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terça-feira, 7 de abril de 2020

Além do Mar... E Você tem medo de quê?

Medo de mar



Você gosta e pratica natação, mas nunca fez uma travessia em águas abertas porque tem medo de nadar no mar? 
Não se preocupe, afinal, até a medalhista olímpica Poliana Okimoto tinha medo de cair encarar o mar e seus animais marinhos.
Mas saiba que a natação no mar não é esse bicho de sete cabeças e com treinamento adequado você vai perder essa fobia. 
Segue conselhos Por isso, o novo episódio da  indicados para quem está disposto a perder o medo de nadar no mar. 
O vídeo abaixo da SWIM CHANNEL TV apresenta conselhos do técnico Almir Marchettie 
Dicas: Almir Marchetti
Roteiro: Patrick Winkler e Guilherme Freitas
Produção, Edição e Finalização: Thiago Tognozzi e Klaus Bernhoeft

E AGORA ANDRÉ?

Sete vezes medalhista de ouro dos Jogos Paraolímpicos e mais rápido de todos os tempos na natação paraolímpica, o brasileiro André Brasil, referência mundial da natação paraolímpica, foi tornado inelegível para o paradesporto nesta quarta-feira (24) por uma comissão do Comitê Paraolímíco Internacional (IPC).  
Isso significa que André não pode mais competir no esporte paraolímpico, depois de ganhar 14 medalhas nos Jogos, 32 em Mundiais e 21 em ParaPans. 
Aos 34 anos, ele é recordista mundial de quatro provas: 50m, 100m e 200m livre e 50m costas. 
Não só na sua antiga classe, a S10, mas entre todos os atletas com deficiência física. "Indignação, revolta, tristeza… uma história apagada.....
somos tratados como números de pontos na classificação e não como seres humanos. Isso é o que chamamos de esporte paralímpico?", postou o nadador, no Twitter.... 
Em nota, o Comitê Paraolímpico Brasileiro disse que compartilha com André o "sentimento de frustração". "Não acreditamos que os 14 anos de conquistas de Andre Brasil no movimento paralímpico foram uma mentira. Entendemos que o nosso campeão foi submetido a uma grande injustiça e o apoiaremos dentro dos limites legais a fim de restabelecer a igualdade e a justiça, que consideramos os principais pilares do esporte", diz a entidade.... 
Em setembro do ano passado, o Olhar Olímpico mostrou que o IPC, sob o comando do presidente brasileiro Andrew Parsons, havia apresentado novos e polêmicos novos critérios de classificação funcional para a natação. Entre os prejudicados, naquele momento, estava outro grande nome do esporte brasileiro, Daniel Dias. Dono de cinco recordes mundiais na classe S5, ele perdeu quatro desses recordes em questão de semanas, depois que dois nadadores italianos e um ucraniano passaram por reclassificação e foram "rebaixados" de classe.... 
esta tarde, em São Paulo, um dia antes da abertura da etapa brasileira da World Series, principal circuito mundial de atletismo e natação paraolímpica. Aos dois meses de idade, Andre Brasil foi diagnosticado com poliomielite depois de reação à vacina. A doença deixou como sequela uma deficiência na perna esquerda. Nesta quarta, a banca entendeu que o grau dessa deficiência lhe dá vantagem competitiva contra outros atletas da classe S10. Como essa é a que inclui os nadadores com menor grau de deficiência física, o rebaixamento significa que André Brasil deixa de estar apto a participar do esporte paraolímpico.... 
André surgiu como um fenômeno em Pequim-2008. 
Aos 24 anos, ganhou quatro medalhas de ouro e uma prata. Agora, aos 34, tem um total de 14 medalhas paraolímpicas, sendo sete de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Ele compete com regularidade em competições da natação convencional, mas sua deficiência o impede de ter nível competitivo. 
Seu recorde mundial nos 100m livre (50s87), por exemplo, o faria ser o 20º colocado entre 24 inscritos nos 100m livre no Troféu Maria Lenk, campeonato nacional brasileiro, que terminou no domingo.  
Nos 50m, com 23s16, seu recorde, teria sido 18º – ele disputou a competição em observação e foi o mais lento entre todos os 51 nadadores que caíram na piscina.

André Brasil

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

FINA Champions Swim Series, a nova competição da natação


A Federação Internacional de Natação (FINA) anunciou a criação de uma nova competição, a FINA Champions Swim Series, que irá distribuir 3,4 milhões de euros em prêmios. 

No esforço constante de inovar e trazer novas oportunidades para as estrelas aquáticas, a FINA  anunciou o lançamento desta nova competição, em que a prova em si e a promoção das estrelas serão dois " conceitos-chave", segundo  o presidente da federação, o uruguaio Julio.

A FINA anunciou o lançamento desta competição depois de ter sido processada pela múltipla campeã olímpica, a húngara Katinka Hosszu,

 assim como por outros nadadores, por alegadamente "bloquear" iniciativas como a Liga Internacional de Natação e por tratar os nadadores como "marionetes".

