova.

Com a classificação para as semifinais do 100m borboleta, Kaio nada na madrugada de sexta-feira para sábado(Brasília), e luta pela classificação na prova que é sua especialidade.

1. Milarod Cavic Sérvia 50.76 (Recorde Olímpico)
2. Michael Phelps EUA 50.87
3. Andrii Serdinov Ucrânia 51.10
4. Jason Dunford Quênia 51.14
5. Peter Mankoc Eslovênia 51.24
6. Andrew Lauterstein Austrália 51.37
7. Takuro Fujii Japão 51.50
8. Albert subirats Altes Venezuela 51.71
9. Corney Swanepoel Nova Zelândia 51.78
10. Sergii Breus Ucrânia 51.82
11. Frederick Bousquet França 51.83
12. Feng Shi China 51.87
13. Ian Crocker EUA 51.95
14. Ryan Pini Papua Nova Guiné 52.00
15. Lyndor Ferns África do Sul 52.04
16. Kaio Márcio Brasil 52.05


Salvo os fênomenos como Phelps e avanços tecnológicos incríveis que sem dúvida desequilibraram nosso mundo aquático nos últimos anos.
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As expectativas se confirmam quanto aos americanos e australianos, porém como bons brasileiros há sempre um suspense no ar, derepente pode acontecer algo diferente.

Nadador brasileiro conquistou medalha de bronze nos 100m livre

Cielo ganhou elogios do ex-nadador Gustavo Borges A imagem “http://www.estadao.com.br/fotos/Cielo_jonne.jpg” contém erros e não pode ser exibida.

Cielo ganhou elogios do ex-nadador Gustavo Borges (Crédito: EFE)


Cesar Cielo já conseguiu um bronze, que em tempo de Phelps e Alan Bernard é com certeza um ouro para qualquer nadador.
Tiago Pereira chegou em segundo na semifinal que disputou

Tiago Pereira chegou em segundo na semifinal que disputou

O brasileiro Tiago Pereira terá mais uma chance de brigar por uma medalha nos Jogos Olímpicos de Pequim. O brasileiro chegou em segundo lugar na segunda semifinal dos 200m medley nesta quinta-feira. O grande problema é que o vencedor da primeira semifinal foi o fenômeno Michael Phelps.

O melhor tempo entre os finalistas foi o do americano Ryan Lochte, que venceu a prova disputada com Tiago com a marca de 1min57s69. O brasileiro foi o terceiro melhor, com 1min58s06. O segundo foi Phelps, com 1min57s70.

Confira todos os classificados com seus respectivos tempos:

Ryan Lochte (Estados Unidos): 1min57s69
Michael Phelps (Estados Unidos): 1min57s70
Thiago Pereira (Brasil) :1min58s06
Laszlo Cseh (Hungria): 1min58s19
Ken Takakuwa (Japão): 1min58s49
James Goddard (Inglaterra): 1min58s63
Liam Tancock (Inglaterra): 1min59s42
Keith Beavers (Canadá): 1min59s43

A dona da casa, China continua firme na sua tentativa de conquistar mais que 119 medalhas.

A torcida chinesa teve dois motivos para comemorar nesta quarta-feira na final dos 200m borboleta feminino de natação na Olimpíada. As nadadoras da casa, Zige Liu e Liuyang Jiao levaram as medalhas de ouro e prata, respectivamente.
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Liu Zige Zige Liu e Liuyang Jiao

A primeira fez a marca de 2min4s18. A segunda terminou em 2min4s72.
O bronze foi para a australiana Jessicah Schipper, com o tempo de 2min6s26
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O japonês Kosuke Kitajima levou o ouro na prova dos 200m peito nos Jogos Olímpicos de Pequim. Na prova realizada nesta quarta-feira (quinta em Pequim), o nadador ainda quebrou o recorde olímpico com a marca de 2min7s64.
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Em segundo lugar ficou o australiano Brenton Rickard, com a marca de 2min8s88.
O bronze foi para o francês Hugues Duboscq, que terminou a prova em 2min8s94.

A equipe australiana feminina de natação ficou nesta quinta-feira com o ouro no revezamento 4x200 metros nado livre dos Jogos Olímpicos de Pequim, com 7min44s31, novo recorde mundial.

Australianas quebraram o recorde mundial do 4 x 200 livre

Australianas quebraram o recorde mundial do 4 x 200 livre (Crédito: Reuters)


As australianas responsáveis pela vitória foram Stéphanie Rice (1min56s60), Bronte Barratt (1min56s58), Kylie Palmer (1min55s22) e Linda Mackenzie (1min55s91).

A prata ficou com a China, que completou o percurso em 7min45s93, e o bronze foi para os Estados Unidos, com 7min46s33.