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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Michael Phelps no Brasil

O maior medalhista olímpico da história, o ex-nadador Michael Phelps, foi ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, para promover a prática da natação entre crianças e jovens que vivem na região. Levado à Vila Olímpica do bairro por um patrocinador, Phelps acabou tomando um “chá de cadeira” de 40 minutos para cumprir seu compromisso no Brasil.

Phelps chegou à Vila Olímpica às 10h05, pouco depois do horário marcado para suas atividades no local. No entanto, ficou escondido em uma van até 10h45 à espera de representantes do governo estadual e da prefeitura que o acompanhariam no evento.
Eram esperadas a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Ausentes, eles foram representados pelo secretário municipal de Esporte, Romário Galvão, e a secretária estadual de Esporte, Márcia Lins – esta última, só apareceu quase uma hora depois do programado.

De acordo com a organização do evento na Vila Olímpica, foi justamente o atraso de Márcia Lins que atrapalhou a programação de Phelps. A assessoria de imprensa da companhia Visa, que convidou Phelps para uma visita ao Brasil, não informou o motivo do atraso.


Os problemas, no entanto, não tiraram a paciência do dono de 22 medalhas olímpicas.
Assim que todos os membros do governo chegaram, Phelps saiu da van chamando a atenção dos que o aguardavam.

Phelps cumprimentou nadadores do local e entrou na piscina com eles. Deu até uma aula de cerca de 30 minutos para os jovens do Alemão e os ensinou algumas técnicas da natação.



Logo depois, Phelps concedeu uma entrevista coletiva na Vila Olímpica. Nela, ele ressaltou que qualquer criança do Alemão - ou de qualquer lugar do mundo - pode alcançar seus objetivos. Apesar de elas treinarem em uma piscina que não atende medidas olímpicas, Phelps afirmou que talentos da natação também podem ser descobertos no Alemão.
Quando comecei, nadava em uma piscina de quatro raias, com 25 crianças. Tinha que ir desviando deles para poder ir mais rápido”, contou ele. “Tudo é possível desde que se queira.”

Mesmo com dificuldades para se comunicar com as crianças, Phelps disse que pôde compreendê-lo usando gestos e expressões faciais. Por fim, disse que foi uma honra para ele incentivar os jovens nadadores brasileiros.






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