O evento consistirá numa prova de três etapas, a decorrerem entre Março e Maio, que incluirá os campeões olímpicos e mundiais, além de recordistas mundiais e nadadores de primeira linha.

Outros esportes como o atletismo e a vela tem iniciativas parecidas, oque parece uma revolução frente a outras modalidades mais desenvolvidas são apenas os primeiros passos... ou braçadas.
É pagar para ver...

Brasil é ouro nos 4x200m livres , no Mundial de piscina curta de Hangzhou 2018, na China

Essa foi para fechar 2018 com chave de ouro! 
Na final dos 4x200m livre, o  time brasileiro surpreendeu os favoritos Rússia, China e Estados Unidos e conquistou a medalha de ouro do Mundial de piscina curta (25m) de Hangzhou, na China, com direito a recorde mundial. 
O time formado por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Leonardo Santos e Breno Correia liderou de ponta a ponta e bateu na frente com o tempo de 6m46s81 - mais de dois segundos abaixo do antigo recorde (6m49s04).

A prova foi uma das mais fortes em quatro dias de disputas na China. Além do ouro do Brasil, os outros dois times no pódio também nadaram abaixo do recorde mundial anterior. A Rússia levou a prata (6m46s84) e a China, que contou com o astro multicampeão olímpico Sun Yang, ficou com o bronze (6m47s53).
Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Leonardo Santos e Breno
Boas águas para 2019... Será??

fonte :Sodré / SSPress / CBDA
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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos - Budapeste 2017

O Mantra repetido pela organização, "segurança", parece ter funcionado.
O Campeonato Mundial de esportes aquáticos, que reúne mais de 2000 atletas em Budapeste, na Hungria e  mais de 1000 pessoas fazem a segurança.
A competição teve início  dia 14 de julho e se estende até dia 30, quando serão encerradas as provas de natação. 
A segurança da TEK (Agência contra o terrorismo da Hungria) está equipada com armas, cães e até tanques de guerra, espalhados pelas cinco sedes da competição. Segundo a organização existe a prevenção total contra algum tipo de atentado, apesar do país não ser um alvo comum dos terroristas. Em proporção e prevenção é o mundial com maior aparato de segurança.
Na água
O Brasil em Budapeste
Bruno Fratus conquistou  a medalha de prata nos 50 metros livre no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste. 
O brasileiro só não foi melhor do que o norte-americano Caeleb Remem Dressel, um dos fenômenos da competição disputada na Hungria, na prova mais veloz da natação. Cesar Cielo terminou na oitava e última colocação.
Para chegar ao vice-campeonato mundial, Fratus precisou cravar o melhor tempo de sua carreira na distância: 21s27. Dressel, o campeão, marcou 21s15, ainda distante do recorde mundial (20s91), registrado por Cielo no fim de 2009. Na final, o recordista bateu apenas em oitavo, com 21s83. Ele acabou fazendo tempo pior do que na semifinal, quando marcou 21s77.

O Mundial de Natação de Kazan, na Rússia, em 2015. Na ocasião, o paulista Nicholas Santos, aos 35 anos, era um atleta com duas participações olímpicas e estava em seu quinto evento de piscina longa. Suas conquistas anteriores até então aconteceram em disputas menos chamativas, como o Mundial de Piscina Curta, o Pan e a Universíade. Parecia que o nadador de Ribeirão Preto encerraria sua carreira sem deixar sua marca nos grandes palcos.
 Nicholas  Santos nadou aquela prova dos 50 metros borboleta em 23 segundos e 9 centésimos, conquistou a prata e, de quebra, tornou-se o nadador mais velho da história a conquistar uma medalha em Mundiais
Nicholas Santos
Nicholas Santos (a dir.) cumprimenta o inglês Benjamin Proud, vencedor da prova de 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste (Al Bello/Getty Images)
Infelizmente, essa prova não é olímpica – somente os 50 metros nado livre entram no programa dos Jogos – e o ribeirão-pretano não se classificou para a Rio-2016 nos 100 metros borboleta. A ausência no evento do ano passado quase ocasionou a aposentadoria de Nicholas, que foi convencido a ficar pelo presidente de seu clube, a Unisanta.
Nicholas Santos é prata nos 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria - 24/07/2017
Nicholas Santos é prata nos 50m borboleta no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria (Al Bello/Getty Images)


Nicholas Santos provocou a admiração de todos os atletas e técnicos na competição ao conquistar a prata nos 50m borboleta aos 37 anos. O atleta mais velho a subir no pódio da maior competição da FINA.
Em Budapeste, na Hungria, Nicholas Santos repetiu a prata na prova que o consagrou dois anos antes e revelou que tem um objetivo alto antes de parar: quebrar o recorde mundial dos 50 metros borboleta (22 segundos e 43 centésimos), que pertence ao espanhol Rafael Muñoz. A marca foi conquistada em 2009, na época dos supertrajes – maiôs especiais que ajudavam os atletas a nadar mais rápido por repelir a água e comprimir os músculos.

João Gomes Júnior conquistou  a medalha de prata na prova dos 50m peito ,  marcou 26s52 e, além do recorde do continente americano, fez a quarta melhor marca na prova em todos os tempos.
As três primeiras foram do britânico medalhista de ouro Adam Peaty, com 25s99, e que superou o recorde mundial nas eliminatórias (26s10) e nas semifinais (25s95). O bronze foi para o sul-africano Cameron Van der Burgh (26s60) e o quarto colocado, Felipe Lima (26s78).


O revezamento brasileiro 4 x 100m livres conquistou a medalha de prata no Mundial de natação de Budapeste neste domingo (23) ficando atrás apenas nos Estados Unidos (3min10s06). A equipe formada por César Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos fez o tempo de 3min10s34. 

Apenas Gabriel Santos, que abriu o revezamento, não conseguiu bater os norte-americanos ao cair na água fazendo o tempo de 48s30 com 1 segundo de diferença para os rivais.  Os tempos dos outros brasileiros foram: Marcelo Chierighini  46s85, Cesar Cielo 48s01, Bruno Fratus 47s18. Chierighini teve a melhor parcial da prova. 
A medalha encerra um jejum de 17 longos anos no revezamento da natação brasileira e coroa uma geração. Afinal, se Gustavo Borges e cia ganharam o bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e no Mundial de Roma, em 1994.


RX da Campanha brasileira no Mundial de Budapeste 2017

O Brasil encerrou sua participação no Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sua segunda melhor campanha em número total de medalhas. 
Foram oito pódios no total — 2 ouros, 4 prata e 2 bronzes — somando maratonas aquáticas e natação. Antes, Barcelona 2013 tem o maior número de medalhas (10) e Xangai 2011, o maior número de pódios dourados, com quatro vitórias .

Além das oito medalhas, o Brasil termina o Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sete finais e sete semifinais. 

A Mulher Brasileira em Budapeste 2017

Nas maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha brilhou sagrando-se a primeira brasileira tricampeã mundial.Venceu em 2011, 2015 e 2017.  

A nadadora conquistou o ouro  com o tempo de 5h21m58s na prova de 25k.
Ana Marcela também conquistou duas medalhas de bronze nos 5km e 10km.

Etiene Medeiros mais uma vez foi pioneira sendo a primeira brasileira campeã de natação em um Mundial dos cinco esportes da Federação Internacional.  
Etiene Venceu a final dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos que está sendo realizado em Budapeste, com a marca de 27s14.
A brasileira, assim, superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, medalhista de prata e que era a sua principal rival na disputa pelo ouro na final, além de ter registrado um novo recorde sul-americano dos 50m costas. Completando o  pódio a bielo-russa Aliaksandra Herasimeia, que cravou 27s23 para garantir a terceira posição.

Nas semifinais, quando foi a mais rápida, com a marca de 27s18, quebrou o recorde sul-americano. Na final, melhorou a sua própria marca por 0s04, o que foi determinante para a conquista da medalha de ouro.





Medalhas

Ouro - 50m costas - Etiene Medeiros (Recorde das Américas)

Prata — 4x100m livre — Gabriel Santos, Marcelo Chierighini, Cesar Cielo e Buno Fratus (Recorde Sul-Americano)

Prata — 50m borboleta — Nicholas Santos

Prata — 50m peito — João Gomes Junior (Recorde das Américas)

Prata — 50m livre — Bruno Fratus


Finais

1º — 50m costas — Etiene Medeiros

4º — 50m Peito - Felipe Lima

5º — 100m livre — Marcelo Chierighini - 48s11

5º — 4x100m medley — Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini6º — 50m borboleta — Henrique Martins

7º — 100m costas — Guilherme Guido

7º — 400m medley — Brandonn Almeida


Semifinais

10º — 200m medley — Joanna Maranhão (Recorde Sul-Americano)

10º — 100m peito — Felipe Lima

11º -— 100m peito — João Gomes Júnior

11º — 200m costas — Leonardo de Deus

12º — 50m costas — Guilherme Guido

14º — 100m livre - Gabriel Santos

14º — 200m borboleta — Leonardo de Deus

Na Hungria, o país termina na 4ª colocação nas maratonas aquáticas, no 9º lugar na natação e em 10º no quadro geral de medalhas. 
Entre as 176 nações que participaram em Budapeste, 29 países que subiram ao pódio, apenas cinco eram das Américas: Estados Unidos (1º); Brasil (10º), o Canadá (13º), Equador (22º) e México (20º).

Me atrevo a sonhar... Imaginem se não houvesse corrupção e desvio verbas... Com certeza o primeiro lugar seria nosso!